Basílio Vieira Carneiro nasceu no dia 13 de junho de 1902 no Município de Martins, que está localizado na região do Oeste potiguar, distante 377 quilômetros da cidade de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, sendo filho de Manoel Vieira Carneiro e de Maria Inácia da Conceição.
Os seus avós paternos se chamavam José Vieira Carneiro e Maria Alexandrina Vieira Carneiro, já os maternos ainda desconhecemos.
Nos primeiros anos do século XX, por conta de uma grave estiagem, os seus pais migraram para o Município de Quixadá:
“Era filho de Manoel Vieira Carneiro e de Maria Inácia da Conceição, com uma prole de 12 descendentes. Viviam da agricultura, e cumprindo a sina da tradição regional, viram-se, de uma hora para outra, acossados pelo flagelo cíclico da seca. Não havia, na época, recursos alternativos. A saída para o problema era um só: emigrar, deixar o torrão natal a fim de não morrer de fome com a família inteira.” (FALCÃO, 1993: p. 4)
Pouco tempo depois, em 1908, juntamente com os seus familiares, foi surpreendido pelo inesperado falecimento de seu pai, depois disso, em 1910, ocorreu o óbito de sua mãe.
Mais tarde, em uma data ainda incerta, contraiu matrimônio com Olívia de Sousa Carneiro, nascida em 18 de outubro de 1910, sendo filha de Antônio José de Sousa e de Ângela Maria de Araújo.
Desse matrimônio foram gerados nove filhos, seis homens e três mulheres, sendo eles: Benício Vieira Carneiro, Berenice Vieira Carneiro, Benilde Vieira Carneiro, Belquis Vieira Carneiro, Benoli Vieira Carneiro, Basílio Vieira Carneiro Filho, Benone Vieira Carneiro, Benito Vieira Carneiro e Benígolo Vieira Carneiro.
Depois de casado passou a residir com a sua família no território do Município de Boa Viagem, onde foi importante agropecuarista, sendo proprietário da Fazenda Belmonte, no Distrito de Poço da Pedra, onde semelhantemente ao seu irmão – Damião Carneiro, mantinha um pequeno estabelecimento comercial.
Faleceu na cidade de Fortaleza, com apenas 37 anos de idade, no dia 16 de junho de 1939.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no Cemitério das Lembranças, no Município de Boa Viagem.
BIBLIOGRAFIA:
- FALCÃO, Armando. Damião Carneiro – O Bandeirante do Sertão Central. Quixeramobim: Sem Editora, 1993.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, embora ainda sem uma legislação que a ampare, a rua que divide os Bairros Tibiquari e Boaviaginha recebeu a sua nomenclatura;
- Em sua memória, também sem legislação, uma escola da rede pública municipal recebeu a sua denominação.
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