Manoel Araújo Marinho nasceu no dia 23 de novembro de 1887 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, sendo filho de Manoel Duarte de Araújo e de Maria Amélia de Araújo.
Poucos meses depois, em 12 de abril, obedecendo ao costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o sacramento do batismo pelas mãos do Pe. José Antônio Cavalcante.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na Fazenda Retiro, onde passou grande parte de sua infância.
“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016)
Em nossos dias parte da área que compreendia essa antiga fazenda já está dentro do perímetro urbano da cidade, se constituindo no atual Bairro Recreio.
Descendente direto de uma das famílias mais tradicionais e abastadas de nossa região durante muitos anos conseguiu exercer uma forte influência no destino político do Município de Boa Viagem.
“Os Araújos, família rica e filiada a outras das mais antigas do Norte do Ceará, vivia na mesma região [Sertão de Canindé], tendo como sede principal a povoação de Boa Viagem.” (SIMÃO, 1996: p. 190)
Os seus avós paternos se chamavam José Duarte de Araújo e Isabel de Araújo, um casal de filantropos que de acordo com as informações existentes no Arquivo Público do Estado do Ceará, caixa nº 27, ofício emitido pela Câmara Municipal no dia 1º de junho de 1873, foram os responsáveis no ano de 1869 pela doação de um edifício que serviu durante anos como cadeia e câmara do Município de Boa Viagem.
“A Câmara Municipal d’esta villa, em observância das ordens d’essa Presidência, contida em offícios circulares nº 8 e 9, de 12 de abril findo, informam a vossa excelência o seguinte: 1º O cidadão José Duarte de Araújo e a sua mulher fizeram donactivo d’uma casa que possuíam n’esta villa para servir a mesma de cadeia, isto no ano de 1869, quando foi inaugurada esta villa. Deu-se o facto de ter cahido este prédio em consequência das estações invernosas n’estes últimos tempos, convindo a declarar vossa excelência… se acha essa villa sem um prédio que sirva para cadeia, isto por que os habitantes que os possui não querem allugar. Clama portanto esta Câmara a maior attenção de vossa excelência a fim d’que o corpo legislativo em sua próxima reunião vote uma quantia afim de que se compre um prédio ou mesmo se edifique, contanto que tenha os precisos compartimentos para tal fim…”
Já pelo lado materno os seus avós se chamavam Antônio Marinho Falcão e Maria Ignácia de Jesus. O seu avô materno, que foi suplente de vereador entre os anos de 1873 a 1877, de alguma forma exerceu influência sob a sua vida, pois o seu nome de batismo, que era Manoel Duarte de Araújo Filho, algum tempo depois, no dia 13 de novembro de 1947, logo após a morte do seu pai, acontecida no dia 31 de janeiro de 1939, foi alterado a seu pedido através de uma averbação concedida pelo Ministério Público do Estado.
Pouco sabemos sobre os primeiros anos de sua infância, mas acreditamos que desde cedo recebeu uma forte influência das atividades políticas e econômicas desenvolvidas tradicionalmente pela sua família.
Em 1896, aos 9 anos de idade, assistiu ao início da projeção política de seu genitor, que foi eleito membro do Poder Legislativo de nosso Município para o exercício do mandato que se findou no dia 10 de junho de 1900.
Nesse mesmo ano, no dia 1º de abril, o seu pai foi reconduzido a um novo mandato pelos eleitores aptos a votarem e novamente ocupou uma das cadeiras do corpo legislativo da Câmara Municipal para legislatura que foi encerrado em 1904.
Segundo informações existentes no livro B-03, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 10, folha 82v, no dia 27 de maio de 1909, diante do Mons. José Cândido de Queiroz Lima, contraiu matrimônio com Júlia Ximenes de Aragão, nascida em 1889, sendo filha de Antônio Ximenes de Aragão e de Ana Benvinda Ximenes.
