Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto

Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto nasceu no dia 27 de dezembro de 1949 no Município de Sobral, que está localizado na região Noroeste do Estado do Ceará, distante 240 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Rodrigues Pessoa dos Santos e de Aila Marques Lins dos Santos.
Era o primogênito entre cinco irmãos e os seus avós paternos se chamavam Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos e Maria Luíza Figueiredo de Paula Pessoa, já os maternos eram Galdino Gondim Lins e Nair Marques.
Por iniciativa dos seus pais iniciou a sua vida acadêmica no Colégio Estadual Dom José Tupinambá da Frota, que está localizado na Avenida Comandante Mauro Célio Rocha Pontes, nº 350, Bairro Derby Club, na cidade de Sobral.
Mais tarde, logo após a conclusão do primário, passou a cursar os primeiros anos do curso ginasial no Colégio Sobralense, que está localizado na Praça Quirino Rodrigues, nº 326, no Centro da cidade de Sobral.
Algum tempo depois, já residindo na cidade de Fortaleza, passou a estudar inicialmente no Colégio Estadual Liceu do Ceará e finalmente concluiu o ensino secundário no Colégio Castelo.
No segundo semestre de 1969, aos 20 anos de idade, prestou vestibular para o curso de medicina da UFC – a Universidade Federal do Ceará, concluindo sua graduação nos últimos meses de 1974.
Poucos meses depois de sua formatura, no dia 17 de maio de 1975, ainda na cidade de Fortaleza, na Igreja Matriz de São Benedito, contraiu matrimônio com a jovem Marília Prado dos Santos, que era nascida no dia 14 de março de 1953, sendo filha de José Iran Cisne Prado com Maria do Socorro Nogueira Prado.

Imagem do dia do casamento.

Desse casamento foram geradas apenas duas filhas, sendo elas: Larissa Prado dos Santos e Liana Prado dos Santos.
Algum tempo depois de sua formatura, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, foi contratado como clinico geral do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, que está localizado na Avenida São Vicente de Paulo, nº 101, Centro, na cidade de Boa Viagem.

“Em janeiro de 1975, Dr. Sérgio Neto chegou a Boa Viagem, cidade onde passou a residir e logo instalou a sua clinica, na Rua Agronomando Rangel.” (MARINHO, 2014: p. 102)

Nesse mesmo período, de forma voluntária, passou a prestar também os seus valiosos serviços aos associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais desse Município, onde conseguiu conquistar a simpatia da população sertaneja e teve o seu empenho reconhecido através da lei municipal nº 306, de 26 de novembro de 1977, proposição do Vereador Raimundo Alves Batista, que indicou-lhe ao título de cidadania boa-viagense.
Na cidade de Boa Viagem, enquanto morou nesse Município, durante muitos anos residiu com a sua família na Rua José de Queiroz Sampaio, nº 57, no Bairro José Rosa.

Imagem da residência do Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, em 2010.

No início da década de 1980, quando o Município de Boa Viagem enfrentava uma das mais terríveis secas de sua história, percebendo a insatisfação do povo com a administração do Prefeito Benjamim Alves da Silva, que representava o continuísmo da Oligarquia dos Paraibanos, decidiu entrar na vida pública pleiteando o Poder Executivo municipal.
Para conseguir realizar o seu projeto político engajou-se nos quadros políticos do PDS 2 – o Partido Democrático Social, uma agremiação partidária governista que era comandada e dividida por um triunvirato do coronéis, sendo eles: Virgílio de Morais Fernandes Távora, César Cals de Oliveira Filho e José Adauto Bezerra.
Sendo instigado por alguns amigos, resolveu colocar o seu nome na disputa eleitoral que ocorreu no dia 15 de novembro de 1982, tendo como companheiro de chapa o sindicalista Luiz Alves Batista, que era o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Boa Viagem.
O curioso dessa eleição é que, para conseguir registrar a sua candidatura, teve de pedir autorização ao presidente de seu diretório, o Dep. José Vieira Filho – o Mazinho, que concorria pela prefeitura na legenda do PDS 1, sendo acompanhado do nome de seu irmão, que também já havia sido prefeito do Município, o Dr. Francisco Vieira Carneiro.

