AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:
O Rio Boa Viagem é um curso natural de água doce que corta grande parte do território do Município de Boa Viagem, que está localizada no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará.
Nesse percurso esse importante rio corta três rodovias, uma federal e duas estaduais, sendo elas a BR-020, a CE-168 e a CE-266, cortando também alguns dos bairros da cidade de Boa Viagem, que fica distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, a capital da Unidade da Federação em que está localizado.
A SUA NASCENTE E O SEU PERCURSO:
Esse rio possui duas nascentes, a primeira delas, localizada na Serra das Pipocas, entre os Municípios de Boa Viagem e Independência, e a segunda, na Serra do Bargado, dentro dos limites geográficos do Município de Monsenhor Tabosa, dividindo as suas águas na localidade de Barra da Oiticica, formando também o Rio Facão e o Santo Antônio, que são os seus afluentes do lado direito.
“O Rio Boa Viagem (75 quilômetros), que tem como afluente o Riacho dos Cães (60 quilômetros), à direita, e o Riacho Capitão-Mor (45 quilômetros), à esquerda. O Boa Viagem nasce na serra do Calogi e banha a cidade homônima.” (GOMES, 1970: p. 87)
Nas nascentes que estão localizadas na Serra das Pipocas existe lindos atrativos turísticos, que são a Cachoeira da Estrela e o Cachoeirão das Almas, propriedades que são particulares.
Esse importante rio deságua na margem direita do Rio Quixeramobim, sendo um dos seus principais tributários, e quanto a sua temporalidade é classificado como intermitente.
“Vejamos os principais rios que banham o nosso Município: Quixeramobim, conhecido como Rio Juazeiro, nasce na Serra das Matas (Monsenhor Tabosa); Conceição ou Rio dos Cachorros (nasce em Itatira); Carrapateiras ou Jacaúna (abastece o Açude Vieirão). Origina-se na divisa de Boa Viagem com Pedra Branca; Barrigas, com nascente na Serra do Machado (Itatira); Tapera, nasce em Pedra Branca; Capitão-Mor, com surgimento nas proximidades da localidade de Salgadinho, em direção aos Barreiros e Rio Boa Viagem, que tem duas nascentes: uma em Borgado (Monsenhor Tabosa) e outra na Serra das Pipocas, que divide Boa Viagem de Independência. É importante lembrar que todos esses rios desaguam no Rio Quixeramobim.” (NASCIMENTO, 2002: p. 32-33)
Sobre a sua importância hídrica, o escritor Thomaz Pompeo de Sousa Brasil, em sua obra Ensaio Estatístico da Província do Ceará, ele nos dá as seguintes informações:
“O Quixeramobim nasce no coração do grupo central, corre por um valle entre as serras das Bestas e da Telha, de noroeste a sudeste por espaço de 12 léguas, e depois recebe o Boa Viagem, que nasce nasce nas raias do Cratheús, corre de poente a nascente pelo valle que separa a serra de Santa Rita das Bestas, e reúne-se ao Quixeramobim 4 léguas abaixo do Boa Viagem.” (SOUSA BRASIL, 1997: p. 31)
Quanto a sua extensão, desde sua nascente até a foz, é de 64 quilômetros, embora alguns autores sustentem que possui 75 quilômetros, e as margens de sua bacia se constituem de excelentes terras para o cultivo e a criação de pequenos animais.
