História do Distrito de Ipiranga

A FORMAÇÃO HISTÓRICA E POLÍTICA DO DISTRITO:

O território do Distrito de Ipiranga é formado pelo conjunto de setenta e uma localidades que anteriormente pertenciam ao Distrito de Boa Viagem, a sede do Município de Boa Viagem.

Imagem de alguns dos equipamentos existentes no centro da vila em 2016.

Esse Distrito foi criado na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef através da lei nº 686, de 19 de junho de 1999, ficando com a seguinte delimitação:

“a) Ao Norte, com o Distrito Sede – Começa no limite intermunicipal com Monsenhor Tabosa, no divisor de águas dos rios Quixeramobim ao Norte e Boa Viagem ao Sul, deste ponto segue pelo divisor de águas até a nascente do Riacho Cancela, segue por este até a sua foz no Rio Boa Viagem e por este até a foz do Riacho da Borracha.
b) A Leste, ainda com o Distrito Sede – Começa no final da alínea anterior, segue pelo Riacho Borracha até sua nascente, deste pela BR-020 até o limite intermunicipal com Pedra Branca.”

Com a criação desse Distrito o povoado de Ipiranga, segundo a lei nº 687, de 19 de junho de 1999, por sua maior capacidade de desenvolvimento econômico e social, foi elevado à condição de vila e deu nome ao Distrito, ficando com a seguinte área urbana:

“Tem como ponto inicial o cruzamento do Riacho do Descanso com a estrada para Boa Viagem, deste ponto segue para o Riacho do Descanso até a parede do Açude do Ipiranga, daí em reta para residência de Osvaldo Teotônio de Oliveira, inclusive, daí em outra reta para residência de João Vieira Diniz, inclusive, desta reta para a parede do Açude das Casinhas, desta em reta para o cruzamento com o Riacho do Descanso com a estrada para Boa Viagem, ponto inicial.”

A ETIMOLOGIA DE SEU TOPÔNIMO:

O termo Ipiranga é um termo de origem indígena que é formado pela junção de duas palavras: “y”, que significa água, ou rio, mais a palavra “pyrang”, que quer dizer vermelho.
A versão corrente na região sobre a origem do topônimo desse Distrito está relacionado a misteriosa instalação de um homem, que é cercada de conjecturas, e nos faz crer que não passa de uma história fictícia. Sobre essa história o livro “Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender registra o seguinte:

“Segundo moradores da localidade um pernambucano, parente de D. Pedro, ao chegar ao lugar resolveu prestar uma homenagem ao seu parente pelo grito do Ipiranga, adotando o citado nome para o lugar que escolheu para morar.” (FRANCO & CAVALCANTE VIEIRA, 2007: p. 32)

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A.; CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  3. PELOSI FALCÃO, Marlio Flávio. Dicionário Toponímico, Histórico e Geográfico do Nordeste. Fortaleza: Artlaser Editora e Gráfica, 2005.