AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:

A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva esta localizada na Rua Alfredo de Sousa Terceiro, nº 742, esquina com a Rua David Vieira da Silva, no Bairro Tibiquari, na cidade de Boa Viagem, no Município de Boa Viagem, no Estado do Ceará.

Essa unidade escolar pertence ao Governo do Município, respondendo as orientações e normas da Secretaria da Educação e da 12ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – a CREDE 12, que está sediada no Município de Quixadá.

A BASE LEGAL DE SUA CRIAÇÃO:

A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva surgiu legalmente por decreto no dia 4 de março de 1976 sendo uma escola de 1º grau, algum tempo depois, em 2009, essa escola passou a ser profissionalizante e em 2015 foi extinta, tendo a sua nomenclatura nesse tempo sido modificada para Escola Estadual de Educação Profissional Venceslau Vieira Batista.
A sua denominação foi alterada por meio da lei estadual nº 15.619, do dia 2 de junho de 2014, decisão que foi publicada dias depois na 1ª página do Diário Oficial do Estado, edição do dia 2 de julho de 2014.
Nessa época o seu número no INEP – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, era 23096209.
Mais tarde, por volta de 2017, na gestão da Prefeita Aline Cavalcante Vieira, diante da necessidade de espaço para acomodação dos alunos, parte de sua área passou a servir como anexo da Escola de Ensino Fundamental Pe. Antônio Correia de Sá.
No dia 27 de junho de 2023, na gestão do Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, por meio da lei nº 1.529, essa unidade de ensino retomou a sua denominação e personalidade jurídica.

AS MODALIDADES DE ENSINO:

Em nosso país a educação básica compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, tendo uma duração ideal de dezoito anos, período da vida escolar em que se toma posse dos conhecimentos mínimos necessários para uma cidadania completa, servindo também para se definir sobre o futuro profissional e área do conhecimento que se quer seguir.
Na Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva existe a oferta do seguinte curso:

1. Ensino Fundamental.

OS SÍMBOLOS DA ESCOLA:

A palavra símbolo designa um tipo de signo em que o significante representa algo abstrato, por força de convenção ou semelhança, sendo um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionado de modo a que o receptor, uma pessoa ou grupo específico de pessoas consigam fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação.
A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva possuía três símbolos que a identificavam, eram eles:

1º. A BANDEIRA:

2º. O BRASÃO:

3°. O HINO:

O hino da Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva foi composto em uma parceria entre a Profª. Maria Rosary Pereira, o Prof. Cícero Pinto do Nascimento e o Maestro João Leonardo de Sousa Leonel.

A HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO:

A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva já passou por diversas transformações físicas e administrativas em sua história, que pode ser dividida em sete fases bem distintas, sendo elas:

• 1ª Fase – UMA ESCOLA DE 1º GRAU REGULAR:

A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva foi solenemente inaugurada no dia 25 de março de 1976, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, oportunidade em que contou com a presença de diversas autoridades, entre elas a do governador do Estado do Ceará, o Coronel José Adauto Bezerra de Menezes.

“A Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva, situada na Rua Alfredo de Sousa Terceiro, nº 742, no Bairro Tibiquari… Recebeu o nome do paraibano, David Vieira da Silva, que foi agropecuarista, comerciante, vereador e vice-prefeito, que, gentilmente, doou o terreno para a construção dessa valiosa obra.” (NASCIMENTO, 2002: p. 125)

Nessa época, para funcionar como uma simples unidade de ensino de 1º grau, essa escola foi construída seguindo os padrões de engenharia do que havia de mais moderno em nosso Estado em uma área de 7.256,30 m².