“O Rio Quixeramobim é um rio brasileiro que banha o Estado do Ceará. Era originalmente conhecido pelos índios que habitavam a região como Ibu. Ele nasce na Serra das Matas, em Monsenhor Tabosa, e banha mais três Municípios: Boa Viagem, Quixeramobim e Banabuiú, onde está sua foz no Rio Banabuiú, sendo um de seus principais afluentes. A sua bacia hidrográfica abrange também o Município de Madalena, a maior parte de Itatira e uma pequena parte de Santa Quitéria. Em seu leito estão construídos os açudes, Monsenhor Tabosa, no Município de mesmo nome, o Quixeramobim, com capacidade de armazenamento 54.000.000 m³, e o Fogareiro, com capacidade de 118.820.000 m³, ambos no Município de Quixeramobim. Estes açudes são a principal fonte de abastecimento hídrico para os três Municípios banhados pelo Quixeramobim.” (S.N.T)
Em seu longo percurso, como dissemos anteriormente, o seu leito serpenteia entre diversas localidades e chega a banhar a cidade de Boa Viagem, encontrando-se a 10 quilômetros nas localidades denominadas de Barra do Rio e Volta do Rio, no Distrito de Domingos da Costa, com outros rios, sendo eles: o Capitão-Mor, também chamado de Floresta; o Juazeiro, também chamado de Cajazeira; o Cabeça do Boi; o Conceição, também conhecido como Rio dos Cachorros e o Rio Barrigas, que vem da Serra dos Machados, no Município de Itatira, todos afluentes do Rio Quixeramobim.
“Com uma área de 19.580 km², a Bacia Hidrográfica do Banabuiú é a que apresenta nível de açudagem mais desenvolvida do Estado, com mais de 1.594 barragens, possibilitando uma vazão de regularização de aproximadamente 27,0 m³/s em 16 de seus principais barramentos. Isto possibilita um excelente nível de atendimento às populações urbanas, graças à perenização de algo em torno de 410 km de calhas de rios. Os principais rios que afluem ao Banabuiú (principal afluente da margem esquerda do Rio Jaguaribe) são o Quixeramobim, o Patu e o Sitiá.” (SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS, 2016: Disponível em www.srh.ce.gov.br. Acesso no dia 23 de agosto de 2018)
Quanto a cor de suas águas, no período das enchentes, que costumam acontecer entre março e maio, as suas águas ficam escuras por conta dos sedimentos que costumam ser arrastados das partes mais altas de sua nascente.
Depois disso as suas águas ficam bem claras e costumam ficar em maior volume nos poços que são feitos naturalmente, onde fica fácil de encontrarmos várias espécies de aves, serpentes, peixes, batráquios e quelônios.
UM POUCO DE SUA HISTÓRIA E DA ETIMOLOGIA DE SEU NOME:
No passado esse rio foi de grande importância para colonização e a formação da cidade de Boa Viagem, que posteriormente se tornou em sede do Município que leva o seu nome.
Nessa época, antes da segunda metade do século XVIII, ele ficou conhecido pelos colonizadores pelo topônimo indígena de “Crateú”, que possui o seguinte significado:
“Para Paulino Nogueira, o nome deriva de cará, batata, e teú, lagarto – batata de teú. Pompeu Sobrinho critica essa interpretação, que foge à construção lógica do tupi e não corresponde à realidade botânica. Para esse indianólogo a dicção crateú parece ser tapuia, provavelmente cariri, de kraté, que significa coisa seca, lugar seco e yú, frequentemente, muito, donde kratéyú, crateú, cratiú, significar sítio muito seco, terra das secas. Pompeu ainda dá outra versão: carati (o que vai secar, o que vai ficar seco), alusão ao Poti, que normalmente seca, no verão, e ús, sufixo significando povo, ou melhor, tribo, isto é índios da tribo Karati.” (BRAGA, 1967: p. 416-417)
Ainda no século XVIII, pouco tempo antes da construção da capela que deu origem à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, esse rio passou a ser chamado pelos habitantes da região pela alcunha de “Cavalo Morto”, em referência ao animal que morreu em sua margem depois da fatigante viagem feita pelo casal Antônio Domingues Álvares e Agostinha Sanches de Carvalho:
“Também conhecido por Crateú, no qual obteve sesmaria Antônio Domingues Álvares, concedida pelo Capitão-Mor João de Teive Barreto e Menezes, em 26 de junho de 1743 (D.S., v.14, nº 167, 131) Antônio Domingues é considerado o fundador de Boa Viagem, primitivamente Cavalo Morto.” (BRAGA, 1967: p. 356)
Depois disso, ao ver a capela construída, os habitantes dessa região passaram a chamar o rio pela invocação da santa padroeira do local. Em resumo, podemos afirmar que se o Rio Boa Viagem não existisse a cidade também não existiria!