Imagem do Dr. Sérgio entre alguns amigos, em 1990.

Na terceira chapa desse pleito, dentro dos quadros políticos do PMDB – o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, corriam praticamente por fora os nomes do Dr. Deodato José Ramalho Júnior e de Domingos Sávio Martins Monteiro, filhos de ex-vereadores do Município.
O resultado dessa eleição foi cercado de grande polêmica, tendo em vista a ocorrência do grande número de pessoas que votaram com o título eleitoral de pessoas falecidas, algo que favoreceu a chapa vitoriosa.
A chapa do candidato do PDS 1, encabeçada por José Vieira Filho, conseguiu ser eleita ao receber 8.002 votos, enquanto a sua chapa, que era do PDS 2, conseguiu receber a expressiva confiança de 6.191 eleitores, já a terceira chapa, do PMDB, conseguiram receber apenas 1.487 votos.
Depois desse pleito, embora estivesse fora dos quadros funcionais do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, continuou exercendo o seu papel de médico e líder de oposição ao governo estabelecido.
Pouco tempo depois desse pleito, no dia 27 de setembro de 1988, juntamente com outros acionistas, efetivou o projeto de implantação de uma rádio AM na cidade de Boa Viagem, que recebeu o nome de Rádio Liberdade e tinha por objetivo combater o posicionamento ideológico e político da única emissora de rádio existente na cidade, a Rádio Asa Branca, pertencente ao grupo político de José Vieira Filho.

“Foi fundada pelo Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, tendo outros sócios: Fernando Antônio Vieira Assef, Francisco Gomes Maciel, Hozano Melo Cavalcante, Francisco Valdeni Vieira da Silva, Adelmo Vieira de Freitas, José Mendes Vieira, Manoel Vaz Filho, Francisco Andrade Teófilo Girão, Francisco Valter Silva e Jessé Alves da Silva.” (NASCIMENTO, 2002: p. 243)

Dessa emissora, por conta dos excessos de alguns de seus comunicadores, dentre eles Carlos Salvador, Alfredo Carlos, Charles Brown, Adelmo Rodrigues Freitas e outros, o seu nome oscilava entre o amor e o ódio popular.

“O processo de venda dessa emissora lhe causou forte angústia pessoal, onde um de seus funcionários, Adelmo Rodrigues Freitas, a quem o seu esposo lhe depositava desmedida confiança, na intenção de tomar-lhe a posse, buscou fraudar provas em sua sociedade, algo que foi levado à justiça pelo Dr. Deodato José Ramalho Júnior, que dentro de pouco tempo passou a ser o seu proprietário.” (SILVA JÚNIOR, 2015: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/marilia-prado-dos-santos/. Acesso no dia 28 de dezembro de 2023)

Pouco tempo depois desses fatos, nas eleições municipais ocorridas no dia 15 de novembro de 1988, logo após se aliar ao ex-prefeito Benjamim Alves da Silva, somou forças na campanha vitoriosa que recebeu 10.610 votos e deixou para trás a chapa do PMDB, que nessa época foi composta pelos vereadores João Soares Lima Filho e José de Queiroz Sampaio Neto e tinham as graças do Governo Municipal, que conseguiu receber apenas 6.279 votos.

Imagem do Dr. Sérgio em uma visita à Câmara Municipal de Vereadores, em 1990.

Completando o cenário político dessa eleição, agora pelo PT – o Partido dos Trabalhadores, a chapa possuía os nomes do advogado Dr. Deodato José Ramalho Júnior e do competente Professor Cícero Pinto do Nascimento, que recebeu a confiança de apenas 1.066 eleitores.