“As suas atividades iniciaram-se com a seguinte estrutura: Cinco salas especiais: diretoria, secretaria, professores, biblioteca e supervisão; quatro salas de aula; quatro banheiros; uma cantina; um bebedouro; uma quadra de esportes; doze professores; seiscentos e noventa alunos e onze funcionários.”  (NASCIMENTO, 2002: p. 125)

Mesmo com esse forte atrativo, nesse tempo, os pais achavam a escola longe, pois o Bairro Tibiquari era um local ermo, bastante afastado do Bairro Centro da cidade, sem contar que era um local inabitado e considerado por alguns como perigoso por conta de sua proximidade com o Rio Boa Viagem.
Um importante detalhe, que vale a pena ser mencionado, era a sua alcunha na boca de nossa população, sendo popularmente conhecido como o “Grupo Novo”, que a distinguia da Escola de Ensino Fundamental Pe. Antônio Correia de Sá, o “Grupo Velho”, e da antiga Escola Presidente John Fitzgerald Kennedy, atual Escola de Ensino Fundamental Osmar de Oliveira Fontes.
Nessa primeira fase a escola dispunha das seguintes modalidades de ensino: seriação, da 1ª à 4ª série, e educação destinada para jovens e adultos através de um projeto supletivo denominado de “Logus II”.
Por volta de 1978, segundo informações fornecidas pelo Prof. Cícero Pinto do Nascimento, essa escola passou a receber significativas alterações físicas, pedagógicas e administrativas.

• 2ª Fase – UMA ESCOLA DE 1º GRAU COM SISTEMA DE TV:

Nessa época, no governo do Coronel Virgílio de Morais Fernandes Távora, essa escola passou a contar com algo inovador para época, o ensino pelo televisor com emissão em frequência VHF:

“A finalidade inicial [da TVC] era difundir teleaulas de primeiro e segundo graus no Estado do Ceará. Em 1973 a emissora exibiu a primeira teleaula para mais de quatro mil alunos das escolas públicas do Estado.” (S.N.T.)

Pensando nisso, enfrentando grande dificuldade para formação docente, o Governo do Estado investiu consideráveis recursos na tecnologia para dar acesso e uma melhor qualidade de educação aos cearenses.
Já nesse tempo, década de 1980, dentro da possível clientela que seria privilegiada em estudar nessa unidade de ensino, havia uma “camuflada seleção” de seu corpo discente, onde as primeiras vagas eram ocupadas pelos filhos de pessoas de melhor condição financeira da cidade, as demais eram negociadas como “favor político”.

Por conta de sua clientela financeiramente diferenciada, anualmente, era tradição a nossa população comentar admirada nas ruas o montante arrecadado pela escola com a escolha de sua rainha, o detalhe era que o critério utilizado no certame era a soma financeira reunida pela família da candidata e não a sua beleza.
Nessa mesma época o Núcleo Gestor da escola era indicado pelo Governo do Estado, que geralmente era o da preferência do Governo Municipal, um costume que só veio a ser modificado nos primeiros anos da década de 1990, na administração do Governador Tasso Ribeiro Jereissati, quando foi permitido que a escolha dos diretores escolares fosse feita pela indicação dos professores da instituição e algum tempo depois por eleição direta.
Nessa fase de sua história a disputa pelas vagas para estudar nessa escola ainda eram concorridíssimas, até que, nos primeiros anos do século XXI, depois dos baixos investimentos do Governo do Estado na TVC, o conceito dessa unidade de ensino começou a entrar em acentuado declínio, apesar das inúmeras tentativas de manutenção de seu conceito pelo seu corpo docente:

“Implantação e estruturação da Associação de Pais e Comunitário – APC e do Conselho Escolar; elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP; início da estruturação física do Laboratório Escolar de Informática – LEI; ampliação do acervo da biblioteca escolar; restauração da calçada da escola e construção da área coberta.” (NASCIMENTO, 2002: 126)

Nos primeiros meses de 2000, novamente na gestão do Governador Tasso Ribeiro Jereissati, aconteceu outra inovação, a escolha dos diretores passou a ser de forma democrática pelos segmentos da escola: alunos, pais, funcionários e professores, fase em que registramos as seguintes melhorias físicas:

