Sebastião Alves da Silva nasceu no dia 30 de abril de 1907 no Município de Catolé do Rocha, que está localizado no Sertão paraibano, distante 411 quilômetros da cidade de João Pessoa, sendo filho de José Alves da Silva e de Maria Delfina do Amor Divino.
O nome de seus avós paternos ainda nos são desconhecidos, já os maternos se chamavam José Antônio da Silva e Delfina Maria da Conceição.
Na época do seu nascimento veio ao mundo pelas mãos de uma parteira em uma localidade denominada de “Brejo dos Santos”, que nesse período era conhecida pelo topônimo de “Brejo dos Cavalos”.
A mudança desse nome ocorreu por conta de uma grande onda de intolerância religiosa ocorrida nos últimos anos da década de 1930, na mesma época em que ocorria grandes transformações em sua vida.
“A Igreja Evangélica Congregacional instalou-se nesse Município em 1928. O pastor era o Rev Henry Briault, de nacionalidade inglesa, que trabalhou, de certo modo, pelo progresso do lugar. Pelos anos de 1937 a 1939, as duas forças religiosas do lugar tiveram divergências, desentendimento este que gerou até violência.” (IBGE: Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/brejo-dos-santos/historico. Acesso no dia 24 de fevereiro de 2018)
Para falarmos sobre a sua vida precisamos montar o contexto de sua época para compreendermos as motivações que o fizeram vir para cidade Boa Viagem e a importância de sua família para o cenário político e econômico desse Município nas últimas décadas. Diante disso faz-se necessário conhecermos os fatos que estavam acontecendo em sua terra natal:
“Mas nessa mesma noite de festa começavam os problemas com os católicos daquele sítio e região; eles não possuíam um templo, uma capela sequer, e ficaram tomados de inveja, eles que se diziam pertencer a igreja verdadeira estavam em desvantagem.” (CARNEIRO, 2006: p. 27)
Por conta desses fatos uma boa parte desses cristãos de confissão protestantes se estabeleceram em uma localidade denominada de Pitombeira, distante 17 quilômetros da cidade de Boa Viagem.
Nesse tempo a população sertaneja não estava preparada para a quebra do monopólio religioso existente, e a chegada de pessoas que interpretavam o Cristianismo de uma forma diferente de Roma assustava. Todos eram da mesma religião, possuíam o mesmo credo, porém confessavam ao Cristo de forma diferente:
“A perseguição aos protestantes de Brejo dos Cavalos, atual Brejo dos Santos, não se limitou à derrubada dos templos evangélicos, mas também às ameaças de morte e espancamentos que deixaram sequelas e, por conseguinte, até a morte. Todas as ações eram comandadas por um sacerdote católico chamado Padre Otaviano. Dentre as ações temerárias, só para deixar patente o nível rasteiro da perseguição imposta aos protestantes, o referido sacerdote chegou a disseminar entre toda a população que o batismo dos crentes se dava da seguinte forma: ‘o indivíduo ficava de ponta-cabeça, berrando igual a um bode, com uma vela preta na mão e um punhado de sal grosso no ânus’. Por este motivo o pastor protestante da época realizou, no final do ano de 1926, vários batismos no pátio externo da congregação, com o fito único de desmistificar o ardil montado pelo padre.” (VIEIRA CARNEIRO, 2008: p. 1)
Esses protestantes que vieram para o Município de Boa Viagem estavam divididos em diversos ramos de uma mesma família, grupo que era caracterizado pela instabilidade e a inconstância em seu estabelecimento definitivo.
Algumas destas famílias ficaram vagando entre as diversas localidades da zona rural do Município de Boa Viagem, dependendo completamente das estações chuvosas para poder se fixar.
O primeiro desse grupo de paraibanos, Martins José da Silva, seu sogro, chegou ao Município de Boa Viagem no mês de março de 1926 motivado pelo baixo preço das terras cearenses. Ele era viúvo, antes disso havia sido casado com Francisca Vieira de Freitas, chamada carinhosamente pelos sobrinhos de tia “Queco”, e que, anos antes, em 8 de julho de 1923, por conta de um parto bastante difícil, trigêmeos, havia falecido.