“Também foi vice-prefeito de 1989 a 1992. Além de ter sido agraciado com o titulo de cidadania boa-viagense, bem como outras tantas homenagens. Na qualidade de médico, vice-prefeito, prefeito e secretário da saúde, sempre teve simplicidade, humildade e determinação em atender aos mais humildes.” (MARINHO, 2014: p. 103)

Alguns anos depois, finda essa administração, no pleito eleitoral que ocorreu no dia 3 de outubro de 1992, cumprindo alguns acordos que foram firmados na convenção anterior e contando com o apoio do Governo Municipal, pelo PDT – o Partido Democrático Trabalhista, legenda nº 12, conseguiu ser eleito chefe do Poder Executivo municipal recebendo a confiança de 12.430 votos, tendo ao seu lado o nome do Vereador Antônio Argeu Nunes Vieira, que foi indicado ao pleito pelo grupo do ex-Prefeito Benjamim Alves da Silva.
Alguns anos antes desses fatos, contando com uma nova e importante ferramenta de marketing eleitoral, a Rádio Liberdade, que travava ferrenha disputava por espaço com a Rádio Asa Branca, conseguiu vencer a chapa do PSDB – o Partido da Social Democracia Brasileira, que era encabeçada com o nome do ex-prefeito José Vieira Filho e era acompanhado do nome do Vereador Luiz Alves Batista, seu antigo aliado político.

“E com essa popularidade, tornou-se um grande líder político. Em 1988, com um grupo de amigos, fundou a Rádio Liberdade de Boa Viagem LTDA, emissora de amplitude modulada em 1.310Kz.” (MARINHO, 2014: p. 102-103)

Em seu governo, segundo informações coletadas pelo Professor Cícero Pinto do Nascimento, foram executadas muitas ações de construção e de modernização de equipamentos públicos, sendo elas:

“Foram construídos postos de saúde em São Pedro, Trapiá, Ramadinha e Barro Vermelho; grupos escolares em Trapiazeiro, Barra Nova e Santo Amaro; adutora de Jacaúna à sede do Município; compra do terreno do Estádio Municipal [Beija-flor] e construção do seu alambrado; postos telefônicos de Ipiranga, Poço da Pedra e Olho d’Água dos Facundos; açudes em Aroeiras e Queimadas; uma passagem molhada em Santo Antônio dos Sandres; pagamento em dia do funcionalismo municipal, inclusive com direito ao 13º salário e reajuste mensal de acordo com a inflação; compra de uma ambulância para o hospital; realização do maior carnaval já visto em Boa Viagem, com desfile de carros alegóricos com três blocos; construção de uma creche da Boaviaginha em convênio com o Estado; construção da capela do Cemitério [Parque da Saudade]; instalação de um gerador de energia no hospital; construção de quatro quilômetros de rede de energia elétrica com transformadores para irrigação ao longo do rio que abastece o Açude José Vieira Filho; alistamento de mil pessoas nas frentes de trabalho, pela prefeitura, nos bairros da sede, durante a seca de 1993; distribuição de trezentas cestas básicas de alimento por dia; Projeto Cidadão – a prefeitura indo aos distritos da Zona Rural para emitir documentos e atender algumas necessidades do povo; aquisição do terreno onde hoje está construída a creche do Bairro Vila Holanda; instalação do Fórum de Justiça na casa onde funciona hoje o Conselho Tutelar, na Rua Antônio Queiroz Marinho.” (NASCIMENTO, 2002: p. 73)

Nessa gestão, deu um importante apoiou ao I Encontro de Escritores da Região Central, evento que foi promovido graças aos muitos esforços do Professor Cícero Pinto do Nascimento:

“Foi, sem dúvida, um grandioso evento que recebeu escritores de dez Municípios, inclusive de Fortaleza. Realizou-se, na Escola David Vieira da Silva, em 21 de junho de 1993, contando ainda com a presença da escritora Raquel de Queiroz”. (NASCIMENTO, 2002: p. 180)

Imagem do Dr. Sérgio ao lado da escritora Rachel de Queiroz, em 1993.

Nesse mesmo ano, no dia 19 de outubro de 1993, através da lei municipal nº 586, desobedecendo a lei federal nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, legislação que regulamenta a forma de nomenclatura dos equipamentos públicos, como também o artigo 14º da Lei Orgânica do Município, assinou a lei que deu o seu nome ao Estádio Municipal:

“Art. 1º – Fica denominado de ‘Serjão’ o Estádio Municipal de Boa Viagem.”

