José Gaspar de Oliveira nasceu no dia 8 de dezembro de 1905 no Município de Quixeramobim, que está localizado no Sertão do Estado do Ceará, distante 203 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Antero Gaspar de Oliveira e de Maria do Rosário Gaspar.
Poucos dias depois, em 11 de dezembro, seguindo os costumes da confissão religiosa de seus pais, recebeu o sacramento do batismo das mãos do Pe. Salviano Pinto Brandão, que era seu padrinho.
Segundo informações do escritor Antenor Gomes de Barros Leal o pai desse religioso era proprietário de uma padaria na cidade de Quixeramobim:
“Logo nos primeiros dias, o fiscal fez apreensão de dois cestos da Padaria Santo Antônio, de Antero Gaspar de Oliveira, o que levou ao Cônego Aureliano Mota – uma das figuras de maior destaque do clero cearense, inteligência de escol, formado em Roma… Os cestos foram prontamente liberados…” (BARROS LEAL, 1983: p. 70)
Sobre a sua longa trajetória de vida o historiador Francisco Fernando Saraiva Câmara, em uma matéria intitulada “Monsenhor Gaspar, o Santo de Quixeramobim”, publicada no dia 13 de agosto de 2000 pelo jornal O Povo, ano XVII, nº 398, Caderno Jornal do Leitor, 1ª página, nos informa alguns episódios da vida e ministério desse respeitável sacerdote:
“Monsenhor José Gaspar de Oliveira nasceu no ciclo dos grandes vigários de Quixeramobim, cujos nomes, ainda hoje, permanecem vivos no coração do povo de minha terra: Monsenhor Salviano Pinto Brandão (que recusou a mitra do Pará onde sucederia ao imortal Dom Antônio Macêdo Costa) era o seu padrinho e foi quem o batizou; já o Cônego Dr. Aureliano Mota, orador sacro dos mais eloquentes, responsável pela sua vocação religiosa, o encaminhou ao seminário.”
Pouco sabemos sobre a sua infância, mas, de acordo com alguns de seus contemporâneos, descobrimos que em sua juventude, não temos conhecimento se já era seminarista, padeceu de uma grave enfermidade que o deixou consciente de que isso o impediria de seguir no sacerdócio.
Diante disso, cheio de fé, constantemente pedia a Deus para que o permitisse viver até ser ordenado e ser padre pelo menos em um dia de sua vida. O Senhor lhe ouviu e atendeu ao seu pedido dando-lhe vários anos de vida e um abençoado ministério:
“Grande devoto da Virgem Maria, quis o destino que os principais acontecimentos de sua vida verificassem-se em datas consagradas à mãe de Deus: nasceu em 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição; ordenou-se em 15 de agosto, quando a Igreja festeja a sua gloriosa Assunção, e faleceu em 16 de maio, mês consagrado a Nossa Senhora.” (CÂMARA, 2000: p. 1)
Almejando seguir o ministério eclesiástico, no dia 30 de agosto de 1920, foi encaminhado aos estudos necessários ao exercício do sacerdócio no Seminário Episcopal do Ceará, atual Seminário da Prainha, que está localizado na Rua Tenente Benévolo, nº 201, Centro, na cidade de Fortaleza.
Nessa instituição religiosa, matriculado sob o nº 26, realizou os estudos propedêuticos, concluiu o curso de Filosofia em 1925 e posteriormente, em 1928, o curso de Teologia.
Conseguiu ser ordenado sacerdote romano no dia 15 de agosto de 1931 pelo arcebispo de Fortaleza, D. Manoel da Silva Gomes. Nessa época de seminário foi companheiro de estudos de Dom Hélder Pessoa Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, que foi ordenado também ao presbitério no mesmo dia:
“Conta-se que ao receber o presbiterato, das mãos do saudoso arcebispo D. Manoel da Silva Gomes, desejou em seu íntimo, ser vigário apenas em paróquias consagradas à Virgem Santíssima. Este desejo tornou-se praticamente uma realidade, pois as principais paróquias em que exerceu, sempre com muita abnegação, o seu paroquiato, tinham a Virgem Maria como Padroeira…” (CÂMARA, 2000: p. 1)
Logo após as festividades de sua ordenação sacerdotal retornou ao Município de Quixeramobim, a sua terra natal, onde celebrou a sua primeira missa no dia 18 de agosto de 1931, sendo depois disso provisionado no exercício de suas funções ministeriais na Paróquia de Nossa Senhora da Penha, no Município de Maranguape.