Pouco tempo depois, no dia 13 de julho, segundo o livro B-02, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º ofício, folha 9v, tombo nº 17, confirmou os seus votos em uma cerimonia de casamento civil que foi conduzido por José Rabêlo e Silva, juiz de casamentos, e teve como testemunhas José Cândido de Carvalho e Manoel Ribeiro Filho.
Desse matrimônio foram gerados três filhos, dois homens e uma mulher, sendo eles: Solon Ximenes de Araújo, Manoel Ximenes de Araújo e Olga Ximenes de Araújo.
Mais tarde, no dia 23 de julho de 1915, de forma inesperada a sua amada esposa, com apenas 26 anos de idade, por conta de um parto veio a óbito deixando-lhe viúvo e com três crianças órfãs.
Pouquíssimo tempo depois, no dia 21 de agosto, conforme o registro contido no livro B-03, existente no Cartório Geraldina, tombo nº 4, folha 13, casou-se com Maria Gabrielina de Queiroz diante do juiz de casamentos Severino Ernesto Tavares, tendo como escrivão Manuel Honor da Costa Mendes e as seguintes testemunhas: José Cândido de Carvalho e José Leal de Oliveira.
A sua consorte, que adotou o nome de Maria Queiroz Marinho, era filha de José Queiroz da Cunha e Silva e de Maria das Mercês de Queiroz, residentes no Município de Quixadá, e ao que nos parece, tinha algum parentesco com o Mons. José Cândido de Queiroz Lima.
Dessa união nasceram oito filhos, três homens e cinco mulheres, sendo eles: Gervásio de Queiroz Marinho, Antônio de Queiroz Marinho, Luiz Edir de Queiroz Marinho, Adami de Queiroz Marinho, Miozotes de Queiroz Marinho, Maria Annete de Queiroz Marinho, Maria Zeuta de Queiroz Marinho e Maria das Mercês de Queiroz Marinho.
Enquanto residiu no Município de Boa Viagem morou em um pequeno sobrado existente na Rua Agronomando Rangel, nº 399, esquina com a Rua Antônio de Queiroz Marinho, no Centro da cidade.
Embora ainda existam muitos fatos obscuros na história política do Município de Boa Viagem podemos dividir a trajetória política de Manoel Araújo Marinho em três fases: a primeira delas, no fim da década 1920, onde temos poucas informações; a segunda, no início de 1930 até o fim da República Velha, onde foi impedido de concluir o seu mandato por conta da ascensão do Dr. Getúlio Dornelles Vargas ao Governo Federal, e por fim a terceira fase, a da República Nova, sendo eleito para o exercício do mandato que teve início em 1948 e foi finalmente concluído em 1951.
“Manoel Araújo Marinho foi eleito prefeito do Município de Boa Viagem pela primeira vez [no final da] década de 1920, onde passou pouco tempo no governo, o que não foi possível citar alguns dos seus feitos, e a segunda vez no período de 1948 a 1951.” (NASCIMENTO, 1986: p. 4)
Foi um homem empreendedor, procurou de todas as formas investir no futuro acadêmico de seus filhos não medindo esforços, mesmo em períodos de estiagem, principalmente na dura seca de 1932, para induzi-los e a mantê-los nos estudos, conseguido dar-lhes uma sólida formação e projeção social.
