Rufino Gomes da Silva

Rufino Gomes da Silva nasceu no dia 30 de julho de 1891 no Município de Santa Quitéria, que está localizado no Sertão de Crateús, no Estado do Ceará, distante 222 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Joaquim Gomes da Silva e de Maria Rosário da Conceição.
Alguns dias depois, no dia 20 de setembro, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, foi solenemente batizado na Capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, da vila de Olinda, atual Jacampari, pelo Pe. José Antônio Cavalcante.
Os seus avós paternos se chamavam Francisco Gomes da Silva e Ana Francisca da Silva, já os maternos eram José Saraiva da Silva e Maria Conceição da Silva.
Mais tarde, no dia 30 de dezembro de 1916, segundo informações existentes no livro B-01, pertencente ao Cartório do Jacampari, tombo nº 11, página 9, contraiu matrimônio com Maria Ximenes de Magalhães, nascida em 1899, sendo filha de Manoel Higino de Magalhães e de Maria de Jesus Ximenes Aragão.
Desse matrimônio foram gerados alguns filhos, dentre eles destacamos: Maria de Jesus Gomes Magalhães Bié, Joaquim Gomes Magalhães e Manuel Magalhães Gomes.
Algum tempo depois, no dia 17 de outubro de 1929, juntamente com os seus familiares, foi surpreendido pelo inesperado falecimento de sua esposa, que veio a óbito com apenas 30 anos de idade.
Depois disso, contraindo novo relacionamento amoroso, se envolveu com a irmã de seu sogro, Perciliana Gomes de Magalhães, que era filha de Higino Gorgolino de Oliveira e de Maria Marcolina de Macêdo.
Desse relacionamento foram gerados alguns filhos, sendo eles: José Gomes de Magalhães, Maria Gomes de Magalhães e Antônio Gomes de Magalhães.

Imagem de Rufino Gomes da Silva e parte de sua família.

Mais tarde, contraindo um novo relacionamento conjugal, viveu durante algum tempo com Irene Vieira.
Em 1941, envolvido em um relacionamento extraconjugal com Raimunda Pereira da Silva, gerou um filho, que recebeu o nome de Antônio.
No dia 8 de agosto de 1942, segundo informações existentes na secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, termo nº 96, página 68, na Capela de Vertentes, no território do Município de Tamboril, diante do Mons. José Gaspar de Oliveira, contraiu matrimônio com Ignes de Oliveira Sales, nascida em 1910, sendo filha de Felix Ferreira Franco e de Manoela Maria da Conceição.
No dia 30 de outubro de 1972, segundo informações existentes no livro C-01, pertencente ao Cartório de Registro Civil Conceição Gomes, tombo nº 132, folha 34v, na vila de Ibuaçu, veio a óbito aos 81 anos de idade depois de sofrer um infarto.
Logo após o seu óbito, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no mausoléu da família existente no Cemitério de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que está localizado na vila de Ibuaçu, no Município de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  3. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de batismos. 1885-1891. Livro A-05. Página 186v.
  4. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, por meio da lei nº 585, de 12 de outubro de 1993, a barragem que abastece a vila de Ibuaçu recebeu a sua nomenclatura.

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