Emalba da Silva Lima

Emalba da Silva Lima nasceu no dia 27 de fevereiro de 1936 na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco, sendo filha de Exgesso Rafael da Silva e de Maria da Penha Silva.
Os seus avós paternos se chamavam Urbano Rafael da Silva e Amara Vaz e Silva, já os maternos eram Cezario Godoy de Vasconcelos e Arminda Valença Leite.
Na sua infância, por conta da profissão do seu pai, que era funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, residiu com a sua família em diversas cidades do interior pernambucano.
Nesse tempo, segundo alguns de seus relatos, como era natural para qualquer criança, a sua maior alegria era quando um circo ou um parque chegavam à cidade, tendo a sua entrada franca aos espetáculos ou aos brinquedos garantida pelos seus proprietários:

“Nessa época, ao transitar por esses Municípios, juntamente com a sua família, era cercado de privilégios, pois tinha o monopólio de todas as informações da cidade, desde às públicas até as mais particulares. Diante desse fato, conseguiu construir valiosos vínculos de amizade com importantes figuras do cenário político, algo que tirou proveito para aos poucos fazer com que alguns dos seus filhos ingressassem no serviço público.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de novembro de 2017)

Nessa época, mesmo com essas frequentes mudanças, os seus pais nunca relaxaram na qualidade de sua educação, sempre procurando as melhores escolas das cidades por onde passavam, pois acreditavam que somente uma boa educação, acompanhado de qualificação profissional, seriam capazes de abrir um leque de oportunidades de emprego e colocação profissional.
Nos últimos meses de 1938, quando estava prestes a completar 2 anos de idade, o seu pai foi transferido para o Município de Pesqueira, que está localizado no Vale do Ipojuca, distante 215 quilômetros da cidade do Recife.
Nessa época, ao visitar uma de suas tias na cidade de Caruaru, que se chamava Débora de Vasconcelos Borges, um simples fato provocou uma enorme mudança na vida religiosa de sua família.
A sua mãe, que era muito religiosa, foi convencida pela pregação do Evangelho em um simples culto doméstico quando ouviu o cântico nº 284 do Salmos e Hinos, passando a partir desse momento a professar a confissão protestante, algo que inicialmente gerou certos conflitos entre os seus pais.
Mais tarde, no dia 4 de janeiro de 1940, segundo informações publicadas no Jornal do Brasil, o seu pai foi promovido para função de carteiro, passando a residir com a sua família no Município de Jurema, distante 195 quilômetros da cidade do Recife.
Pouco tempo depois dessa conquista, a sua família passou a residir no Município de Agrestina, quando no dia 6 de março de 1943, no auge da Segunda Guerra Mundial, por meio do decreto nº 11.854, o seu pai foi promovido ao exercício da função de telegrafista, sendo requisitado pelas forças armadas para monitorar e manter as comunicações entre às tropas brasileiras que estavam aquarteladas pelo litoral aguardando o embarque para Europa:

“Alguns anos antes de seu nascimento, no período da II Guerra Mundial, dada à importância das comunicações para a segurança nacional, o seu pai foi requisitado e chegou a ficar alguns dias aquartelado aguardando o embarque das tropas brasileiras para o teatro de guerra europeu, fato que não aconteceu por conta de ser arrimo de família.” (SILVA JÚNIOR, 2014: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 10 de novembro de 2017)

Nos primeiros meses de 1946, a sua família passou a residir no Município de Sirinhaém, na Zona da Mata pernambucana, distante apenas 64 quilômetros da cidade do Recife, onde permaneceram por pouco tempo, pois o seu pai pediu transferência para o Município de São Joaquim do Monte, no Agreste pernambucano.
Mais tarde, por volta de 1955, a sua família passou a residir no Município de Caruaru, que está localizado no Vale do Ipojuca, 130 quilômetros distante da cidade do Recife, onde sua família recebeu valioso acompanhamento pastoral do Rev. Júlio Leitão de Mello, da Igreja Evangélica Congregacional.
Nesse mesmo ano, dia 22 de setembro, na cidade do Recife, segundo informações existentes, pertencente ao Cartório Santo Antônio, da 2ª Zona Judiciária, tombo nº 75.856, folha 144v, contraiu matrimônio com seu primo, que se chamava Juarez Soares de Lima, nascido no dia 20 de agosto de 1928, sendo filho de Augusto Soares de Lima e de Áurea de Vasconcelos Lima.
Desse matrimônio foram gerados nove filhos, sete homens e duas mulheres, sendo eles: Augusto Soares de Lima, Juarez Soares de Lima Júnior, Newton Soares de Lima, Isaac Soares de Lima, Áurea Lima da Silva, Samuel Soares de Lima, Gerson Soares de Lima, Débora Soares de Lima e Cézar Augusto Soares de Lima.
Nos primeiros meses de 1976, deu toda atenção que estava ao seu alcance para sua mãe, que lutava contra um câncer no estômago.

“Segundo informações existentes no Cartório de Santo Amaro, pertencente ao 5º distrito, tombo nº 550, folha 93v, faleceu no dia 1º de junho de 1976 no Hospital de Santo Amaro, prestes a completar 64 anos de idade.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

No dia 27 de maio de 1992, foi surpreendida pela notícia do falecimento de seu pai, que veio a óbito na cidade de Caruaru pouco tempo depois de completar 79 anos de idade, vítima de enfisema pulmonar.

Imagem de um dos últimos encontros de família.

Mais tarde, no dia 25 de maio de 1998, sofreu outra perda em sua família, dessa vez o seu irmão caçula, que se chamava Eliel Rafael da Silva e residia na cidade de Boa Viagem, no Estado do Ceará, onde possui outros irmãos.

“Por conta disso, no fim da noite do dia 25 de março de 1998, segundo informações existentes no livro C-5, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.392, folha 181, com a sua pressão arterial estando bastante alterada por ter passado o dia na prefeitura esperando ser atendido pelo prefeito, sofreu um ataque cardíaco fulminante, vindo a óbito sem receber nenhum tipo de assistência médica.” (SILVA JÚNIOR, 2014: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

No dia 15 de março de 2017, aos sessenta e dois anos de casamento, juntamente com os seus filhos, foi a vez de se despedir de seu esposo, que faleceu aos oitenta e nove anos de idade.
Mais tarde, no dia 16 de abril de 2023, na cidade do Recife, depois de alguns meses hospitalizada na Santa Casa de Misericórdia por conta de uma queda que fraturou a sua bacia, veio a óbito aos oitenta e sete anos de idade.
No dia seguinte, depois da solenidade de despedida que é de costume, o seu corpo foi conduzido por seus familiares ao Cemitério da Várzea, que está localizado na Avenida
Prof. Artur de Sá, sn – Cidade Universitária, Recife, onde finalmente encontrou repouso.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Exgesso Rafael da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de novembro de 2017.
  3. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Maria da Penha Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017.