Pouco tempo depois, no dia 31 de dezembro de 1931, recebeu a sua primeira designação pastoral, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Município de Jaguaretama, que posteriormente foi denominado de Frade, na região do Jaguaribe, 240 quilômetros distante da cidade de Fortaleza.
Tomou posse dessa freguesia no dia 17 de janeiro de 1932, permanecendo à frente de seus trabalhos por pouquíssimo tempo, pois no dia 12 de fevereiro de 1932 recebeu uma nova nomeação.
Nessa mesma época, no dia 24 de janeiro de 1932, por necessidade do campo, acumulou também a função de pároco do Município de Solonópole, que era denominado de Cachoeira, que está localizado no Sertão de Senador Pompeu, onde assumiu os trabalhos da Paróquia do Bom Jesus Aparecido.
“A nomeação que o estabeleceu no Frade também o fez interino em Cachoeira, para reger as duas paróquias, conjuntamente, cuja posse aconteceu no dia 24 de janeiro de 1932, ficando na interinidade até 12 de fevereiro de 1933, quando foi nomeado vigário titular de Cachoeira, em 12 de janeiro de 1933, dando-se a posse em 13 de fevereiro de 1933. Nessa paróquia permaneceu até 17 de janeiro de 1937, embora, oficialmente, houvesse sido removido a 31 de janeiro de 1936; foi vigário substituto do Jaguaribe, em 1932. Capelão da Santa Casa de Misericórdia, em Fortaleza: em 1937.” (PINHEIRO, 2009: p. 375)
No dia 28 de dezembro de 1937 foi designado pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento, em Trairi, no litoral cearense, que na época era um pequeno Distrito pertencente ao Município de São Gonçalo, tomando posse dessa função no dia 23 de janeiro de 1938.
“Elevado à categoria de vila pela Lei Provincial nº 1.068, de 12 de novembro de 1863, com a denominação de Paracuru, sendo desmembrada do Município de Fortaleza e a sede na vila de Paracuru. Pela Resolução Provincial nº 1.110, de outubro de 1864 a vila é extinta. Pela Lei Provincial nº 1.604, de 14 agosto de 1874, é recriada a vila com a denominação de Nossa Senhora do Livramento. Sob a mesma lei a sede municipal é transferida de Paracuru para a de Trairi. Pela Lei Provincial nº 1.669, de 19 de agosto de 1875, a vila de Nossa Senhora do Livramento passou a denominar-se de Trairi. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o Município é constituído de 2 distritos: Trairi e Mundaú. Pelo Decreto estadual nº 193, de 20 de maio de 1931, a vila é extinta sendo o seu território anexado ao Município de Paracuru. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 Trairi é distrito de Paracuru. Pelo Decreto estadual nº 64, de 7 de agosto de 1935, o Município de Paracuru passou a denominar-se São Gonçalo e o Distrito de Trairi a pertencer ao Município de São Gonçalo.” (S.N.T)
Nessa provisão, foi encarregado de substituir ao Pe. Raimundo de Castro e Silva nas atividades da paróquia até que, pouco tempo depois, no dia 23 de fevereiro, recebeu uma nova designação do arcebispo de Fortaleza, a freguesia de Boa Viagem, que está localizada no Sertão Central do Estado do Ceará, 217 quilômetros distante da cidade de Fortaleza.
Deixou a freguesia de Trairi no dia 3 de março de 1938, em seu lugar assumiu o Pe. Irineu Limaverde Soares, que vinha da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, a sua futura paróquia.
