Hélio de Melo Cavalcante nasceu no dia 17 de maio de 1952 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Aristides Alves Cavalcante e de Maria da Conceição Melo Cavalcante.
Os seus avós paternos se chamavam Virgílio Alves da Silva e Francisca Maria Cavalcante, já os maternos eram Manoel Moreira de Melo e Tereza Maria de Melo.
Na sua infância, quando chegou a época de estudar, foi matriculado pelos seus pais em uma das turmas do Grupo Escolar Municipal Presidente Kennedy, atual Escola de Ensino Fundamental Osmar de Oliveira Fontes, concluindo a 5ª série do Ensino Primário no dia 22 de novembro de 1970, quando recebeu habilitação para prestar o Exame de Admissão.
Em sua juventude, sendo incentivado pelo seu pai a comprar e vender pequenos animais, resolveu iniciar um pequeno negócio de frigorífico, ramo comercial que exerceu até o fim de sua vida.
Nessa época, em uma festa que aconteceu na zona rural do Município de Boa Viagem em uma localidade denominada de Dois Riachos conheceu a sua futura companheira, que se chama Maria Ozenir de Souza, nascida no dia 20 de novembro de 1949, sendo filha de Pedro Alves de Souza e de Francisca Moreira da Silva.
Desse relacionamento conjugal foram gerados três filhos, dois homens e uma mulher, sendo eles: Helder de Sousa Cavalcante, Helimária de Sousa Cavalcante e Helderlan de Sousa Cavalcante.
Pouco tempo depois de casado passou a residir com a sua família na Rua José Rangel de Araújo, nº 32, Centro.
Mais tarde, no período de Semana Santa de 1990, toda cidade estava em alvoroço aguardando uma concorrida festa que foi promovida por Manoel Moreira Melo no Clube dos Artistas, uma casa de shows existente na entrada do Bairro Boaviaginha.
Nessa época, segundo matéria que foi publicada no dia 16 de abril de 1990, página 12 do Caderno Policial do jornal Diário do Nordeste, em uma denúncia que foi efetuada por Antônio Argeu Nunes Vieira, na época vereador, averiguamos existir muita truculência e irresponsabilidade por parte dos agentes da lei, algo que envergonha à corporação:
“O Vereador Argeu Vieira aproveitou a oportunidade para criticar a atuação do delegado Braúna ao afirmar que ele é visto constantemente embriagado até dirigindo a viatura da polícia civil. Sobre os crimes ocorridos às primeiras horas da manhã de domingo, diz que os militares foram os causadores de tudo. ‘Eles estavam à paisana, armados e bêbados dentro do clube promovendo desordens. Um deles até desacatou o delegado que, ao invés de efetuar a sua prisão, resolveu levá-lo para casa e quando voltou o estrago já estava feito’.”
Diante dessas histórias, o povo vivia apreensivo por conta dos rumores de truculência causado por alguns agentes responsáveis pela segurança.
De acordo com as informações existentes no livro C-04, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 2.211, folha 186, faleceu na localidade de Mata Fria, na zona rural do Município de Boa Viagem, com apenas 38 anos de idade, no dia 15 de abril de 1990, vítima de uma incursão policial mal sucedida que gerou forte comoção social pelos indícios de execução.
Logo após o seu óbito, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 818, de 22 de dezembro de 2002, uma das ruas do Bairro Padre Paulo, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura
BIBLIOGRAFIA:
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
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