Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho

AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:

O Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho está localizado na Rua Antônio de Queiroz Marinho, n° 250, esquina com a Rua Antônio Domingues Álvares e a Rua 26 de Junho, no Centro da cidade de Boa Viagem, no Município de Boa Viagem, no Estado do Ceará.

Imagem do Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho, em 2008.

Esse equipamento público, de propriedade da Prefeitura de Boa Viagem, é gerenciado pela Secretaria do Trabalho e Assistência Social.

A BASE LEGAL DE SUA NOMENCLATURA:

O Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho teve a sua nomenclatura regulamentada na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, através da lei nº 228, de 1º de agosto de 1975.

A SUA CONSTRUÇÃO E A SUA FINALIDADE:

Esse edifício foi construído com o objetivo de oferecer um espaço que oferecesse atividades sócio-culturais e educativas à comunidade local, principalmente para os idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes e crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

UM POUCO DE SUA HISTÓRIA:

Para que esse equipamento viesse à existência fez-se necessário a aprovação da lei nº 218, de 5 de novembro de 1974, que de forma amigável desapropriou um lote urbano pertencente ao Sr. Antônio Martins Marinho.
A construção desse importante equipamento, de interesse social, foi fruto de um convênio firmado entre o Governo do Estado, na gestão do Governador José Adauto Bezerra, e do Governo do Município de Boa Viagem, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro.

Imagem aérea do Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho, em 2011.

No passado, antes de sua construção, em parte desse local havia um galpão, onde estava instalada uma máquina de descaroçar algodão, que era pertencente ao Prefeito Manoel Araújo Marinho, servindo também de depósito para essa preciosa pluma.
Depois do processo de desapropriação junto aos antigos proprietários o velho galpão foi totalmente demolido, dando abertura para extensão da Rua Antônio de Queiroz Marinho, que anteriormente era denominada de Rua 7 de Setembro.
A sua inauguração ocorreu na manhã do dia 25 de março de 1976, contando com a ilustre presença de autoridades do Governo do Município e do Governo do Estado, entre eles o próprio governador.
Depois dessa e outras inaugurações, entre elas da Escola de Ensino Fundamental David Vieira da Silva, as autoridades foram convidadas para um almoço ocorrido nas dependências da Associação Atlética Boa-viagense.
Ao ser inaugurado, logo passou a ser conhecido pela população da cidade pela sigla CSU, que significa Centro Social Urbano, uma antiga nomenclatura utilizada para identificar o local.

“O Centro Social Urbano Deputado José Vieira Filho, sob orientação técnica do jovem Cícero Pinto do Nascimento, desenvolve as seguintes atividades: a) Clube de Mães – Conta com 58 membros, os quais em reuniões quinzenais assistem a conferência dada por médicos, enfermeiras e catequistas. Ali se comemoram todas as efemérides importantes, principalmente o Dia das Mães; b) Projeto Casulo – Em convênio com a FUNSECE/LBA/PREFEITURA, fornece alimentação e fardamento para 72 crianças de 2 a 6 anos; c) Projeto ELO – Fornece alimentação (almoço), palestras educativas, recreação e desportos a 150 crianças de 7 a 15 anos; d) Clube das Gestantes – Onde são fornecidos enxovais par recém-nascidos e realizadas palestras educativas (principalmente alusivas a princípios de higiene) por pessoal qualificado; Esportes – Promoções esportivas, principalmente com futebol e voleibol (masculino e feminino). Atualmente participam dessas atividades 75 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, diariamente; f) Cursos Profissionalizantes – Cursos de cabeleireiro, arte culinária, bombeiro, eletricista.” (ALVES, 1983: p. 21)

A história desse importante edifício, que é bem longa, pode ser contada de forma resumida pelos seus vários compartimentos, que a grosso modo pode ser registrada da seguinte forma:

  • A Biblioteca:

No dia 22 de março de 1974, bem antes de sua inauguração, por meio da lei nº 204, em um convênio celebrado com o Instituto Nacional do Livro e o Ministério da Educação e Cultura, o Governo Municipal investiu na formação de uma biblioteca, que recebeu o nome de Edite Carvalho Câmara como sua patronesse.

Imagem de parte do acervo dessa biblioteca, em 1982.

O motivo dessa nomenclatura está relacionada ao fato de sua patronesse ter doado parte de seu acervo, que chegou a possuir mais de três mil livros.

“Boa Viagem mantém uma biblioteca pública denominada de Edite Carvalho Câmara, fundada no dia 25 de março de 1976. Dispõe de um total de 2 mil volumes e é frequentada principalmente pela juventude estudantil do 1º e 2º graus.” (ALVES, 1983: p. 21)

Mais tarde, no segundo semestre de 1986, diante da necessidade de readequar o  seu espaço e as atividades do Centro Social Urbano, a pedido do Prof. Cícero Pinto do Nascimento, os livros dessa biblioteca foram incorporados ao acervo da biblioteca da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, onde teria maior quantidade de usuários.
Nessa época, por conta da inexistência de linhas telefônicas pela zona rural, nessa biblioteca existia um equipamento de rádio PABX, que mantinha contato com outros aparelhos espalhados pelo interior, que tinham os seguintes prefixos:

A torre desse equipamento de rádio estava localizada no centro da pracinha existente dentro desse edifício, possuindo também duas cornetas de som, que eram utilizadas para avisos, especialmente em dias cívicos.
Mais tarde, nos primeiros anos da década de 1990, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, esse equipamento de rádio foi desativado e em seguida a sua torre desmontada por uma equipe comandada por Eliel Rafael da Silva.