Essa nova provisão, que foi cuidadosamente registrada no Livro de Tombo nº 2, existente na secretaria da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, foi lida diante dos paroquianos na missa dominical do dia 6 de março de 1938, quando ocorreu a sua posse.
O teor do decreto episcopal, além das formalidades de praxe, alertava aos paroquianos sobre o caráter do novo pároco e dos cuidados que o povo deveria ter sobre a manutenção do novo vigário:
“Provisão pela qual sua Excelência Dom Manoel da Silva Gomes houve por bem nomear o Rev. Pe. José Gaspar na ocupação de pároco de Boa Viagem. Dom Manuel da Silva Gomes, por merce de Deus e da Santa Sé Apostólica, arcebispo de Fortaleza. Aos que a presente provisão virem, saúde e benção. Fazemos saber que atendendo as boas qualidades do Reverendo Pe. José Gaspar de Oliveira, havemos por bem de nomeá-lo pela presente provisão por tempo de um ano a contar da data desta, se antes não mandarmos ao contrário, na ocupação de pároco de Boa Viagem, deste arcebispado, no qual servirá como convêm no serviço de Deus, procurando o bem espiritual de seus paroquianos pela pregação da Palavra de Deus, administração dos Sacramentos e exemplo de todas as boas obras, guardando as obrigações de bom pároco, as leis de residência, podendo absorver no foro interno das reservadas ajudas. E muito lhe recomendamos a boa direção das almas de seus paroquianos, das quais dará contas a Deus, nosso Senhor, e na dita ocupação haverá piores percalços e demais benesses que de direito lhe pertencem. E mandamos em virtude da santa obediência e debaixo das penas que nos parecem necessárias a todos os paroquianos da dita paróquia reconheçam o dito padre por ser pároco e como tal o estimem, lhe obedeçam e o tratem bem em tudo o quanto são obrigados.”
Logo que chegou a essa freguesia cuidou em atualizar alguns registros e a manter sempre em dia as atividades cartoriais que estavam sobre a responsabilidade da secretaria paroquial.
No Livro de Tombo, a qual já mencionamos, consta um diagnóstico minucioso da freguesia relatando a história da origem romântica do Município, a moralidade de sua população, o seu estado de instrução e saúde, os seus limites, o posicionamento geográfico, a etimologia do seu nome e a situação física e administrativa em que se encontrava a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Outra atitude digna de ser mencionada foi o seu zelo para com o patrimônio da freguesia, pouco tempo depois de sua chegada cuidou em definir os limites da propriedade doada por Antônio Domingues Álvares chamando os confinantes dessa propriedade e utilizando a sua diplomacia celebrou alguns acordos vantajosos para à paróquia. Entre as sua ações frente à paróquia podemos destacar as seguintes:
“Fundou a Ordem Terceira de São Francisco, em 05/03/1939; iniciou os alicerces do Salão Paroquial e fundou, em 18/01/1939, a banda de música paroquial, contando com a valiosa ajuda do Senhor Antenor Gomes de Barros Leal. também em seu paroquiato tivemos a composição do bonito hino da padroeira – letra e música – do ex-seminarista Vidal da Penha Ferreira, nascido na cidade de Piracuruca, Piauí.” (NASCIMENTO, 2002: 86 – 87)
Em seu paroquiato um grave acidente aconteceu e por pouco não houve vítimas fatais, uma das tesouras que dava sustentação ao teto da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem não suportou o peso e ruiu, causando um grande alvoroço em toda a cidade.
