Valdemar de Paiva Bezerra

Valdemar de Paiva Bezerra nasceu no dia 24 de dezembro de 1917 no Município de Tamboril, que está localizado no Sertão de Crateús, no Estado do Ceará, distante 301 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Luiz Bezerra de Paiva e de Emília Epifânio de Sousa.
Os seus avós paternos ainda nos são desconhecidos, já os maternos se chamavam José Epifânio de Sousa e Virginia Alves Leitão.
Em sua adolescência e juventude costumava acompanhar o seu pai pela zona rural dos Municípios vizinhos de onde nasceu comprando gado e outros pequenos animais, despertando desde cedo para esse ramo de negócio.
Certa vez, quando comprava gado pelo Município de Boa Viagem, conheceu a sua futura companheira, fazendo com que dentro de pouco tempo se estabelecesse em uma propriedade nas proximidades de Massangana.
Antes disso, no dia 6 de dezembro de 1945, segundo informações existentes no livro B-11, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 160, página 64, diante do Mons. Pedro Vitorino Dantas, contraiu matrimônio com Maria do Carmo Bezerra, que era nascida no dia 20 de março de 1928, sendo filha de Franklin Nunes do Vale e Maria do Carmo Veras.
Poucos dias depois, em 29 de dezembro, segundo informações existentes no livro B-10, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 969, folha 12, confirmou os seus votos em uma cerimônia de casamento civil.
Desse matrimônio foram gerados sete filhos, cinco homens e duas mulheres, sendo eles: Maria Luíza de Paiva, José Regino de Paiva, Margarida de Paiva, José Antônio de Paiva, José Lima de Paiva, José de Paiva Bezerra e José Ramos de Paiva.
Nos primeiros anos da década de 1960, desejando melhores condições de subsistência, passou a residir com a sua família nas proximidades da vila de Guia, onde permaneceu até os últimos meses de 1973, quando se estabeleceu definitivamente na cidade de Boa Viagem na Rua Antônio de Queiroz Marinho, nº 116, Centro.
Pouco tempo antes disso, na eleição municipal que ocorreu no dia 15 de novembro de 1970, que ficou conhecido no meio político como “Mandato Tampão”, desejando entrar na vida pública por meio de uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores, militando nos quadros políticos da ARENA – a Aliança Renovadora Nacional, conseguiu receber a confiança de apenas 379 eleitores, ficando na primeira suplência de seu partido.

“Visando unificar o período das eleições majoritárias e proporcionais no país, a Justiça Eleitoral, baseada na nova legislação em vigor, determinou que os candidatos, eleitos em 15 de novembro de 1970, deveriam ter um mandato mais curto de maneira que, na próxima eleição, fossem eleitos do presidente da república ao vereador no mesmo pleito.” (CAVALCANTE COSTA, 2002: p. 357)

Pouco tempo depois, no dia 21 de dezembro de 1971, por conta de uma licença médica solicitada pelo Vereador José Jôfre da Silva, assumiu a sua cadeira pelo prazo de seis meses.
Nessa período, na sessão ocorrida no dia 7 de abril de 1972, segundo informações existentes na página 51 do livro de atas da Câmara, aproveitou essa oportunidade para encaminhar um requerimento à mesa diretora com o seguinte teor:

“Requerimento solicitando ao prefeito a construção de uma estrada municipal carroçável ligando às vilas de Guia ao Ibuaçu e a construção de um grupo escolar na vila de Guia, sendo os dois requerimentos aprovados por unanimidade.”

Segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.244, folha 144, faleceu na cidade de Boa Viagem, vítima de câncer de próstata, no dia 8 de julho de 1997, prestes a completar 80 anos de idade.
Logo após o seu óbito, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no mausoléu da família existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Trágicos Destinos. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1991.
  2. CAVALCANTE COSTA, João Eudes. Retalhos da História de Quixadá. Fortaleza: ABC Editora, 2002.
  3. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  4. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de casamentos. 1944-1947. Livro B-11. Tombo nº 160. Página 64.
  5. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

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