Trajano Cavalcante de Albuquerque

Trajano Cavalcante de Albuquerque nasceu no dia 5 de janeiro de 1822 no Município de Apodi, que está localizado na região de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte.
Em uma data desconhecida, diante de conflitos existentes dentro de sua família por conta da partilha de herança, migrou com os seus filhos para o Município de Quixeramobim, dentro do território do Estado do Ceará.
Foi casado com Isabel Maria de Albuquerque, nascida em 1819, sendo filha de José Bezerra de Lira.
Desse matrimônio foram gerados alguns filhos, dentre eles destacamos: Manuel Henrique de Albuquerque, Vicente de Paula Cavalcante de Albuquerque e Henrique Cavalcante de Albuquerque.
Em Quixeramobim a sua família se estabeleceu em uma localidade denominada de Dois Riachos, próximo de um povoado chamado de Boa Viagem, que nesse tempo era conhecido também pela alcunha de “Cavalo Morto”.

“Distrito criado com a denominação de Boa Viagem, ex-povoado de Cavalo Morto, pela lei provincial nº 1.025, de 18 de novembro de 1862. Elevado à categoria de vila com a denominação de Boa Viagem, pela lei provincial nº 1.128, de 21 de novembro de 1864, desmembrado de Quixeramobim.” (IBGE, 2000: Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=230240&search=ceara|boa-viagem|infograficos:-historico. Acesso no dia 13 de julho de 2017)

Entre 1877 e 1883, exerceu a função de 3º suplente de juiz de paz, tendo os seus filhos exercido vários mandatos no Poder Legislativo e Interventoria do Município de Boa Viagem.
Segundo informações publicadas no dia 5 de julho de 1884 no jornal O Cearense, teve a sua portaria caçada pelo Dr. Antônio Pinto Nogueira Accioly, presidente da Província do Ceará.
Segundo informações existentes no livro C-01, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, página 48, tombo nº 8, faleceu em sua propriedade no dia 7 de março de 1904, aos 82 anos de idade.
Logo após o seu óbito, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no mausoléu da família existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. História Política do Ceará (1889-1930). ABC: Fortaleza, 1996.
  2. FERREIRA NETO, Cicinato. A Tragédia dos Mil Dias: A seca de 1877-79 no Ceará. Premius: Fortaleza, 2006.
  3. IBGE. Histórico do Município de Boa Viagem. Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=230240&search=ceara|boa-viagem|infograficos:-historico. Acesso no dia 13 de julho de 2017.
  4. PEIXOTO, João Paulo M. & PORTO, Walter Costa. Sistemas Eleitorais no Brasil. Brasília: Instituto Tancredo Neves, 1987.
  5. SARAIVA CÂMARA, José Aurélio. Fatos e Documentos do Ceará Provincial. Imprensa Universitária da Universidade Federal: Fortaleza, 1921.