Pe. José Felix de Morais

José Felix de Morais nasceu em data e local que ainda nos é desconhecido, tendo servido à Igreja Católica Apostólica Romana como um de seus sacerdotes.
De acordo com Costa (2002, p. 17) em 1784 serviu na Capela de Jesus, Maria e José, em Quixadá, sendo o “sacerdote que assinou o atestado de óbito de José de Barros Ferreira.”

“José de Barros Ferreira é considerado o fundador de Quixadá por ter lançado as bases para a ocupação, criação e desenvolvimento da vila que viria a ser a sede do Município. O ‘capitão’ José de Barros Ferreira comprou de Manuel da Costa Travassos, por duzentos e cinquenta mil réis, terras nas proximidades da ‘Ribeira do Sitiá’, o Sítio Quixedá, em 14 de outubro de 1747. Oito anos depois, em 1755 constrói uma casa para residência. Em 27 de setembro do mesmo ano recebe o ‘auto de posse’ da propriedade. Junto com seu irmão, Manuel Ferreira da Silva, agregados e escravos construiu benfeitorias e explorou da terra. O grande contingente de pessoal disponível para o trabalho fez com que a fazenda de criação de gado prosperasse superando as demais que se estabeleceram na bacia do rio Sitiá.” (WIKIPÉDIA, 2000: Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Barros_Ferreira. Acesso no dia 7 de julho de 2021)

Segundo Silveira (2004, p. 397), foi vigário visitador do Município de Quixeramobim entre janeiro de 1795 e julho de 1800, período em que a Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, que está localizada na povoação de Boa Viagem, foi construída, época em que essa localidade era conhecida pelo topônimo de “Fazenda Cavalo Morto”.

“Com a finalidade de ressaltar a importância da freguesia, consta que ofício dirigido pela Câmara da então Vila de Campo Maior ao presidente da Província, datado de 8 de 8 de janeiro de 1831, dava conta de que a Matriz de Santo Antônio possuía as seguintes capelas importantes: Nossa Senhora da Conceição – Barra do Sitiá; Nossa Senhora da Glória – Maria Pereira; Jesus, Maria e José – Quixadá; Nossa Senhora da Boa Viagem – Boa Viagem”. (SIMÃO, 1996: p. 101)

Sendo o pároco de Quixeramobim, foi o primeiro celebrante de ofícios religiosos na Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, dentre eles casamentos e batizados, assumindo essa função entre 1798 e 1800, quando foi substituído mais tarde nessa função pelo Pe. José Basílio Moreira.
Depois disso, entre 1801 e 1804, existem registros de sua passagem pelo Município de Arneiroz.

BIBLIOGRAFIA:

  1. COSTA, João Eudes. Retalhos da História de Quixadá. Fortaleza: Editora ABC, 2002.
  2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  3. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  4. PORDEUS, Ismael. Antônio Dias Ferreira e a Matriz de Quixeramobim. Subsídios históricos para as festividades do centenário da paróquia. Disponível em https://institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1955/1955-AntonioDiasFerreiraMatrizQuixeramobim.pdf. Acesso no dia 2 de julho de 2021.
  5. SILVEIRA, Aureliano Diamantino. Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará (1700 a 2004). 2º v. Fortaleza: Premius, 2004.
  6. SIMÃO, Marum. Quixeramobim – Recompondo a História. Fortaleza: MULTIGRAF, 1996.
  7. WIKIPÉDIA. José de Barros Ferreira. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Barros_Ferreira. Acesso no dia 7 de julho de 2021.

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