Deusimar de Almeida Fontes

Deusimar de Almeida Fontes nasceu no dia 23 de fevereiro de 1963 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Osmar de Oliveira Fontes e de Maria José de Almeida Fontes
Os seus avós paternos se chamavam  Manoel Alves Fontes e Maria José de Oliveira Fontes, já os maternos eram José Facundo de Almeida e Maria José de Almeida.
Deu início a sua instrução formal sendo matriculado em uma das turmas do Instituto de Educação Dom Pedro I, uma escola que era a fusão da Escola Nossa Senhora da Conceição com o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson, onde foi alfabetizado, sendo matriculado logo em seguida na Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, onde cursou até a 5ª série do Ensino Primário.
Nos últimos anos da década de 1970, passando a residir na cidade de Fortaleza, inicialmente foi matriculado na Escola Nossa Senhora de Fátima e logo depois no Colégio Farias Brito, concluindo o Ensino Fundamental alguns anos depois através do Exame Supletivo.
Algum tempo antes disso, embora ainda não entendesse das articulações políticas da época, assistiu a projeção pública de seu pai, que foi conduzido a um mandato no Poder Legislativo e pouco tempo depois a um mandato no Poder Executivo:

“Diante disso, no dia 15 de novembro de 1966, compondo os quadros políticos da ARENA 1 – a Aliança Renovadora Nacional, recebeu a confiança de 427 eleitores, sendo escolhido para uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores. Depois de um bom desempenho no Poder Legislativo, no pleito eleitoral que se seguiu, do dia 15 de novembro de 1970, legislatura que ficou conhecida como “Mandato Tampão”, ao lado do comerciante David Vieira da Silva, encabeçou a chapa da ARENA 1 que pleiteava o Poder Executivo, chapa que foi indicada pelo Deputado José Vieira Filho – o Mazinho.” (SILVA JÚNIOR, 2012: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/osmar-de-oliveira-fontes/. Acesso no dia 1º de de dezembro de 2016)

No dia 27 de abril de 1988, no Cartório Assis Bezerra, 1º Ofício, na cidade de Madalena, contraiu matrimônio civil com Ana Geusa Barbosa Fontes, que nasceu no dia 19 de junho de 1965, sendo filha de Luís Gonzaga Ribeiro e de Maria de Jesus Barbosa Torres.
Pouco tempo depois, no dia 5 de maio, em uma cerimônia religiosa, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, confirmou os seus votos diante do Pe. Paulo de Almeida Medeiros.
Desse matrimônio foram gerados dois filhos, um homem e uma mulher, sendo eles: Diego Barbosa Fontes e Ana Cândida Barbosa Fontes.
Nesse mesmo ano, no pleito eleitoral ocorrido no dia 15 de novembro de 1988, desejando entrar na vida pública por meio de uma mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores, estando filiado nos quadros políticos do PDS – o Partido Democrático Social, com a legenda nº 11.609, conseguiu ser eleito depois de receber a confiança de 563 eleitores, estando entre os três vereadores de maior votação dessa disputa.
Pouco tempo depois, no dia 12 de maio de 1989, encaminhou requerimento à mesa diretora da Câmara solicitando uma licença médica de 90 dias, sendo substituído nessa ocasião por Manoel Ademar de Oliveira Sousa.

Encaminhou diversos requerimentos à mesa diretora da Câmara Municipal fazendo solicitação ao Gabinete do Prefeito, dentre eles destacamos: a construção de uma passagem molhada na rodovia municipal que passa pela localidade de Cais; a construção de escolas nas localidades de Olho d’Água Grande e São Gonçalo; a ampliação da Cadeia Pública para o Centro de Abastecimento Municipal Walkmar Brasil Santos, que não estava sendo utilizado; o fechamento do comércio no horário dos sábados à tarde; a construção de muros de contenção nas barreiras do Rio Boa Viagem; um posto de saúde na localidade de Paus Brancos e de pavimentação em pedra tosca na localidade de Massapê dos Paés.
No dia 5 de abril de 1990, depois de muitas discussões, no exercício de sua função como edil, participou da assembleia municipal constituinte como membro da Comissão de Sistematização que deu origem a Lei Orgânica do Município de Boa Viagem.
Algum tempo antes disso, foi escolhido pelos seus pares para compor à mesa diretora da Câmara Municipal ocupando a função de 2º secretário.
Nessa legislatura, deu apoio aos projetos encaminhados pelo gabinete do Prefeito Benjamim Alves da Silva, foram eles: a construção do Camelódromo; a construção do Ginásio Poliesportivo Dirceu José dos Santos; a construção do Centro de Convivência do Idoso Olavo Bilac Brilhante; a construção do Hospital Infantil Sebastião Alves da Silva; a construção da Creche Comunitária Miriam Brito Fialho; a construção da Escola Agrotécnica Janival Almeida Vieira, além de várias casas populares.
Concluindo esse mandato eletivo, insatisfeito com as articulações existentes no meio político, resolveu sair da vida pública e se dedicar exclusivamente ao seu ramo de comércio na empresa que recebeu o nome de fantasia de “Rações Carneiro”.
No dia 2 de janeiro de 2001, de forma repentina, partilhou com os seus familiares da morte de seu pai, que faleceu aos 67 anos de idade.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Osmar de Oliveira Fontes. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/osmar-de-oliveira-fontes/. Acesso no dia 1º de de dezembro de 2016.