Nessa época, enfrentado duros anos de seca, queda na safra agrícola, diminuição dos rebanhos e constante êxodo rural, no dia 20 de maio de 1931, início da época classificada na história do Brasil como a “Era Vargas”, o Dr. Manoel do Nascimento Fernandes Távora, interventor do Estado do Ceará, decretou a extinção do Município de Boa Viagem:
“O interventor federal do Estado do Ceará, Dr. Manoel do Nascimento Fernandes Távora, considerando que a atual organização municipal deve ser modificada por não atender ao interesse público; Considerando que, para a constituição de qualquer Município, se torna necessária uma população nunca menor de quinze mil habitantes, uma renda anual não inferior a trinta contos de reis e outros fatores de valor; Considerando que muitos dos atuais Municípios não preenchem esses requisitos, sendo meras expressões territoriais, sem vida própria. Considerando que, dest’art, para proporcionar aos Municípios uma existência normal, se impõe a supressão de alguns deles, decreta: Art. 1º – O território do Estado divide-se, administrativamente; em 51 Municípios e estes em Distritos. Art. 4º – Ficam extintos os seguintes Municípios:…. Campos Sales, Conceição do Cariry, Santa Cruz, Várzea Alegre…. Boa Viagem que passará respectivamente a fazer parte do Município de Quixeramobim…” (CAVALCANTE MOTA, 1989: p. 38-39)
No dia 2 de fevereiro de 1935, dentro desse contexto de forte declínio político, enfrentou a dura perda de mais um ente querido de sua família, a sua genitora, que aos 81 anos de idade faleceu e foi sepultada no mausoléu da família que está localizado no Cemitério Parque da Saudade, no Centro da cidade.
Depois dessa decisão inesperada toda a influência conquistada pela família Araújo no cenário político estadual parecia ter chegado ao fim, justamente no momento em que pelo voto assumiu a cadeira do Poder Executivo municipal.
“O senhor Luiz Ximenes Aragão permaneceu até 1930, tempo em que foi realizada a segunda eleição, com a vitória do senhor Manoel Araújo Marinho, que administrou por pouco tempo, pois em 28 de outubro de 193o, o Dr. Manoel do Nascimento Fernandes Távora, interventor do Estado, nomeou interventor de Boa Viagem, Teodoro Amaro de Oliveira, que administrou até o dia 20 de maio de 1931, quando o Município foi extinto.” (NASCIMENTO, 2002: p. 65)
Pouco tempo depois, após anos em ocaso, graças a sólida amizade de um de seus sobrinhos com o interventor do Estado, o Dr. Francisco de Menezes Pimentel, através da lei estadual nº 260, de 28 de dezembro de 1936, Boa Viagem conseguiu restaurar a sua autonomia política e o seu irmão, José Rangel de Araújo, conseguiu ser indicado como interventor do Município.
Nessa época a gestão dos Municípios cearenses enfrentavam séria instabilidade política, os seus interventores oscilavam de acordo com os acordos firmados no gabinete do interventor do Estado.
No dia 6 de agosto de 1938 uma nova tragédia se abateu sobre a sua família, o seu sobrinho, Francisco Rangel de Araújo, um jovem promissor que estudava na Escola de Agronomia do Ceará sofreu um trágico acidente automobilístico e mesmo sendo socorrido infelizmente não resistiu aos graves ferimentos, falecendo um dia depois:
“Francisco Rangel de Araújo, filho do casal José Rangel de Araújo e Luzia Albina de Araújo, faleceu em Fortaleza na Casa de Saúde São Lucas vítima de um acidente automobilístico ocorrido na Curva do Cágado, em Maranguape. Ao agronomando Rangel, que faltava apenas um ano para concluir o Curso de Agronomia, devemos a abnegada luta em prol do desmembramento do Município de Boa Viagem de Quixeramobim.” (NASCIMENTO, 1986: p. 4)
Nessa época havia um clima de insegurança implantado pelo Governo Federal no coração das lideranças políticas estaduais, um simples decreto emitido na capital do país, a cidade do Rio de Janeiro, modificava toda à estrutura política de um Estado.
Essa instabilidade política federal, motivada muitas vezes por uma simples fofoca, era como um barril de pólvora prestes a explodir e a gerar inúmeras tragédias pelo interior cearense.
No dia 28 de dezembro de 1946, como já era esperado, aconteceu a explosão de um desses barris, o misterioso assassinato de um importante líder político da região, José Inácio de Carvalho, que apontou o seu sobrinho, Delfino de Alencar Araújo, e o seu ex-cunhado, Aluísio Ximenes de Aragão, como principais envolvidos no caso e durante anos essa suspeita tirou-lhe o sossego.