O RIO BOA VIAGEM E A SUA INFLUÊNCIA PARA O TURISMO:
Um fato digno de nota, a que se refere a importância histórica desse rio para os moradores da cidade, é a menção de seu nome na segunda estrofe do hino do Município, que diz o seguinte:
“O Rio Boa Viagem vai banhando,
Os teus campos nos dias invernais.”
Por conta dessa importância, nos últimos meses do ano 2000, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, uma lagoa foi representada artisticamente no piso da Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima, uma obra de arte que curiosamente é pouco divulgada pelo Governo Municipal.
Depois desse processo de revitalização esse local passou a ser bastante utilizado pelos moradores da cidade, que é considerado como um dos principais espaços de lazer e ponto de encontro da juventude:
“Depois da morte do pároco, o Pe. Paulo de Almeida Medeiros, a pedido da população, o Governo Municipal resolveu instalar os bancos e fechar uma rua que existia na lateral esquerda da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem. Outra mudança que merece destaque foi a retirada da grade que mantinha o paço municipal isolado da Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima e a junção dessa com a Praça José de Queiroz Sampaio, que hoje é tratada como se nunca tivesse existido. Ainda nesse tempo, de forma artística, o calçadão da praça foi valorizado recebendo o desenho que simboliza a Lagoa do Cavalo Morto e a construção de um monumento que representa o Cachoeirão das Almas, atrativo turístico de nosso Município.” (SILVA JÚNIOR, 2015: Disponível em www.historiadeboaviagem.com.br/praça-monsenhor-jose-candido-de-queiroz-lima/. Acesso em 21 de janeiro de 2016)
Algum tempo depois, no dia 22 de setembro de 2014, por meio da lei municipal nº 1.214, também na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, foi criado o Marco Zero e introduzido ao conjunto arquitetônico da praça:
“Art. 1º – Fica instituído como Marco Zero do Município de Boa Viagem a Lagoa do Cavalo Morto, localizada na Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima, paço do Centro Administrativo Governador Virgílio de Morais Fernandes Távora, em comemoração da passagem dos 150 anos de emancipação política do Município.”
É desse marco que são feitas todas as medições oficiais de distâncias situadas nas placas toponímicas.
A POLUIÇÃO DO RIO BOA VIAGEM E A SUA SOBREVIVÊNCIA:
Durante muitos anos a vida dos habitantes da cidade de Boa Viagem esteve totalmente ligada a abundância produzida por esse importante rio.
Nesse tempo, até meados da década de 1950, o alimento, o asseio, a construção civil e até mesmo o lazer dos habitantes da cidade eram totalmente dependentes de suas águas.
Tudo isso foi paulatinamente mudando para pior até as últimas décadas do século XX, principalmente depois da construção do Açude José de Alencar Araújo – o Capitão-Mor, que passou a ser o principal reservatório da cidade, e da instalação de água potável nas residências na década de 1960 pelo SAAE – o Serviço Autônomo de Água e Esgoto.
Antes disso, mesmo tendo o Açude da Comissão próximo do principal centro urbano do Município, o Rio Boa Viagem representava a reserva subterrânea de abastecimento hídrico que garantia a subsistência dos moradores da cidade por meio de suas muitas “cacimbas”.
Muitos anos depois, na década de 1950, o relacionamento do rio com os habitantes da cidade veio se tornando, aos poucos, cada vez mais conturbado.
