Urbano Costa Almeida nasceu no dia 13 de julho de 1897 no Município de Tamboril, que está localizado no Sertão de Crateús, no Estado do Ceará, distante 301 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Epifânio Rodrigues de Almeida e de Virgília Vieira de Almeida.
Os seus avós paternos se chamavam Epifânio Costa e Souza e Maria Rodrigues de Almeida, já os maternos eram Francisco Vieira da Costa e Rita Soares da Costa.
Alguns dias depois, em 30 de julho, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, na Igreja Matriz de São Sebastião, na cidade de Monsenhor Tabosa, recebeu o batismo pelas mãos do Pe. José Jatahy de Souza.
“Nascido provavelmente em Independência por volta de 1865, o famoso Coronel Epifâneo Rodrigues de Almeida casou-se primeiramente com Virgília Vieira, com quem teve três filhos, sendo o primeiro filho Urbano Costa Almeida. Virgília era filha de Francisco Vieira da Costa e de Rita Soares da Costa e tinha um irmão chamado João da Costa Vieira que casou com Joana Freire da Costa Filha, sendo filha de Miguel Antônio da Costa e Joana Freire da Costa. Depois da Morte de Virgília, ocorrida no ano de 1899, Chico Epifâneo contraiu matrimônio com a irmã da primeira esposa, isto é, com Rosa Vieira que era natural de Maranguape, no Ceará.” (NASCIMENTO, 2019)
Mais tarde, no dia 8 de maio de 1919, aos 21 anos de idade, segundo informações existentes no livro B-04, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Oficio, folha 49, tombo nº 5, contraiu matrimônio com Maria das Mercês de Queiroz Almeida, nascida em 1899, sendo filha de José Luís da Cunha e Silva e de Maria das Mercês de Queiroz.
Desse matrimônio não foram gerados filhos, mas foram adotadas duas crianças, sendo elas: José Pereira de Almeida e Maria Nazaré.
Era agropecuarista, sendo proprietário da Fazenda Salgadinho, na zona rural do Município de Boa Viagem, tendo residido algum tempo antes disso na cidade de Monsenhor Tabosa, antes chamada de Telha, quando costumava receber o Mons. José Cândido de Queiroz Lima.
“Quanto à assistência religiosa, a população recebia do Vigário de Boa Viagem, o Pe. José Cândido de Queiroz Lima, que, montado em cavalo de sela, atravessava o sertão chegando à Telha para a desobriga na Capela de São Sebastião. Hospedava-se na residência do casal Urbano Costa Almeida e Mercês Queiroz. Além dos atos religiosos, o sacerdote conduzia com sabedoria o espírito fraterno, o rebanho de Cristo que ele acorria para receber ensinamentos.” (MARTINS, 2017: p. 31)
Segundo informações existentes no Cartório Geraldina, livro C-08, folha 28, tombo nº 2.457, faleceu em sua propriedade aos sessenta anos de idade no dia 20 de setembro de 1957.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.
BIBLIOGRAFIA:
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- NASCIMENTO, Orlando Figueiredo. Genealogia das famílias Rodrigues de Almeida, Costa e Rodrigues do Nascimento. Soure: Texto ainda não publicado, 2019.
- MARTINS, Laís Almeida. Um século de vida pública na Serra das Matas: ensaio (1900-2000). Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2017.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro dos batismos. 1895-1898. Livro A-07. Tombo nº 278. Página 100v.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, por meio da lei nº 459, de 21 de março de 1988, uma das ruas do Bairro Alto da Queiroz, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.
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