“Pintura do prédio da escola; aquisição de bancos de jardim; reformas na instalação elétrica e hidráulica; aquisição de bebedouros, carteiras escolares; construção de colunas para segurança dos muros, dois banheiros; jornal da escola; implantação do centro de multimeios; duas linhas telefônicas; cobertura de uma área, assinatura do jornal Diário do Nordeste e das revistas: Família Cristã, Isto É, Nova Escola e Diálogo, assim como elaboração de um projeto para implantar o Laboratório Escolar de Informática.” (NASCIMENTO, 2002: 127)

Ainda nessa época a Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva passou a ser uma escola comum as demais da rede pública e a sua situação física era a seguinte:

“Trinta e três professores, mil trezentos e dezessete alunos; trinta e dois funcionários; quatorze salas de aula; uma de direção; uma de multimeios; uma de professores; uma biblioteca; uma secretaria; uma cantina; uma despensa; um depósito para merenda; seis banheiros; uma cozinha; uma quadra de esportes e três almoxarifados… doze microcomputadores; seis impressoras; cinco videocassetes; quatorze televisores, um retroprojetor; uma antena parabólica; três aparelhos de som e nove ventiladores.” (NASCIMENTO, 2002: 127)

Nesse período essa unidade de ensino passou a contar também com a modalidade de curso que ficou conhecida pelo nome de “Tempo de Avançar”, modalidade presencial que era denominada de EJA – a Educação para Jovens e Adultos, destinada ao interesse de quem queria concluir o Ensino Fundamental.
Pouco tempo antes disso, nos primeiros meses de 1999, o patrimônio territorial dessa unidade de ensino foi diminuída depois da construção do CVT- o Centro Vocacional Tecnológico César Cals de Oliveira Filho.

• 3ª Fase – ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR:

Chegando a terceira fase de sua história, considerada a menor delas, a Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva sofria com a falta de identidade, pois o Governo do Estado, aos poucos, passava a responsabilidade pela modalidade de Ensino Fundamental para o Município.

Nesse momento, passando da primeira metade da primeira década do século XXI, o Governo do Estado estudava meios de dar um novo impulso na educação do Estado, foi quando o Governador Dr. Cid Ferreira Gomes passou a investir na construção de escolas técnicas profissionalizantes.

“A fim de estimular a educação profissional, criar mais oportunidades de emprego para os jovens cearenses e solucionar a falta de mão-de-obra qualificada no mercado local, o Governo do Estado está apostando na construção de escolas profissionalizantes. Atualmente, existem 51 escolas profissionalizantes, cada uma com capacidade para 540 alunos. Além dessas, estão em construção outras 51 escolas. As instituições de ensino funcionam em período integral, ofertando o conteúdo curricular do ensino médio e conhecimentos voltados para o mercado de trabalho.” (FERNANDES ALENCAR, 2014: p.7)

Nessa mesma época, para os moradores do Município de Boa Viagem, receber uma escola técnica era uma grande conquista, tendo em vista a possibilidade do jovem boa-viagense já sair da escola com uma qualificação profissional definida, algo que já acontecia anteriormente na Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, que durante muitos anos ofereceu os cursos de magistério, contabilidade e científico.

“Nos primeiros meses de 2009, na gestão do Governador Cid Ferreira Gomes, a Escola de Ensino Médio Dom Terceiro deixou de ser a única escola pública estadual a ofertar essa modalidade de ensino no Município de Boa Viagem. Nesse ano a antiga Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva teve a sua estrutura física adaptada para receber cursos técnicos, passando a ofertar cursos profissionalizantes e a se comportar como concorrente pelos melhores alunos que saiam da rede municipal e das escolas da rede privada. Diante do novo quadro político educacional percebemos claramente que o Governo do Estado tem segregado algumas de suas escolas, e nitidamente tem deixado as escolas de ensino regular não profissionalizante em segundo plano, sem ter o critério de selecionar a sua clientela.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/escola-de-ensino-medio-dom-terceiro/. Acesso no dia 26 de março de 2023)

Depois de trinta e três anos de sua fundação a Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva partiu para a quarta fase de sua história, momento em que a sua estrutura física estava bastante danificada e carecia de urgentes reformas.