Com o falecimento da sua primeira esposa ele contraiu novas núpcias, dessa vez com Maria Margarida de Andrade, conhecida como “Marizinha”, e decidiu vir para o Ceará.
Nessa época, antes de mudarem de Estado, alguns de seus filhos demonstraram grande insatisfação com essa mudança.
Entre esses filhos estava Delfina Vieira de Freitas, nascida no dia 27 de dezembro de 1911, que temendo perder o seu contato, decidiu fugir de casa para casar-se, fato que ocorreu, segundo informações existentes no Cartório de Registro Civil de Catolé do Rocha, tombo nº 21, página 185, no dia 30 de agosto de 1929.
“Ao começar a demolição do templo os crentes que moravam próximos acordaram com o estrépito ensurdecedor dos predadores que agiam como vândalos descontrolados. Um dos presbíteros, José Alves da Silva, que era o patriarca de uma grande família que frequentava aquela igreja, não conformado com aquele barbarismo inconcebível foi reclamar daquela atitude. Os arruaceiros, com fúria infernal, bateram nele até deixá-lo gravemente ferido. Depois de alguns dias, não resistindo aos ferimentos, faleceu!” (CARNEIRO, 2006: p. 106)
Vale salientar que, mesmo sem permitir esse casamento, devido a pouca idade da moça, que tinha apenas 17 anos, mantinha um bom relacionamento com a família do seu futuro sogro:
“A fuga de sua filha não mudou os seus planos, Martins José da Silva deu continuidade a sua intenção de vir para o Ceará com o restante de sua família.” (SILVA JÚNIOR, 2010: p. 215)
Como foi dito, antes de seu matrimônio, o seu sogro adquiriu na zona rural do Município de Boa Viagem uma propriedade, que era denominada de Pitombeira, onde se estabeleceu, até que, em 1940, juntamente com a sua jovem esposa, agora Delfina Vieira da Silva, chegaram ao Município.
Depois disso, semelhantemente ao que aconteceu com os seus conterrâneos, o seu estabelecimento definitivo na terra cearense não foi fácil, indo e voltando para o Estado da Paraíba outras vezes:
“Ainda em 1938 os irmãos Sebastião Alves da Silva e José Vieira Filho, por causa da perseguição religiosa em Catolé do Rocha e Brejo dos Santos – PB deixam a Paraíba e fixam residência em Pitombeira, no Município de Boa Viagem, dando inicio a uma congregação.” (FRAGOSO VIEIRA, 1990: p. 1)
Nessa primeira passagem moraram próximo ao Rio Conceição, também conhecido como o “Rio dos Cachorros”, em uma localidade chamada de Lembranças, na propriedade de Antônio Ramiro Carneiro Bié.
Pouco tempo depois, em 1941, passaram uma curta temporada na localidade de Pedra Branca, próximo da vila de Ibuaçu, antigamente denominada de “Socorro”, até que, em 1942, retornaram novamente para o Estado da Paraíba:
“Depois surgiu outra congregação em Pedra Branca, também no Município de Boa Viagem. Esses trabalhos tornaram-se depois congregações da Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira, dirigida na época pelo Rev. Paulo Moody Davidson.” (SANTANA FILHO, 1996: p. 12)
No ano seguinte, mais uma vez retornando para o Município de Boa Viagem, adquiriu uma propriedade pertencente ao seu cunhado, Argemiro Vieira da Silva, e para lá mudou-se estabelecendo-se com toda a sua família.
Mais tarde, no dia 4 de janeiro de 1949, em uma assembleia de membros da Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira, diante de seu testemunho e disponibilidade ao serviço cristão, foi eleito diácono, sendo consagrado alguns dias depois em um ofício celebrado pelo Rev. Paulo Moody Davidson.
Nessa época, em sua residência, ocasionalmente eram realizados os cultos da localidade, que costumeiramente tinha a presença de um grande e atento auditório de sertanejos, mantendo também um trabalho religioso na localidade de Pocinhos, na casa de José Totô.