Imagem de alunos do curso de carpintaria.

Depois da desativação dessa biblioteca essa sala passou a servir como carpintaria, onde eram confeccionados ataúdes para serem doados as famílias que não tinham condições de comprar um caixão para os seus entes queridos, bem como para fabricação de detergente.
Mais tarde, nos primeiros meses de 2017, na gestão da Prefeita Aline Cavalcante Vieira, esse local foi entregue para o funcionamento da Secretaria da Agricultura e Pecuária, algo que causou grande desgaste para Secretaria do Trabalho e Assistência Social, que se obrigou a transferir parte de suas atividades para o Polo de Atendimento Dr. Sérgio Amaro Sátiro Fernandes e para Casa do Cidadão.

  • O Auditório:

No dia 22 de novembro de 1976, por meio da lei nº 239, dentro de suas dependências, o auditório do Centro Social Urbano recebeu o nome do Governador José Adauto Bezerra.

Imagem do Auditório Governador José Adauto Bezerra, em 2014.

Esse auditório foi construído para servir de local adequado para receber as reuniões que são constantemente promovias pelo Governo Municipal e por outras entidades que lhe solicitam o empréstimo, dispondo de 125 lugares.
Ao longo de sua história esse auditório já foi utilizado como local onde ocorriam os julgamentos do Fórum Desembargador Júlio Carlos de Miranda Bezerra, peças de teatro, atividades religiosas, lançamentos de livros, para o ensaio da Banda Municipal João Xavier Guerreiro, palestras e para exibição de filmes aos finais de semana, dentre eles de classificação adulta.
Mais tarde, nos primeiros anos do século XXI, por conta do grave problema de poluição sonora existente no Centro da cidade e diante do fato desse local não ser refrigerado, as atividades desse auditório foram divididas com o Núcleo de Arte e Cultura José Assef Fares, que possui melhor estrutura e equipamentos.

  • O Posto Cultural do MOBRAL:

Durante muitos anos o Centro Social Urbano Deputado José Vieira Filho abrigou em uma de suas salas um Posto do Movimento Brasileiro de Alfabetização, que era conhecido pela sigla MOBRAL.

“O Posto Cultural foi fundado em 24 de agosto de 1974… O MOBRAL, na medida em que foi se desenvolvendo, precisou trabalhar através de programas. Então, um dos primeiros foi o de atividades culturais… Aqui damos vários cursos, como seja, curso de música, de artesanato, curso de pintura, cerâmica, etc.” (ALVES, 1983: p. 24)

O MOBRAL foi criado durante o regime militar, que teve início em 1964, ocorreu em substituição ao método de alfabetização de adultos preconizado pelo educador Paulo Freire.

Imagem da entrada principal do CSU Deputado José Vieira Filho tendo em sua parede a placa do MOBRAL.

O método de alfabetização usado pelo MOBRAL era fortemente influenciado pelo Método Paulo Freire, utilizando-se por exemplo do conceito de “palavra geradora”. A diferença é que o Método Paulo Freire utilizava palavras tiradas do cotidiano dos alunos, enquanto, no MOBRAL, as palavras eram definidas a partir de estudo das necessidades humanas básicas por uma equipe técnica definida pelas normas padrões cultas da língua.
Mais tarde, por volta de 1989, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, esse posto foi desativado e os seus equipamentos foram entregues ao Departamento da Cultura.
Algum tempo depois estas salas passaram a ter uma nova funcionalidade, entre elas destacamos o local da Circunscrição da 25ª Região Militar, onde os jovens faziam o seu alistamento; Uma pequena lojinha que vendia artigos de artesanato, que era produzido pelos alunos dos cursos ofertados no local; O Sine/IDT, responsável pela emissão de carteiras de trabalho, bem como ofertas de emprego, e por fim o Núcleo de Assistência Jurídica.

  • O Galpão:

Em sua estrutura física um local bastante utilizado por seus frequentadores costuma ser o galpão, onde existe um enorme salão que dá acesso a quadra de esportes e a uma cantina, possuindo um palanque, local onde costuma ocorrer várias atividades lúdicas, rodas de conversas e o forró com os idosos.

Imagem desse galpão, em 2018.

Alguns anos depois, diante da construção de outras quadras esportivas e espaços de lazer, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, esse local passou por uma boa reforma e por conta do Sol esse galpão foi isolado da quadra por uma parede e os banheiros existentes no local mudaram de sentido, passando a ter as suas entradas pela quadra.
Nesse mesmo período o galpão recebeu ventiladores, cadeiras plásticas e serviço de som, sendo ideal para pequenas palestras, tendo como local de apoio a cantina, que geralmente oferece algum tipo de alimentação para os estudantes.