“De acordo com a presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema), Mazé Damasceno, nos últimos anos estão sendo realizadas campanhas de conscientização e outras ações para frear a poluição do rio. O Selo Verde, promovido pelo Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) e Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) é um exemplo. Nas últimas sete edições do programa, Quixeramobim conquistou o seu ‘Selo’. Mas apesar do esforço, os vizinhos de cima não estão colaborando. Ela se refere ao Município de Monsenhor Tabosa, onde o rio nasce, Boa Viagem e Madalena, cortados pelo afluente. ‘Itatira também entra na lista. Tem um braço do Quixeramobim’, acrescenta.” (SANTOS, 2012: Disponível em http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/regiao/pesquisa-aponta-nivel-de-poluicao-em-rios-do-interior-do-estado-1.315450?page=9. Acesso em 22 de janeiro de 2016)
Ele passou anos sendo “entupido” pelo esgoto doméstico, lixo e entulho de construções, fato bastante conhecido pelo Governo Municipal, que pouquíssimo faz para mudar essa triste situação.
Esse lento e constante processo de degradação ambiental atinge também a sua mata ciliar, que contribui em larga escala com o assoreamento de seu leito, acontecimento que tem gerado muitos transtornos na quadra invernosa, quando as águas do rio invadem algumas ruas do entro da cidade e causam sérios prejuízos aos comerciantes e moradores da área.
Essas águas passaram a invadir com maior tenacidade as ruas da cidade a partir de 1977, depois das obras de piçarramento de uma de suas margens, que foram realizadas na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva e deram origem à Avenida Francisco Rosiêr Uchôa de Araújo, que ficou popularmente conhecida como “Avenida Beira Rio”.
Percebendo esse grave problema, segundo matéria publicada pela Prefeitura de Boa Viagem no dia 10 de fevereiro de 2010, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, o Governo do Município promoveu a limpeza e o desassoreamento de parte do leito do rio:
“A prefeitura está realizando o trabalho de limpeza do Rio Boa Viagem. A ação tem como objetivo melhorar as condições de vazão do rio, bem como garantir a limpeza e preservação do mesmo. Máquinas trabalham diariamente retirando toda a sujeira que ao longo dos anos vem causando um sério prejuízo ao meio-ambiente. Antes de iniciar o trabalho, a prefeitura realizou um levantamento da área e constatou o estado em que se encontrava o rio no qual nunca foi realizada tal ação de limpeza. Árvores e galhos podres, pneus velhos, garrafas plásticas e muita sujeira são facilmente encontrados em várias partes do rio.”
Mesmo com todo esse investimento do Governo Municipal a população não ajuda na manutenção de serviço de preservação desse rio.
Ainda na década de 1950 outro fato marcante modificou parte do cenário natural desse rio, principalmente depois da construção de uma ponte na passagem da Rodovia Estadual CE-168, que se transformou em uma espécie de gargalo por conta do número de construções irregulares em seu entorno.
Alguns anos depois, por volta de 1975, foi a vez da construção da ponte na passagem da Rodovia Federal Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, a BR-020, que também modificou a paisagem natural do rio.
Nos últimos meses de 1993, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto – o Dr. Sérgio, foi a vez da construção de uma passagem molhada para ligar o Bairro Centro e o Bairro Vila Azul ao Bairro Vila Holanda.
Alguns anos depois, por volta de 2009, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, outra passagem molhada foi construída, dessa vez ligando o Bairro Centro ao Bairro Osmar Carneiro.
Em 2011, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, mais uma passagem molhada foi construída, a que faz a ligação do Bairro Centro ao Bairro Vila Holanda e ao Bairro de Nossa Srª de Fátima.
Por conta da falta de fiscalização e de uma punição severa dos órgãos responsáveis a quem polui o Rio Boa Viagem, a população ininterruptamente continua a produzir males a esse rio:
- Jogando lixo, esgoto e entulho de construção em seu leito;
- Realizando construções irregulares;
- Plantando capim no seu leito;
- Destruindo a mata ciliar;
- Cercando o seu leito.