Ainda nessa gestão, considerada por muitos como uma das mais turbulentas de nossa história política, sofreu um doloroso processo de impeachment, onde foi traído por muitos daqueles que tinha como aliados.

“Cassado pela mesma Câmara, no dia 6 de julho de 1994, reassumiu o cargo no dia 30 de junho de 1995, permanecendo até o dia 17 de agosto do mesmo ano.” (MARINHO, 2014: p. 103)

Entre os meses de maio de 1995 e dezembro de 1996, na gestão do Prefeito Antônio Rodrigues de Oliveira, assumiu a pasta da Secretaria da Saúde no Município de Pedra Branca.
Pouco tempo depois, nas eleições municipais de 1996, sem poder colocar o seu nome na disputa eleitoral ou ter um cargo público, mas gozando de um grande prestígio popular, indicou o nome do seu vereador de confiança, o Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, para o cargo de vice-prefeito e deu incondicional apoio ao nome do ex-prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro para candidatura do grupo a chefia do Poder Executivo.

Na imagem algumas das principais figuras de nosso cenário político nos últimos 50 anos.

Nessa pleito a chapa adversária, que tinha o apoio do Prefeito Argeu Nunes Viera, seu desafeto, era composta pelo nome do ex-Prefeito Benjamim Alves da Silva, seu antigo aliado, e do comerciante Manoel Vieira Vaz.
Como já era esperado, seguindo o que já previa nas pesquisas, a chapa vitoriosa conseguiu obter 11.766 votos e, em cumprimento ao que foi acordado pouco antes da convenção partidária, estava em suas mãos o poder de indicar os cargos de confiança do setor da saúde do Município.
Nessa gestão, após o início do processo de impeachment do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro, o seu grupo assumiu às rédeas do Poder Executivo municipal através do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef.

Imagem da solenidade de posse do Dr. Francisco Vieira Carneiro, em 1997.

Concluindo esse mandato, considerado por muitos como um dos melhores de nossa história política, tendo o direito à reeleição, no pleito eleitoral seguinte, que ocorreu no dia 5 de outubro de 2000, a chapa governista tinha como vice o nome de sua esposa, a Srª. Marília Prado dos Santos.
Pouco tempo antes disso, em 1999, o seu nome esteve diretamente relacionado ao Boa Viagem Esporte Clube:

“Desde a criação do Boa Viagem Esporte Clube, em 1999, foi o médico e presidente do Conselho Deliberativo da equipe que disputou até o ano de 2004 a divisão de elite do Campeonato Cearense de Futebol.” (MARINHO, 2014: p. 103)

Mesmo fora do poder, conseguia manter o seu raio de influência até que, em 2004, aproximando-se do pleito eleitoral do dia 3 outubro, tinha o seu nome como certo na disputa da sucessão ao Governo Municipal, mas uma série de processos motivados por contas que foram julgadas como irregulares, dentro do TCU – o Tribunal de Contas da União, impedia-lhe à candidatura:

“Expediente formulado por Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto solicitando expedição de certidão descritiva de todos os processos que tramitam neste Tribunal, nos quais figure como parte, para fins de garantir operacionalidade de defesa junto ao Poder Judiciário. O Tribunal, por unanimidade de votos, autorizou o fornecimento de Certidão verbo ad verbum da informação nº 05/2004, das inspetorias competentes, bem como determinou a juntada aos presentes autos do processo nº 03138/2004-4-TC., nos termos da resolução.” (Disponível em www.jusbrasil.com.br. Acesso em 31 de maio de 2016)

Mesmo com esses impedimentos à convenção partidária de sua coligação, dentro do Município de Boa Viagem, optou pelo seu nome, tendo como candidato a vice-prefeito o nome do empresário Djalma Carneiro Vieira, filho do Vereador David Vieira Carneiro.
No dia 28 de setembro de 2004, na cidade de Brasília, através do acórdão nº 23.300, tendo como relator o Ministro Francisco Peçanha Martins, teve julgado o seu agravo regimental no recurso especial eleitoral recebendo parecer negativo do TRE – o Tribunal Regional Eleitoral, para o seu registro de candidatura:

“O tribunal, por maioria, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do relator. Vencidos os Ministros Carlos Velloso e o Presidente. Presidência do Exmo. Sr. Ministro Sepúlveda Pertence. Presentes os Srs. Ministros Carlos Velloso, Gilmar Mendes, Francisco Peçanha Martins, Humberto Gomes de Barros, Luiz Carlos Madeira, Caputo Bastos e o Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, vice-procurador-geral eleitoral.”