Com o passar dos anos constituiu uma grande família, ao todo foram doze filhos, cinco mulheres e sete homens, sendo eles: Samuel Alves da Silva, Idelzuite Alves da Silva, Delzumira Alves da Silva, Jerniel Alves da Silva, Martins Alves da Silva, Jessé Alves da Silva, Benjamim Alves da Silva, Irenilda Alves da Silva, Natanael Alves da Silva, Iraci Alves de Freitas, Jurandi Alves da Silva e Juraci Alves da Silva.
Nos primeiros meses de 1955 uma morte prematura marcou a vida de sua família, um de seus filhos, Martins Alves da Silva, de apenas 17 anos, cursando o primeiro ano do curso de Bacharelado em Teologia no Seminário Teológico Congregacional do Nordeste foi acometido de uma terrível doença, o câncer.
Em seu dormitório, na cidade do Recife, em um momento de brincadeira, recebeu uma pancada na perna direita, que mais tarde veio a se originar em uma doença maligna e o período de convalescença foi sentido por toda a família, onde o jovem seminarista, por medo, não quis aceitar a opinião médica de amputação.
Conta-se que os seus últimos dias foram marcantes sobre a face da terra, pois os seus contemporâneos afirmam que o seu filho era um jovem que fazia sentir a presença de Deus, as pessoas que o vinham confortar saiam admirados com a confiança que ele possuía nos desígnios do Criador.
Antes de sua morte chegou a preparar um grupo de pessoas para celebrarem os cânticos de exaltação a Deus a serem feitos em seu velório, sendo que o seu sepultamento foi feito no Cemitério de Santa Ana, na vila de Várzea da Ipoeira, sendo uma despedida muito triste, ao ponto de seus familiares se desfigurarem em lágrimas.
O testemunho do jovem Martins era muito apreciado na comunidade em que residia, tão marcante que, entre os amigos de confissão católica foram feitos pedidos para que ele, depois de morto, rogasse a Deus por um copioso inverno.
Coincidentemente até esse dia, 26 de abril, a estação chuvosa parecia não começar, pois todos acreditavam que o ano seria de grande seca, mas, após a morte de Martins, depois que o seu corpo, dentro de uma rede, repousou no fundo da cova, veio um enorme temporal e todos regressaram para os seus lares debaixo de uma forte tempestade.
Nos primeiros meses de 1956, depois desse marcante episódio, juntamente com a sua família se estabeleceu definitivamente na cidade de Boa Viagem, constituindo-se em uma grande força para o trabalho protestante que se iniciava na cidade, passando a residir na Rua 26 de Junho, nº 325, Centro.
Muito tempo antes disso, em 1929, foi batizado aos 22 anos de idade pelo Rev. Harry Gerald Briault, missionário da UESA – a União Evangélica Sulamericana, em Brejo dos Santos, diante disso, na cidade, no dia 24 de junho de 1956, foi reconhecido como diácono da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem.
Em acordo com alguns dos seus contemporâneos o seu amor pela Palavra de Deus o motivou a aprender a ler, sendo que nunca frequentou uma escola, mas, com muito esforço, aprendeu a decifrar os signos da leitura estudando a Bíblia Sagrada. Era um homem detentor de muitas virtudes, entre elas, além do constante bom humor e simpatia, estava o da hospitalidade.
Depois que chegou a essa cidade iniciou a exploração de uma mercearia no Mercado Público Municipal, sendo que nessa época a sua clientela era formada principalmente pelos homens alistados nas forças de trabalho patrocinadas pelo Governo Federal contra a estiagem.
Muito temente a Deus, sempre que tinha oportunidade, compartilhava de sua fé com aqueles que não conheciam o Evangelho. Comprometido com a expansão do Reino deu uma enorme contribuição para a construção do templo da congregação que atualmente existe na localidade de Pitombeira.