Quanto as construções, a maioria delas irregulares, elas não possuem o aval da Defesa Civil e da Secretaria da Infraestrutura, que por omissão colocam em risco a vida dos moradores no caso de uma repentina inundação.
A respeito da poluição, nos primeiros meses de 1998, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, por conta das águas do Rio Boa Viagem seguirem para bacia do Rio Quixeramobim, que abastece a cidade do mesmo nome, foram iniciados os trabalhos de construção de piscinas para o tratamento da água de esgoto doméstico.
Nessas piscinas, depois de construídas, foram constatadas diversas irregularidades técnicas e o projeto não teve continuidade até que, nos últimos meses de 2014, essas piscinas foram retiradas do local e outras foram construídas na localidade de Palestina, na propriedade pertencente à Escola Agrotécnica Dr. Janival Almeida Vieira.
Embora os moradores da cidade culpem o Governo Municipal pela situação do rio, cada habitante tem a sua parcela de responsabilidade na degradação ambiental do Rio Boa Viagem, que precisa urgentemente de nossa ajuda.
O RIO BOA VIAGEM COMO MARCO DIVISOR DOS BAIRROS DA CIDADE:
Poucas pessoas percebem que o Rio Boa Viagem é um marco divisor natural dos quinze bairros existentes na cidade de Boa Viagem.
Na margem direita existem três bairros, sendo eles: Bairro Vila Holanda, Bairro Osmar Carneiro e Bairro de Nossa Srª de Fátima; já na margem esquerda estão o Bairro Centro, Bairro Tibiquari, Bairro José Rosa, Bairro Padre Paulo, Bairro Floresta, Bairro Alto do Motor, Bairro Alto da Queiroz, Bairros Recreio, Bairro Vila Azul, Bairro Várzea do Canto, Bairro Ponte Nova e Bairro Boaviaginha.
Esse rio divide também o campo de atendimento eclesiástico da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
A ADMINISTRAÇÃO DO RIO BOA VIAGEM:
Poucas pessoas sabem que o gerenciamento do Rio Boa Viagem é da SEMACE – a Superintendência Estadual do Meio Ambiente, órgão do Governo Estadual que administra os principais rios do Estado do Ceará.
A LISTA DAS BARRAGENS NO CURSO DO RIO BOA VIAGEM:
No curso desse rio, ao longo dos anos, já foram construídas diversas barragens de pequeno porte, entre elas destacamos:
- A Barragem Presidente Tancredo de Almeida Neves;
- O Açude Público da Massangana;
- O Açude Público do Barro Vermelho.
BIBLIOGRAFIA:
- BRAGA, Renato. Dicionário Geográfico e Histórico do Ceará. Tomo II. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1967.
- FRANCO, G.A & CAVALCANTE VIEIRA, M.D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 232.
- GOMES, Raimundo Pimentel. Corografia Dinâmica do Ceará. Fortaleza: Departamento de Imprensa Oficial do Ceará, 1970.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SANTOS, Elisângela. O Rio Quixeramobim agoniza por vários problemas. http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/regiao/pesquisa-aponta-nivel-de-poluicao-em-rios-do-interior-do-estado-1.315450?page=9. Acesso em 22 de janeiro de 2016.
- SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS. A Bacia Hidrográfica do Banabuiú. Disponível em www.srh.ce.gov.br. Acesso no dia 23 de agosto de 2018.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima. Disponível em www.historiadeboaviagem.com.br/praça-monsenhor-jose-candido-de-queiroz-lima/. Acesso em 21 de janeiro de 2016.
- SOUSA BRASIL, Thomaz Pompeo de. Ensaio Estatístico da Província do Ceará. Tomo I. Fortaleza: Fundação Waldemar Alcântara, 1997.
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