Maria José de Almeida Fontes nasceu no dia 7 de fevereiro de 1939 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Quixeramobim, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filha de José Facundo de Almeida e de Maria José de Almeida.
Os seus avós paternos se chamavam Joaquim Facundo do Nascimento e Florinda Idalina da Silva, já os maternos eram José de Sousa Lima e Maria Celestina da Conceição.
No dia 2 de junho de 1958, segundo informações existentes no livro B-16, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, página 125v, termo 2.803, contraiu matrimônio civil com Osmar de Oliveira Fontes – o Osmar Carneiro, nascido no dia 12 de junho de 1934, sendo filho de Manoel Alves Fontes e de Maria José de Oliveira Fontes.
Alguns dias depois, em 23 de junho, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, confirmou os seus votos em uma cerimônia religiosa diante do Pe. Elpídio de Sousa Sampaio.
Desse matrimônio foram gerados quatro filhos, dois homens e duas mulheres, sendo eles: Maria Eliene de Almeida Fontes, Deusimar de Almeida Fontes, Maria Meirilene de Almeida Fontes e Osmar de Oliveira Fontes Filho.
Depois de casada, estabeleceu a sua residência e o seu estabelecimento comercial na Rua Agronomando Rangel, nº 321, no Centro da cidade de Boa Viagem.
No fim da década de 1960, diante da grande simpatia do seu esposo entre os seus fregueses, o mesmo conseguiu projeção política ao ser eleito a uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores até que, nos primeiros dias de 1971, na gestão que ficou conhecida como “Mandato Tampão”, recebendo o importante apoio do Deputado José Vieira Filho – o Mazinho, foi eleito ao comando do Poder Executivo, período em que passou a ser a primeira-dama do Município.

“Visando unificar o período das eleições majoritárias e proporcionais no país, a Justiça Eleitoral, baseada na nova legislação em vigor, determinou que os candidatos, eleitos em 15 de novembro de 1970, deveriam ter um mandato mais curto de maneira que, na próxima eleição, fossem eleitos do presidente da república ao vereador no mesmo pleito.” (CAVALCANTE COSTA, 2002: p. 357)

No dia 2 de janeiro de 2001, juntamente com os seus filhos, partilhou a notícia do falecimento de seu esposo, que veio a óbito com apenas 67 anos de idade.

BIBLIOGRAFIA:

1. CAVALCANTE COSTA, João Eudes. Retalhos da História de Quixadá. Fortaleza: ABC Editora, 2002.
2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
3. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.