Mesmo residindo na cidade conciliava as suas atividades de comerciante e agropecuarista, nunca abandonando o campo, mesmo depois de aposentado continuou a explorar a sua atividade de vocação até que, na manhã do dia 30 de maio de 1977, juntamente com a sua família, foi surpreendido pelo trágico acidente sofrido pelo seu filho primogênito:
“Em uma dessas viagens, quando buscava o entroncamento que levasse à Rodovia Federal Alberto Santos Dumont, a BR-116, trafegava pelo Estado de Goiás e estava atrasado para a entrega dos animais. Nessa oportunidade o veículo era conduzido por um inexperiente motorista, de apenas 23 anos de idade, visto que não sabia dirigir e provavelmente estava bastante cansado da enfadonha viajem. O seu caminhão Mercedes Bens 1113, de cor vermelha, sofreu um grave acidente frontal envolvendo uma caçamba que estava carregada de arroz, nesse desastre todos os envolvidos vieram a óbito.” (SILVA JÚNIOR, 2009: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/samuel-alves-da-silva/. Acesso no dia 30 de abril de 2016)
Pouco tempo depois, no dia 24 de novembro de 1979, em uma infeliz coincidência, uma nova tragédia se abateu sobre a sua família, quando foi surpreendido pelo falecimento de seu neto, Hélio Alves da Silva, em um acidente automobilístico:
“Apesar da significativa perda tudo caminhava bem em sua vida até que, na noite do dia 24 de novembro de 1979, sozinho em sua cabine, trafegando pela Rodovia Estadual CE-060, conhecida como ‘a rodovia do algodão’, quando voltava da cidade de Juazeiro do Norte, ao atingir a localidade de Sítio Bravo, prestes a entrar na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul do Estado, o seu veículo sofreu um gravíssimo desastre. Nessa ocasião o caminhão já vinha descarregado e em alta velocidade até que, quando chegou a um local de declive e em curva, perdeu a direção e bateu violentamente contra um corte que ainda existe na rodovia. No impacto o veículo tombou violentamente na pista danificando todo o lado direito, deixando o seu motorista gravemente ferido.” (SILVA JÚNIOR, 2009: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/helio-alves-da-silva-2/. Acesso no dia 30 de abril de 2016)
Segundo informações existentes no livro C-04, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 2.099, folha 158, faleceu na cidade de Boa Viagem no dia 20 de janeiro de 1990, prestes a completar 83 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, que foram realizadas pelo Rev. Ezequiel Fragoso Vieira no templo da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, n° 295, Centro.
BIBLIOGRAFIA:
- CARNEIRO, Osmar de Lima. Fotografando o Amor. História de uma igreja perseguida. João Pessoa: JRC, 2006.
- CARNEIRO FILHO, David Vieira. A Perseguição aos Protestantes em Catolé do Rocha. Boa Viagem: Sem Editora, 2008.
- FRAGOSO VIEIRA, Ezequiel. A História da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem. Boa Viagem: Sem Editora, 1997.
- IBGE. A história do Município de Brejo dos Santos. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/brejo-dos-santos/historico. Acesso no dia 24 de fevereiro de 2018.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SANTANA FILHO, Manoel Bernardino de. Viagem ao Nordeste. O CRISTÃO. Rio de Janeiro, 1996. p. 12.
- SANTANA FILHO, Manoel Bernardino de. Desbravadores do Sertão: A Inserção do Protestantismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: Editora Reflexão, 2020.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão. A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Fortaleza: PREMIUS, 2015.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Samuel Alves da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/samuel-alves-da-silva/. Acesso no dia 30 de abril de 2016.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Hélio Alves da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/helio-alves-da-silva-2/. Acesso no dia 30 de abril de 2016.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, através da lei nº 550, de 12 de dezembro de 1991, uma das ruas do Bairro de Nossa Srª de Fátima, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua denominação;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei n° 763, de 4 de outubro de 2001, uma escola da rede municipal recebeu o seu nome;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva o hospital infantil recebeu a sua nomenclatura, mas essa regulamentação só veio através da lei nº 1.071, de 19 de outubro de 2010, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef.
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