• 4ª Fase – DE ESCOLA DE ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE ATÉ A MUDANÇA DE SUA IDENTIDADE:

A quarta fase da história acadêmica e física da Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva, que provavelmente tenha sido a mais radical, teve inicio no dia 16 de março de 2009, quando ela foi adaptada para servir como escola de ensino profissionalizante e os seus alunos de ensino fundamental foram “espalhados” pelas demais escolas do Município.
Pouco tempo antes disso a escola organizou uma seleção de seu futuro corpo discente e o antigo prédio passou por muitas reformas e adaptações para receber os cursos de enfermagem, informática e comércio.

“No dia 16 de março de 2009 a Escola Estadual de Educação Profissional David Vieira da Silva iniciou as suas atividades. Uma escola aonde já vinha servindo a comunidade boa-viagense, desde  1975, atuando no ensino fundamental; passava agora a ofertar o ensino médio integrado ao curso técnico. Iniciava naquele dia três turmas, sendo uma de enfermagem, uma na área da informática e outra em finanças. Foi um inicio de muitas dificuldades, pois não possuía instalações adequadas para ofertar um curso médio integral, apesar da conclusão naquele momento de uma breve reforma. Naquele dia a comunidade boa-viagense esteve presente prestigiando o evento, como também algumas autoridades; a subsecretária executiva da SEDUC, Cristiane Holanda; o prefeito municipal, Dr. Fernando Assef; a coordenadora da CREDE 12, Profª. Joyce Costa.” (ALVES, 2012: Disponível em davidvieiradvs.blogspot.com.br. Acesso em 16 de janeiro de 2015)

Por fim, em 2013, o Governo do Estado sinalizou com o desejo de construir uma nova sede nos padrões aconselhados pelo MEC – o Ministério da Educação, investimento de grande proporção que há anos não acontecia no Município de Boa Viagem por parte do Governo do Estado.
Depois de uma grande expectativa pela entrega do novo prédio, finalmente a escola mudou de endereço e foi solenemente inaugurada no dia 2 de setembro de 2014, no período da gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, oportunidade em que contou com a ilustre presença do Governador Dr. Cid Ferreira Gomes, informação que foi amplamente divulgada pelo jornalista Valdenir Venâncio Rodrigues através do site www.boaviagemnotícias.com.br:

“Na manhã desta terça-feira, dia 2 de setembro, às 11h, o Governador Cid Ferreira Gomes foi recepcionado pelo Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef… e lideranças políticas do Município de Boa Viagem e região, além de uma multidão que agradeceu ao gestor estadual pela importante obra. O governador destacou os investimentos que tem feito na educação do Estado do Ceará ao longo dos últimos sete anos e que todos merecem ter uma educação de qualidade. Abordou o tema educação como uma obrigação de todos os gestores. O Prefeito Dr. Fernando Assef ressaltou o empenho do governador afirmando que uma grande porta se abriu para o presente e para o futuro dos jovens boa-viagenses e que a obra representa um marco histórico na educação de nosso Município.”

Nessa ocasião havia uma forte expectativa nos presentes ao ato de inauguração pelo discurso do Governador Dr. Cid Ferreira Gomes, que anunciaria a possível alteração do nome do patrono da escola, David Vieira da Silva, fato que não aconteceu por conta de desajustes políticos locais, quando o prefeito decidiu seguir o candidato Marcos César Cals de Oliveira no pleito que se aproximava no dia 5 de outubro.
Alguns meses antes disso, Francisco Osmar Diógenes Baquit, que era deputado estadual, havia apresentado um projeto de lei na Assembleia Legislativa em que essa escola recebeu o nome de Venceslau Vieira Batista, avô do prefeito do Município de Boa Viagem, fato que extinguiu a sua antiga nomenclatura.

Depois da mudança de endereço da escola profissionalizante o antigo prédio foi dividido em quatro partes, passando a executar várias finalidades: a primeira foi entregue à Secretaria da Segurança Pública do Estado para abrigar o Quartel da 4ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Ceará, que ficou com o setor administrativo, banheiros, auditório e algumas salas de aula, tendo acesso também pela Rua Antônio de Assis Uchôa; a segunda parte, formada por duas salas e o pátio, para a Guarda Civil Municipal; a terceira parte, que é a quadra poliesportiva, foi entregue aos cuidados da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro.

