Walkmar Lobo de Sousa

Walkmar Lobo de Sousa nasceu no dia 6 de agosto de 1956 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Lobo Sobrinho e de Maria Tereza de Sousa Lobo.
Os seus avós paternos se chamavam Balduino Pereira Cavalcante e Ana Lobo Geracina, já os maternos eram Antônio Justino Brasil e Maria Rosa do Nascimento.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na localidade de Jordão, uma pequena propriedade pertencente aos seus avós maternos, onde passou os dois primeiros anos de sua infância.

“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016)

Nos últimos meses de 1958, percebendo melhores vantagens de sobrevivência, os seus pais passaram a residir na localidade de Riacho dos Fernandes como moradores da propriedade pertencente ao agropecuarista conhecido por Nenê Quinca, uma propriedade rural que depois de algum tempo foi adquirida por seus genitores.
Mais tarde, chegando a idade em que deveria receber instrução escolar, os seus pais contrataram os serviços de uma professora particular, que lhe ensinou os rudimentos da leitura, escrita e as operações matemáticas.
Depois disso, foi matriculado pelos seus pais em uma das turmas da Escola de Ensino Fundamental Vereador José Vieira de Lima, na localidade de Taperinha, onde estudou até à 4ª série do Ensino Primário.
Em sua juventude, ainda residindo na zona rural do Município de Boa Viagem, ensinado pelo seu pai, desenvolveu um forte tino comercial, passando a negociar com a compra e a venda de animais para o abate.
Alguns anos depois, no dia 24 de junho de 1981, segundo informações existentes no livro B-04 do Cartório Geraldina, tombo nº 1.523, folha 237v, contraiu matrimônio com Vera Lúcia Cavalcante Dantas de Sousa, que nasceu no dia 27 de outubro de 1961, sendo filha de José Carneiro Dantas e de Terezinha Cavalcante Dantas.
Desse matrimônio foram gerados três filhos, duas mulheres e um homem, sendo eles: Vânia Maria Cavalcante de Sousa, Suellen Cavalcante de Sousa e Rafael Cavalcante de Sousa.
Nessa época, para sustentar a sua família com dignidade, expandiu o seu ramo de marchante ao abrir um pequeno açougue na Rua Agronomando Rangel, nº 537, no Centro da cidade de Boa Viagem.
Mais tarde, na eleição municipal que ocorreu no dia 3 de outubro de 1996, desejando entrar na vida pública por meio de um mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores, estando filiado nos quadros políticos do PFL – o Partido da Frente Liberal, com a legenda nº 25.612, conseguiu ser eleito ao receber a confiança de 964 votos, ficando entre os quatro vereadores de maior votação dessa eleição.
No pleito eleitoral seguinte, que ocorreu no dia 1º de outubro de 2000, o primeiro a ser completamente informatizado no Município de Boa Viagem, desejando a sua reeleição, dessa vez militando nos quadros políticos do PSD – o Partido Social Democrático, com a legenda nº 41.612, conseguiu ser reeleito ao receber a confiança de 634 eleitores, ficando entre os quatorze vereadores de maior preferência entre os eleitores.

Imagem dos vereadores Walkmar Lobo, Jessé Filho e Branco.

Depois desse mandato, saindo da vida pública, voltou a dedicar-se aos seus negócios comerciais, a compra e o abate de animais para serem consumidos pelos habitantes da cidade de Boa Viagem.
Alguns anos mais tarde, nos primeiros meses do segundo semestre de 2016, resolveu apoiar a decisão de sua esposa ingressar na vida pública, que recebeu um expressivo número de votos nessa eleição, passando a ser um de seus principais conselheiros:

“No pleito eleitoral que ocorreu no dia 2 de outubro de 2016, desejando entrar na vida pública através de uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores, estando filiada nos quadros políticos do PRB – o Partido Republicano Brasileiro, com a legenda nº 10.112, concorreu ao seu primeiro mandato ao Poder Legislativo, sendo eleita nessa ocasião com 1.539 votos, ficando entre os seis vereadores com o maior número de votos desse pleito.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/vera-lucia-cavalcante-dantas/. Acesso no dia 12 de dezembro de 2016)

Na eleição municipal seguinte, ocorrida em 2020, a sua esposa voltou a ocupar uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores, sendo escolhida também para presidi-la no primeiro e segundo biênio, legislatura em que o seu cunhado, José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, assumiu o comando do Poder Executivo.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.
  3. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Vera Lúcia Cavalcante Dantas. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/vera-lucia-cavalcante-dantas/. Acesso no dia 12 de dezembro de 2016.