Salustiano Martins Chaves

Salustiano Martins Chaves nasceu no dia 8 de junho de 1908 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Domingos Martins Chaves e de Maria Rosa da Conceição.
Alguns dias depois do seu nascimento, em 12 de julho, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o batismo pelas mãos do Mons. José Cândido de Queiroz Lima.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na localidade de Conceição, onde passou grande parte de sua infância.

“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016)

Mais tarde, no dia 20 de setembro de 1929, segundo informações existentes no livro B-07, tombo nº 47, página 159v, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, aos 21 anos de idade, diante do Mons. José Cândido de Queiroz Lima, contraiu matrimônio religioso com Raimunda de Paiva Chaves, nascida no dia 10 de julho de 1907, sendo filha de Sebastião de Paiva Roriz e de Raimunda Maria do Espírito Santo.
Desse matrimônio foram gerados nove filhos, seis homens e três mulheres, sendo eles: Antônio de Paiva Chaves, Sebastião de Paiva Chaves, Domingos de Paiva Chaves, José de Paiva Chaves, João de Paiva Chaves, Maria de Paiva Chaves, Manoel de Paiva Chaves, Raimunda de Paiva Chaves e Nazaré de Paiva Chaves.
Mais tarde, no dia 2 de junho de 1947, segundo informações existentes no livro B-11, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 1.281, folha 65v, confirmou os seus votos matrimoniais em uma cerimônia civil.
Faleceu em sua residência, na localidade de Gurupi, que está dentro dos limites geográficos do Distrito de Olho d’Água do Bezerril, aos 98 anos de idade, no dia 4 de maio de 2006.
Logo após o seu óbito, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no mausoléu da família existente no Cemitério de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na vila de Ibuaçu, no Município de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de tombo de batismos – 1906/1909. Livro A-09, Página 121, Tombo nº 258.
  3. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de tombo de casamentos – 1924/1930. Livro B-07, Página 159v, Tombo nº 47.
  4. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Asses, através da lei nº 1.145, de 20 de março de 2012, uma das ruas do Bairro Alto da Queiroz, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.

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