Imagem de um curso de cabeleireiro ofertado nesse local.

Nesse galpão também costuma ocorrer atividades de promoção sócio-educativas, cursos de qualificação profissional e emissão de documentos.

  • A Quadra de Esportes:

A quadra esportiva existente nesse local, durante muitos anos, foi a referência para as disputas de torneios ou campeonatos de futebol de salão amador que anteriormente aconteciam na quadra da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro.

Imagem de alguns atletas utilizando essa quadra.

Essa quadra esportiva, que é bastante pequena em suas dimensões, é apropriada para prática das seguintes modalidades esportivas:

  • Futsal;
  • Handebol;
  • Tênis de quadra;
  • Voleibol.

No período das férias os campeonatos costumavam movimentar as noites da juventude da cidade, tendo inclusive as suas partidas transmitidas pelas equipes de rádio locais, considerado um grande avanço para época.
A grande desvantagem desse local estava no fato de ser descoberto, o que tornava a prática de futebol inviável em momentos de chuva, o que deixava o seu piso escorregadio e muito perigoso para os atletas.
A outra desvantagem estava no incomodo aos vizinhos, quando as vezes as bolas costumavam passa por cima do muro e cair no telhado das casas existentes em suas proximidades.
Antes disso, para praticar esses esportes à noite, diante do fato da maioria dos prefeitos não se interessarem pelo desejo dos desportistas, um grupo de amigos promoveu uma cota para colocar iluminação e o alambrado.
Na iluminação os postes de energia, que eram trilhos de trem, foram ajustados e servem até os dias de hoje para segurar os refletores, que também são adaptados.
Mais tarde, nos primeiros anos da década de 1990, a utilização dessa quadra nesses eventos esportivos aos poucos foi diminuindo graças a construção do Ginásio Poliesportivo Dirceu José dos Santos, que é bem maior e oferece mais conforto aos atletas e torcedores, mesmo assim, durante um bom tempo, essa quadra ficou sendo utilizada pelos jovens para prática de voleibol e outros torneios de menor repercussão, principalmente com crianças e adolescentes.
Alguns anos depois, na gestão da Prefeita Aline Cavalcante Vieira, diante do redimensionamento de suas atividades, muitos de seus usuários ficaram confusos e esse local passou a ficar fechado, o que causou um acumulo de lixo, gerando um forte aspecto de abandono.

Imagem da quadra de esportes em 2018.

Entre os custos sociais e antiesportivos dessa má decisão a quadra passou a ser subutilizada, gerando um enorme desgaste desse governo, conforme matéria a seguir publicada nas redes sociais:

“Um dos tradicionais e históricos espaços de lazer esportivo da cidade de Boa Viagem está completamente abandonado, é o que revela a imagem enviada por um de nossos internautas tirada nesta semana no antigo Centro Comunitário, atual CRAS II. A quadra, apesar de possuir um tamanho reduzido, sempre foi um local utilizado por jovens dos bairros circunvizinhos antes da construção de ginásios esportivos nos bairros e atualmente encontra-se inativa por motivos desconhecidos e, agora, apresenta sinais da ação do tempo e do descuido por parte do poder publico. Na imagem é possível ver o matagal ‘tomando de conta’ e falta de pintura. Os motivos pelo fechamento são desconhecidos e até agora a administração municipal não se pronunciou.” (Disponível em http://www.sertnews.com.br/noticia/123/matagal-revela-abandono-de-quadra-do-centro-comunitrio-em-boa-viagem. Acesso no dia 16 de agosto de 2018)

Quanto as suas dimensões essa quadra não segue as regras da CBFS – a Confederação Brasileira de Futsal, possuído apenas 20.30m X 12.40m e sua arquibancada comporta apenas 144 espectadores.

AS EQUIPES DE GESTÃO:

A equipe de administração de uma escola da rede municipal é cargo de confiança do prefeito, que indica os seus componentes.

  • 1976 – 1982

Maria Iris de Holanda (Coordenadora).

  • 1982 – 1988

Maria de Fátima Pereira Ferreira (Coordenadora).

  • 1993 – 1996

Maria de Fátima Pereira Ferreira (Coordenadora).

  • 2009 – 2012

Regina Célia Martins de Almeida Menezes Carneiro (Coordenadora).

  • 2013 – 2016

Regina Célia Martins de Almeida Menezes Carneiro (Coordenadora).

AS SUAS INSTALAÇÕES:

Para executar bem as suas atividades, gerando segurança e conforto para os seus usuários, o Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho possui a seguinte estrutura:

  • Setor Administrativo:
  1. Cantina: 1
  2. Depósitos: 2
  3. Recepção: 1
  • Setor de Atendimento:
  1. Auditório: 2
  2. Banheiro: 2
  3. Quadra esportiva: 1
  4. Sala de atendimento: 5

Imagem aérea do Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho, em 2011.

O CONTATO:

Os canais de comunicação com o Centro de Referência da Assistência Social Deputado José Vieira Filho são os seguintes:

  • Telefone:
  1. 88.3427-

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.

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