Importante agropecuarista de nossa região investiu na compra de produtos produzidos na região tais como: mamona, milho, feijão e algodão e iniciou uma pequena indústria de beneficiamento da pluma:
“Sempre aplicavam as suas atividades dentro e fora do Município, ajuntando diversos gêneros: mamonas, peles e algodão em caroço que se destinava à alimentação do gado. Depois, o algodão em pluma e os demais produtos eram levados para o Município de Quixeramobim, com destino a cidade de Fortaleza, pela RVC. As fábricas de beneficiar algodão eram dos senhores Manoel Araújo Marinho e de José Leorne Leitão.” (BARROS LEAL, 1996: p. 141)
Anualmente vendia uma parte do seu rebanho bovino que pastava em suas propriedades localizadas em: Cajazeira, Boa Esperança e Cais para o abate nos frigoríficos da cidade de Fortaleza. Geralmente o gado macho e gordo era negociado com os marchantes da capital no mês de julho e o gado considerado velho em dezembro.
Devido ao seu prestígio popular chegou a ser eleito como chefe do Poder Executivo do Município de Boa Viagem para o mandato a ser iniciado em 25 de março de 1948 até o dia 24 de março de 1951.
Nessa eleição, militando na bancada do PSP – o Partido Social Progressista, disputou o cargo com o agropecuarista João Barbosa Lima, o Noca Barbosa, candidato da União Democrática Nacional, a UDN.
“Com a redemocratização do País, passamos a ter os nossos prefeitos eleitos, novamente de forma democrática. Ei-los: Manoel Araújo Marinho – Realizou as seguintes obras: Construção do prédio dos Correios; Escola de 1º Grau Padre Antônio Correia de Sá; Praça Antônio [de Queiroz] Marinho; vários prédios escolares espalhados pelo Município; instalação de um motor para gerar luz elétrica em toda a cidade, cuja inauguração se deu no dia 6 de janeiro de 1949, em grande solenidade; primeiro calçamento, de pedra tosca, na Rua Agronomando Rangel; Chafariz e outros.”
Nessa época conseguiu projetar também um de seus filhos, Antônio de Queiroz Marinho, para o exercício de dois mandatos eletivos na Câmara Municipal, onde assumiu a presidência do Poder Legislativo enquanto esteve lá.
Como prefeito, além das construções públicas que o orçamento municipal podia arcar, investia também parte desses recursos na aquisição de ferramentas para que o povo mais humilde tivesse melhores condições de trabalho.
Na cidade de Boa Viagem conseguiu firmar um convênio com o Governo do Estado, um avanço para essa época, onde a mão de obra dos presidiários de menor periculosidade era utilizada na limpeza urbana.
Os presos eram monitorados pela polícia enquanto trabalhavam e ainda recebiam da prefeitura uma pequena gratificação, que era imediatamente repassado para o sustento de suas famílias.
Outro grande marco de sua administração foi a construção da Praça Dr. João Tomé de Sabóia e Silva, que depois do assassinato do seu filho, o Vereador Antônio de Queiroz Marinho, acontecido no dia 5 de agosto de 1954, passou a receber a sua nomenclatura.
Em 1951, prestes a concluir o seu mandato, realizando uma administração plenamente satisfatória aos olhos do povo, conseguiu eleger o seu sucessor, Aluísio Ximenes de Aragão, que foi eleito pelo PSP com 2.031 votos e derrotou o seu ferrenho adversário, José Vieira de Lima, candidato da UDN.
Pouco tempo depois dessa campanha a vitória nas urnas lhe produziu uma enorme tristeza.
