José da Cunha Ramos nasceu no dia 20 de maio de 1909 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de João de Deus da Cunha Ramos e de Rosa Emília da Conceição.
Poucos dias depois, em 1º de junho, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o batismo pelas mãos do Mons. José Cândido de Queiroz Lima.
Mais tarde, por conta do nome de sua mãe, ficou sendo conhecido por todos pela alcunha de “José Rosa”.
Antes disso, alguns meses depois do seu nascimento, no dia 28 de dezembro de 1909, segundo informações existentes no livro C-01, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, folha 4v, tombo nº 5.440, o seu pai faleceu ainda jovem, com apenas 40 anos de idade, vítima de gripe.
Segundo informações existentes no livro B-08, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 4, folha 151v, no dia 3 de janeiro de 1936, diante do Pe. Francisco de Assis Castro Monteiro, contraiu matrimônio com Maria Sabina do Nascimento, que nasceu no dia 12 de janeiro de 1912, sendo filha de João Sabino do Nascimento e de Maria Francisca do Nascimento.
Nesse mesmo dia, segundo informações existentes no livro B-05, pertencentes ao Cartório Geraldina, tombo nº 1, folha 19v, confirmou os seus votos em uma cerimônia civil.
Desse matrimônio foram gerados cinco filhos, quatro homens e uma mulher, sendo eles: Maria do Carmo Ramos, José da Cunha Ramos Filho, Raimundo da Cunha Ramos, Antônio da Cunha Ramos e Francisco de Paula de Sousa Ramos.
Pouco tempo depois do seu casamento, no dia 7 de maio de 1964, segundo informações existentes no livro C-10, pertencente ao Cartório Geraldina, folha 44, tombo nº 3.794, partilhou com os seus familiares da morte de sua mãe, que veio a óbito aos 96 anos de idade.
Durante o tempo de sua existência viveu como agricultor e sapateiro, estabelecendo a sua residência na periferia da cidade nos primeiros anos da década de 1950, de onde mais tarde surgiu um bairro.
“A denominação desse bairro é uma justa homenagem ao seu segundo morador, José da Cunha Ramos. Lá, ele edificou a sua casa, em 1952, em torno da qual foram surgindo, mais tarde, inúmeras casas.” (NASCIMENTO, 2002: p. 26)
Segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.345, folha 169, faleceu na cidade de Boa Viagem no dia 16 de janeiro de 1998, pouco antes de completar 89 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das formalidades fúnebres que são de costume, o seu corpo foi levado ao mausoléu da família existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.
BIBLIOGRAFIA:
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de casamentos. 1930-1936. Livro B-08. Tombo nº 4. Página 151v.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, através da lei nº 576, de 4 de junho de 1993, um dos bairros da cidade de Boa Viagem recebeu a sua nomenclatura.
Pingback: BIOGRAFIAS | História de Boa Viagem
Pingback: Bairro José Rosa | História de Boa Viagem
Pingback: MAIO | História de Boa Viagem
Pingback: JANEIRO | História de Boa Viagem