“No ano seguinte, depois da extinção da Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva e da construção de seu novo edifício, que recebeu o nome de Escola Estadual de Educação Profissional Venceslau Vieira Batista, a Quadra Poliesportiva da EEF David Vieira passou ao seu domínio. Nessa mesma época, por conta dessa quadra poliesportiva, abriu-se uma consulta se essa escola queria mudar de endereço, proposta que foi analisada e depois descartada pelo seu Núcleo Gestor.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/escola-de-ensino-medio-dom-terceiro/. Acesso no dia 26 de março de 2023)

Já a última parte passou ao domínio da Secretaria da Educação de Boa Viagem, que inicialmente, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, instalou o NAPE – o Núcleo de Acompanhamento Pedagógico para atendimento das crianças com necessidades especiais.

• 5ª Fase – A SEDE DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO:

Nos primeiros meses de 2017, já na gestão da Prefeita Aline Cavalcante Vieira, necessitando de um local com melhor conforto, nessa estrutura foi instalada o corpo administrativo da Secretaria da Educação, onde passou pouco tempo, sendo depois transferida para o primeiro pavimento sob o Banco do Brasil, momento em que voltou a servir como unidade escolar anexo à Escola de Ensino Fundamental Pe. Antônio Correia de Sá.

• 6ª Fase – DE ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR SENDO ANEXO DE OUTRA UNIDADE DE ENSINO:

Em sua sexta fase, em 2018, devido ao grande número de alunos em busca de escolas, a sua estrutura física, no período com apenas 6 salas de aula, foi readaptada para atender a sua primeira finalidade.
Nesse tempo, por conta da fragmentação de seu espaço, a sua capacidade foi diminuída, problema que precisou ser sanado, especialmente no que se refere ao espaço de lazer.

• 7ª Fase – A REGULAMENTAÇÃO DE SUA DENOMINAÇÃO E A RETOMANDA DE SUA PERSONALIDADE JURÍDICA:

Passando alguns anos funcionando como anexo, devido a sua grande importância, logo cresceu o desejo de retomar o nome de seu primeiro patrono e a sua personalidade jurídica.
Nessa época, no dia 15 de junho de 2022, de forma inesperada, o corpo de funcionários e alunos dessa unidade de ensino foi surpreendido pelo trágico falecimento da diretora da escola sede, a Profª. Maria Aldenice de Freitas Silva, que faleceu vítima de dengue hemorrágica.

“Foi sepultada nesta quinta-feira, (16/6), no Cemitério Parque da Saudade, no Centro de Boa Viagem, o corpo da ex-diretora do EPCASA, Profª Maria Aldenice de Freitas Silva, 54 anos, vítima de suposta dengue hemorrágica. Aldenice foi velada por horas no prédio da escola no qual foi diretora por longos anos, e recebeu a despedida de inúmeros familiares, colegas de profissão da educação, amigos, alunos e ex-alunos, todos emocionados e lamentando a perca repentina da servidora. Após passar mal em sua residência, Aldenice deu entrada no hospital municipal por volta das 13h30min desta quarta-feira, (15/6), apresentando problemas de saúde, algo de forma repentina, ela foi preparada para intubação por volta das 15h e transferida para uma Unidade de Suporte Avançado, em Canindé. Aldenice estava com suspeita de dengue hemorrágica, algo que apenas o laudo oficial poderá determinar, visto que os exames iniciais apresentaram negativo. Ela faleceu em leito de UTI na cidade de Canindé. A Prefeitura de Boa Viagem publicou um decreto com Luto Oficial de 3 dias pelo falecimento da servidora.” (SERTNEWS, 2022: Disponível em https://www.facebook.com/portalsertnews. Acesso no dia 16 de junho de 2022)

