Pedro Costa Filho nasceu no dia 17 de setembro de 1909 no Município de Canindé, que está localizado na região Norte do Estado do Ceará, distante 115 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Pedro José da Costa e de Maria Florinda de Jesus.
Passou grande parte de sua infância e juventude em uma localidade denominada de Carnaubinha, na época dentro do Município de Quixeramobim.
Algum tempo depois passou a residir com os seus pais no Município de Boa Viagem em uma localidade denominada de Monte Sinal.
Segundo informações existentes no livro B-10, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 33, folha 52v, no dia 15 de junho de 1941, diante do Mons. José Gaspar de Oliveira, contraiu matrimônio com Hercília de Sousa Costa, que nasceu no dia 22 de setembro de 1921, sendo filha de  José de Sousa Jales e de Maria Senhora da Conceição, que residiam em uma localidade denominada de Riacho Maracajá.
Mais tarde, no dia 17 de outubro de 1941, segundo informações existentes no livro B-08, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 554, folha 28v, confirmou os seus votos em uma cerimônia civil.
Desse matrimônio foram gerados oito filhos, três homens e cinco mulheres, sendo eles: Maria Costa de Assis, Maria de Sousa Costa, Maria Marilena Costa, Maria Leide Costa Fernandes, Maria de Fátima Souza Costa, Pedro Costa Neto, César Maria Costa e José de Sousa Costa.
Algum tempo depois de casado passou a residir em sua propriedade, que era denominada de Fazenda Belo Horizonte, que está localizada nas proximidades da vila de Domingos da Costa.

Imagem de Pedro Costa Filho ao lado de sua esposa.

Na eleição municipal ocorrida em 1950, juntamente com outros familiares, abraçou o projeto político de seu sogro, que pleiteou por uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores.

“No pleito eleitoral que ocorreu no dia 3 de outubro de 1950, desejando entrar na vida pública por meio de um mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores, militando nos quadros políticos do PSP – o Partido Social Progressista, apoiando ao candidato Aluízio Ximenes de Aragão, pleiteou uma das vagas do Poder Legislativo Municipal e conseguiu receber a confiança de 113 eleitores, ficando na terceira suplência de seu partido.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/jose-de-sousa-jales/. Acesso no dia 8 de agosto de 2018)

No pleito eleitoral seguinte deu apoio ao desejo de Manoel Mateus Sobrinho, um sobrinho de sua esposa, que conseguiu ingressar na vida pública.

“No pleito eleitoral que ocorreu no dia 3 de outubro de 1958, desejando entrar na vida pública por meio de um mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores, depois de uma acirrada campanha, foi conduzido ao exercício de um mandato eletivo no Poder Legislativo.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/manoel-mateus-sobrinho/. Acesso no dia 8 de agosto de 2018)

No dia 7 de setembro de 2001, segundo informações existentes no livro C-06, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.883, folha 4v, faleceu na cidade de Boa Viagem quando estava prestes a completar 92 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um túmulo existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

Imagem de seu túmulo, em 2018.

BIBLIOGRAFIA:

1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. José de Sousa Jales. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/jose-de-sousa-jales/. Acesso no dia 8 de agosto de 2018.
3. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Manoel Mateus Sobrinho. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/manoel-mateus-sobrinho/. Acesso no dia 8 de agosto de 2018.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, embora ainda sem legislação específica, uma das ruas do Bairro Recreio recebeu a sua nomenclatura.