“Ainda na década de 1950, o Vereador Antônio Queiroz Marinho, conhecido como Totonho, filho do Sr. Nel Araújo, foi assassinado pela manhã cedo na farmácia de seu irmão, o médico Dr. Solon Ximenes de Araújo, pelo Nogueira, secretário e genro do prefeito, Sr. Aluísio, que os próprios Araújo ajudaram a eleger.” (VIEIRA FILHO, 2008: p. 52)
Nos primeiros dias de 1952, depois de alguns meses de arrecadação para ereção de um busto em homenagem ao Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima, juntamente com outras pessoas, sendo elas: O Pe. Francisco Clineu Ferreira (presidente e orador); Antenor Gomes de Barros Leal (vice-presidente e tesoureiro); José de Queiroz Sampaio (1º secretário); Ernesto Ferreira de Souza (2º secretário); Cristóvam de Queiroz Sampaio (3º secretário); José Edmar Bezerra Costa e José Cândido de Carvalho (conselho de honra e consultivo), entregou esse equipamento aos moradores da cidade de Boa Viagem:
“No dia 1º de janeiro de 1952, realizou-se em Boa Viagem a inauguração, na Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima, de um busto de bronze desse piedoso e santo sacerdote, que foi vigário dessa paróquia por muitos anos. A homenagem ao venerado apóstolo que tão santamente guiou o seu povo nesta terra de paz e copiosas bênçãos, teve a cooperação de todos os boa-viagenses.” (BARROS LEAL, 1996: p. 148)
Na eleição seguinte, ocorrida no dia 3 de outubro de 1954, mesmo combalido com a forma com que perdeu o seu filho, não diminuiu o seu engajamento político, conseguiu somar forças no apoiou da eleição vitoriosa do seu sobrinho, Delfino de Alencar Araújo, que representava a coligação formada pelo PSD – o Partido Social Democrático, e a UDN para o pleito eleitoral.
No dia 3 de outubro de 1958, já um tanto afastado da militância política por conta da avançada idade, assistiu ao início da projeção política de um de seus filhos, o Dr. Gervásio de Queiroz Marinho, que pelo PSD conseguiu ser eleito prefeito do Município de Boa Viagem depois de várias tentativas de ser eleito deputado estadual.
A partir dai o Dr. Gervásio de Queiroz Marinho assumiu o posto de herdeiro político do clã Araújo e mais tarde, no fim da década de 1960, essa projeção o levou a um das cadeiras da Assembleia Legislativa Estadual.
Depois dessa imensa alegria vem uma sucessão de grandes tristezas, no dia 14 de abril de 1958 perdeu o seu irmão, José Rangel de Araújo e algum tempo depois, no dia 20 de agosto de 1963, a sua esposa padeceu enferma com problemas de pedra na vesícula e veio a óbito deixando-lhe desolado.
Deprimido com a ausência de sua querida esposa foi levado pelos seus filhos para cidade de Fortaleza, onde passou a residir na Rua Monsenhor Otávio de Castro, nº 156, no Bairro de Fátima.
Por fim, algum tempo depois, veio a falecer no dia 4 de outubro de 1969, aos 82 anos de idade, e o seu corpo, logo após recebeu as condolências que lhe eram devidas, foi sepultado ao lado de sua segunda esposa no mausoléu da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.
BIBLIOGRAFIA:
- BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Verdes Mares, 1996.
- CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. História Política do Ceará (1930 – 1945). Fortaleza: Stylus Comunicações, 1989.
- FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
- MARUM, Simão. Quixeramobim, Recompondo a História. Fortaleza: MULTIGRAF, 1996.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de batismos. 1885-1891. Livro A-05. Tombo nº 83. Página 85.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de casamentos. 1903-1910. Livro B-03. Tombo nº 10. Página 82v.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão. A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Fortaleza: PREMIUS, 2015.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.
- TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ. Primeiras Eleições e Acervo Documental. Fortaleza: TRE, 2007.
- VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 139, de 12 de março de 1970, a rua que sai do Bairro Vila Azul e divide o Bairro Alto do Motor do Centro terminando na Boaviaginha, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.
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