Em seu velório, praticamente na tampa de seu caixão, o vereador que atua como coordenador na escola sede utilizou de todos os meios para chantagear o Gabinete do Prefeito para indicar uma diretora de sua grei política no intuito de fortalecer a sua base eleitoral para o pleito de 2024, algo que foi rechaçado com muito jogo de cintura pelo gestor municipal.
Nessa mesma época, outra jogada articulada pelo mesmo vereador no intuito de conseguir os votos da família da diretora falecida foi tentar colocar o seu nome como patrono dessa unidade de ensino.
Essa proposta foi discutida na Câmara Municipal de Vereadores, porém caiu frente aos seguintes argumentos:

1. A permanência do nome de seu patrono é justificada por ter sido figura política muito querida e importante do Município, além de ter sido o doador do terreno onde foi construída essa unidade de ensino;
2. Caso ocorresse a mudança da nomenclatura, deveria ser utilizado o nome da Profª. Adalcina Vieira de Freitas – a Dona Morena, que era esposa do patrono e durante anos serviu como professora da rede pública municipal;
3. Existe uma ligação afetiva e histórica dessa unidade de ensino com os seus alunos desde a sua fundação, que nunca ficaram felizes com a sua mudança de patrono;
4. É inadmissível e injusto que a denominação de um equipamento público, independente de sua importância, sirva aos interesses pessoais e políticos de uma pessoa.

No processo de restituição de sua autonomia administrativa destacou-se o nome do Prof. José Carlos Menezes Farias Júnior, que nessa época conseguiu construir toda documentação necessária para esse feito.

AS EQUIPES DE GESTÃO:

A escolha do diretor da Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva passou por várias formas, a primeira delas foi indicação; depois passou a ser eleição, que seguia algumas etapas, sendo elas: prova escrita, curso de fundamentação, avaliação comportamental e entrevista, voltando depois a ser indicação quando foi municipalizada:

• 1976 – 1978

Profª. Maria Anfrísio Cavalcante (Diretora Geral);
Profª. Antônia Moreira Vieira (Vice-Diretora);
Profª. Francisca Áurea de Almeida Vieira (Vice-Diretora);
Maria Gonçalves de Sousa (Secretária).

• 1979 – 1989

Profª. Antônia Moreira Vieira (Diretora Geral);
Profª. Maria das Graças Evangelista Abreu (Vice-Diretora)¹;
Profª. Maria Matias de Oliveira Cavalcante (Vice-Diretora);
Profª. Maria de Fátima Vieira (Supervisora);
Maria Gonçalves de Sousa (Secretária).

• 1990 – 1991

Profª. Euriza Martins Leal Verçosa Pereira (Diretora Geral);
Profª. Maria Liduína Camurça (Vice-Diretora);
Profª. Maria Matias de Oliveira Cavalcante (Vice-Diretora);
Profª. Maria Moreira de Melo (Supervisora);
Maria Zuíla Ribeiro do Nascimento (Secretária).

• 1992 – 1993

Profª. Maria Célia Barbosa Costa (Diretora Geral);
Profª. Maria Matias de Oliveira Cavalcante (Vice-Diretora);
Profª. Maria Moreira de Melo (Vice-Diretora);
Maria Zuíla Ribeiro do Nascimento (Secretária).

• 1994 – 1998

Profª. Teonha Celma Costa Cidrão (Diretora Geral)²;
Profª. Maria Gonçalves de Sousa (Vice-Diretora);
Profª. Maria Moreira de Melo (Vice-Diretora);
Maria Zuíla Ribeiro do Nascimento (Secretária).

• 1999 – 2000

Profª. Maria Gonçalves de Sousa (Diretora Geral);
Profª. Luiza da Silva de Sousa (Coordenadora Administrativa Financeira)
Profª. Erivar Soares Pereira (Coordenadora Pedagógica);
Joselina de Melo Oliveira (Secretária).