Diante dessa série de problemas o candidato da oposição, agora dentro dos quadros do PL – o Partido Liberal, o ex-prefeito José Vieira Filho, na época considerado liquidado politicamente, tendo como candidato a vice-prefeito o nome médico Dr. Evado Neco Barreto Júnior, ressurgiu ganhando imensa força.
A terceira chapa, representando o Partido dos Trabalhadores, o nome do Dr. Márcio Ary Machado de Morais era acompanhado do nome do Ten. Dr. José Amâncio de Lima Filho.

Imagem de seu material de campanha.

Nesse pleito a sua chapa sofreu uma significativa e inesperada baixa, no meio da campanha eleitoral houve uma modificação na composição da candidatura a vice-prefeito, no lugar do Empresário Djalma Carneiro Vieira assumiu o Empresário Raimundo Hélio Campos Filho, fato que causou enorme desconfiança entre os seus eleitores e prejudicou a propaganda de divulgação de sua campanha.

Imagem de seu material de campanha.

Essa instabilidade na campanha, mesmo com o apoio do Governo Municipal, fez-lhe cair nas pesquisas e ver a sua eleição, considerada por muitos como certa, não obter o êxito esperado na reta final da eleição.
Apesar da derrota o resultado da eleição demonstrou uma acirrada disputa, onde o candidato Dr. Mário Ary recebeu apenas 3.003 votos, o Dr. Sérgio recebeu 11.272 votos, enquanto o Sr. José Vieira Filho recebeu 11.758, uma diferença de apenas 486 sufrágios.
Logo após essa eleição, na gestão do Prefeito Antônio Wilson de Pinho, passou a prestar os seus serviços no Hospital e Maternidade Mãe Totonha, que está localizado na Rua José Homero Saraiva Câmara, s/nº, no Centro da cidade de Madalena, onde repentinamente sofreu um ataque cardíaco, pegando a todos de surpresa.

“Dr. Sérgio, com seu honroso e beneficente trabalho, passou a ser conhecido em toda a região do Sertão Central e, assim, deu assistência nos Municípios de Quixeramobim, Tauá, Pedra Branca, Itatira e Madalena.” (MARINHO, 2014: p. 103)

Faleceu inesperadamente, a caminho da cidade de Fortaleza, com apenas 56 anos de idade, no dia 2 de maio de 2005.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado no Cemitério Parque da Paz, na cidade de Fortaleza, deixando o povo boa-viagense desconsolado por não poder render-lhe as últimas e merecidas homenagens.

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. MARINHO, Antônia de Lima. A Filha do Nordeste e Frutos Nordestinos. Boa Viagem: Máximos Impressões Gráficas, 2015.
  3. MUNIZ, Altemar da Costa. Trajetórias de Vida, Espaços de Sociabilidade e Projeto Político da Burguesia ‘Mudancista’ Cearense (1978-1986). Dissertação apresentada ao departamento de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.
  4. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  5. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.
  6. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Marília Prado dos Santos. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/marilia-prado-dos-santos/. Acesso no dia 28 de dezembro de 2023.
  7. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho, através da lei nº 911, de 13 de junho de 2005, o Estádio Municipal Beija-flor teve o seu nome alterado para Estádio Municipal Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto.
  2. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho, através da lei nº 985, de 19 de dezembro de 2007, uma das ruas do Bairro Recreio, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura;
  3. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho, embora não existindo lei que ampare, a casa de apoio ao Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima recebeu a sua denominação.

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