“Comecei a 3 de agosto deste mês os trabalhos do teto da nave principal da Igreja Matriz o qual desabou inesperadamente neste dia … 10 e meia com a inserção parece-me providencial, de 10 senhoras, 5 estavam no coro e as outras cinco enchia os altares laterais. Há uns dias… haviam estado em cima deste teto… Toda madeira que não ficou em farelos foi aproveitada nos caibros que a cobrem atualmente. Foi um grande abalo para mim… desambientado, tendo de frente uma grande crise, mas tudo… mas graças ao… e a grande generosidade… Foram os construtores: Manoel Ribeiro e João Lucas Ribeiro, ambos filhos de Boa Viagem. Nesta mesma época idealizei a abertura dos arcos… Igreja que graças aos esforços dos negociantes conseguimos…”
Sobre a sua ação pastoral nessa paróquia o escritor Antenor Gomes de Barros Leal nos deixou o seguinte relato:
“O vigário de Boa Viagem era o Pe. José Gaspar de Oliveira, moço sadio, magro e forte, trabalhador dinâmico, incansável, que queria dotar o Município com capelas.” (BARROS LEAL, 1999: p. 134)
Permaneceu como pároco das atividades da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, dando cobertura a sua enorme área territorial e assistência as suas várias capelas até o dia 7 de fevereiro de 1943, quando foi substituído pelo Pe. Pedro Vitorino Dantas, antes disso, contando com o talento musical do seminarista Vidal da Penha Ferreira, essa paróquia recebeu o hino de sua padroeira.
Pouco antes de sair de Boa Viagem, no dia 31 de janeiro de 1943, havia recebido a designação de assumir os trabalhos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Pacatuba, que está localizada na região Metropolitana de Fortaleza, onde tomou posse no dia 21 de fevereiro.
No dia 14 de fevereiro de 1948 assumiu mais uma provisão, dessa vez determinada pelo Bispo Dom Antônio de Almeida Lustosa, a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Fortaleza, no lugar do Pe. Expedito Eduardo de Oliveira, acumulando também a função de capelão do Patronato de Cascavel e do Hospital Cura d’Ars.
“Figura modelar de nosso clero era o seu decano, honraria vivida agora por Monsenhor André Camurça, e foi agraciado pelo inesquecível Dom Antônio Almeida Lustosa, de quem era confessor, com o título de Monsenhor. Dos oito pastores que ocuparam o Sólio Cearense, ele serviu a Dom José de Medeiros Delgado, Dom Aloísio Lorscheider, Dom Cláudio Hummes e adora. Dom José Aparecido Tosi. Amigo e conselheiro de seus colegas, tornou-se conhecido como patrono do Clero Cearense, pela suas reconhecidas virtudes.” (CÂMARA, 2000: p. 1)
Muito querido por suas ovelhas, no dia 15 de agosto de 1956, com regozijo, celebrou as suas bodas de prata sacerdotais em uma concorrida festa.
Nessa época, durante uma viagem à Europa, foi substituído em suas ações paroquiais pelo Pe. Pedro Koning, religioso sacramentino de São Benedito.
Aos 63 anos de idade, sentindo-se cansado de suas atividades sacerdotais, a pedido, recebeu afastamento de suas atividades paroquiais no dia 16 de julho de 1968, deixando a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo aos cuidados do Pe. Pedro Vitorino Dantas.
Faleceu na cidade de Fortaleza, no Hospital Cura d’Ars, com 95 anos de idade, no dia 16 de maio de 2000.
Logo após o seu falecimento o seu esquife foi levado para a sua terra natal e depois das despedidas de costume sepultado no Cemitério de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de Quixeramobim.
BIBLIOGRAFIA:
- BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Avivando Retalhos. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1983.
- BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1996.
- LIRA, João Mendes. Subsídios para a História Eclesiástica e Política do Ceará. Fortaleza: Companhia Brasileira de Artes Gráficas, 1984.
- MACÊDO, Deoclécio Leite de. Notariado Cearense – História dos Cartórios do Ceará. V II. Fortaleza: Expressão Gráfica, 1991.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PAZ LOUREIRO, Francisco. Pacatuba. Formação histórica e política. (1873-2004). Fortaleza: Intergráfica, 2006.
- SIMÃO, Marum. Quixeramobim – Recompondo a História. Fortaleza: MULTIGRAF, 1996.
- SILVEIRA, Aureliano Diamantino. Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará (1700-2004). 1º Vol. Fortaleza: PREMIUS, 2004.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, o Salão Paroquial da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem recebeu a sua nomenclatura.
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