• 2000 – 2001

Profª. Euriza Martins Leal Verçosa Pereira (Diretora Geral);
Profª. Eliézio Gomes Facundo (Coordenador Administrativo Financeiro);
Profª. Erivar Soares Pereira (Coordenadora Pedagógica);
Francisca Antônia de Sousa Pereira (Secretária).

• 2002 – 2004

Profª. Teonha Celma Costa Cidrão (Diretora Geral);
Prof. Eliézio Gomes Facundo (Coordenador Administrativo Financeiro);
Profª. Erivar Soares Pereira (Coordenadora Pedagógica);
Francisca Antônia de Sousa Pereira (Secretária).

• 2005 – 2008

Profª. Teonha Celma Costa Cidrão (Diretora Geral);
Prof. Marcos Welington Campos Maciel (Coordenador Administrativo Financeiro);
Profª. Erivar Soares Pereira (Coordenadora Pedagógica);
Francisca Antônia de Sousa Pereira (Secretária).

• 2009 – 2013

Prof. Ivanildo Alves de Oliveira (Diretor Geral);
Profª. Luzia Helena Carvalho Aragão (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Edna Maria Lessa (Coordenadora Financeira)³;
Lúcia de Fátima Martins Leal (Secretária).

• 2017 – 2020

Profª. Ivoniza Clarinda dos Santos (Diretora Geral);
Profª. Mazda Kelly Pedroza de Lima (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Maria Elizabete Marques de Sousa Benevenuto (Especialista em Planejamento);
Maria Célia Alves de Sousa (Secretária).

• 2021 – 2024

Prof. José Carlos Menezes Farias Júnior (Diretor Geral)⁴;
Profª. Mazda Kelly Pedroza de Lima (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Maria Elizabete Marques de Sousa Benevenuto (Especialista em Planejamento);
Prof. Renato Carneiro de Aragão (Especialista em Gestão);
Antônia Camelo dos Santos (Secretária).

A ESTRUTURA FÍSICA:

Para executar bem as suas atividades pedagógicas, gerando segurança e conforto para os seus usuários, a Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva possuía a seguinte estrutura:

• Setor Administrativo:

1. Cozinha: 1
2. Depósitos: 3
3. Sala de direção: 1
4. Sala de professores: 1
5. Sala de secretaria: 1
6. Salas de coordenação: 1

• Setor Acadêmico:

1. Banheiros: 2
2. Biblioteca: 1
3. Ginásio poliesportivo: 1
4. Pátio aberto: 1
5. Pátio coberto: 1
6. Portaria: 1
7. Refeitório: 1
8. Salas de aula: 8

O CONTATO:

Os canais de comunicação com à Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva eram os seguintes:

• Telefone:

1. 88.3427-1546.

• E-mail:

1. eeepboaviagem@escola.ce.gov.br

BIBLIOGRAFIA:

1. ALVES, Ivanildo.  Três anos de funcionamento. Disponível em davidvieiradvs.blogspot.com.br. Acesso em 16 de janeiro de 2015.
2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
3. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
4. O ESTADO. Ensino profissionalizante ainda é luxo no Ceará. Disponível em https://www.oestadoce.com.br/economia/ensino-profissionalizante-ainda-e-luxo-no-ceara/. Acesso no dia 15 de março de 2017.
5. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Escola de Ensino Médio Dom Terceiro. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/escola-de-ensino-medio-dom-terceiro/. Acesso no dia 26 de março de 2023.

Nota: ¹ Foi substituída nos primeiros meses de 1983 pela Profª Maria Alvanete Mesquita Lima;
² Nessa gestão, paulatinamente, por diferentes motivos, o Núcleo Gestor da escola foi sendo substituído. Em 1997 assumiram as coordenadoras: Antônia de Fátima Rodrigues Bezerra (pedagógico), Maria Gonçalves de Sousa (financeiro) e Francisca Antônia de Sousa Pereira (secretária);
³ Foi substituída nos primeiros meses de 2010 na coordenação da escola pela Profª. Enaias Alves Pedrosa Machado;
⁴ Foi substituído nos primeiros meses de 2023 na direção da escola pela Profª. Irimar Soares da Silva Maciel.