Maria do Socorro Vieira

Maria do Socorro Vieira nasceu no dia 10 de abril de 1942 no Município de Pombal, que está localizado no Sertão paraibano, distante 371 quilômetros da cidade de João Pessoa, sendo filha de Manoel Lucas de Andrade e de Esmeraldina Fragoso Vieira.
Os seus avós paternos se chamavam Pedro Vieira Carneiro e Maria Floriana de Morais, já os maternos eram Manoel Maria de Jesus e Antônia Vieira de Freitas.
Nos primeiros anos da década de 1940, por conta das perseguições motivadas pela intolerância religiosa, parte de sua família saiu do Sertão paraibano e se estabeleceu em uma localidade que é denominada de Cachoeira dos Fragoso, se constituindo, alguns anos depois, em um dos pilares da Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira.
No dia 7 de maio de 1958, prestes a completar 16 anos de idade, contraiu matrimônio com o seu cunhado, que se chamava Antônio Manoel da Silva, que nasceu no dia 8 de março de 1922, sendo filho de Manoel Ananias da Silva e de Luíza Maria de Sousa.

“Pouco tempo depois desse triste fato, no dia 27 de abril de 1956, contraiu um novo matrimônio, dessa vez com Minelvina Fragoso Vieira, que nasceu no dia 25 de abril de 1934, sendo filha de Manoel Lucas de Andrade e de Esmeraldina Fragoso Vieira, que faleceu pouquíssimo tempo depois, no dia 16 de fevereiro de 1958, fazendo com que partisse para um terceiro relacionamento conjugal, que ocorreu no dia 7 de maio de 1958, dessa vez com a sua cunhada, Maria do Socorro Vieira, que nasceu no dia 10 de abril de 1942.” (SILVA JÚNIOR, 2010: Disponível em http://www.camaraboaviagem.ce.gov.br/vereadores.php?bg=19. Acesso no dia 30 de maio de 2017)

Nesse mesmo ano, já estando grávida, emigrou com parte de sua nova família para o Estado de Minas Gerais:

“No ano de 1958, diante de uma seca intensa que se abateu e afligiu o nosso Estado, a sua família resolveu emigrar para o Estado de Minas Gerais… Chegando ao Estado de Minas Gerais, a família não obteve êxito, foram quatro longos anos de intenso sofrimento, onde os seus membros conviveram com toda a sorte de escassez, tendo com abundância o frio e a fome, a última, só saciada quando a sua irmã mais velha, Hilda, votava do serviço, que conseguira como empregada doméstica, já à noite e tinha a graça de trazer um prato de comida para dividir entre os irmãos que em casa ficavam.” (SILVA JÚNIOR, 2010: Disponível em http://www.camaraboaviagem.ce.gov.br/vereadores.php?bg=19. Acesso no dia 5 de outubro de 2016)

De seu matrimônio gerou dez filhos, quatro mulheres e seis homens, sendo eles: Vera Lúcia Vieira da Silva; Lucineia Vieira da Silva, que faleceu aos sete anos; Minelvina Vieira da Silva; Juarez Vieira da Silva, que faleceu aos quatro anos; Jocélio Vieira da Silva; Juarez Vieira da Silva; Adelmo Vieira da Silva; Miscilene Vieira da Silva e Ednaldo Vieira da Silva.

Imagem de Maria do Socorro ao lado de parte de sua família.

Chegando ao Estado de Minas Gerais, estabeleceu-se inicialmente com a sua família no Município de Santa Bárbara, que na época era uma pequena cidade distante 98 quilômetros de Belo Horizonte.
Nessa época, sem conhecer ninguém, o seu esposo não conseguindo emprego, resolvendo investir as suas poucas economias alugando uma pequena propriedade, onde passaram a plantar, sofrendo graves privações no primeiro ano dessa aventura.
No ano seguinte, conhecendo pessoas da região, o seu marido foi contratado como morador de um fazendeiro no Município de Itaobim, que está distante 620 quilômetros da cidade de Belo Horizonte.
Em 1962, quatro anos depois de ter saído do Município de Boa Viagem, depois que o seu marido conseguiu juntar uma pequena soma em dinheiro, conseguiram comprar as passagens de retorno ao Estado do Ceará, voltando a residir na localidade que é denominada de Relógio, propriedade de seus pais.
Mais tarde, no dia 14 de maio de 1996, depois de trinta e oito anos de convivência conjugal, segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.056, folha 97, faleceu com apenas 54 anos de idade de câncer no estomago.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no mausoléu da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Bairro Centro.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Ezaú Fragoso da Silva. Disponível em http://www.camaraboaviagem.ce.gov.br/vereadores.php?bg=19. Acesso no dia 5 de outubro de 2016.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão da Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis carneiro, por meio da lei nº, de 2021, uma das ruas do Bairro Oséas Facundo, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.