AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:
Dentro dos limites geográficos do Município de Boa Viagem, no Estado do Ceará, registramos a existência de vários sítios arqueológicos, sendo que, por falta de recursos direcionados a sua conservação, eles ainda não estão sendo tratados como acervo museológico pelo Governo Municipal.
Entre esses sítios arqueológicos, que foram recentemente descobertos, e que possuem forte potencialidade para serem musealizados, registramos os seguintes:
- A Pedra do Sibiró;
- Os Cemitérios Indígenas.
Quanto aos sítios arqueológicos de Boa Viagem que foram listados no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos do IPHAN – o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, também denominado de Arquivo Noronha Santos, são eles:
- A Pedra da Ema;
- A Pedra do Lajedo;
- A Pedra do Letreiro de Taperinha;
- A Pedra Encantada;
- O Poço do Letreiro;
- O Serrote da Onça.
Um sítio arqueológico é um local, ou grupo de locais, cuja área e delimitações nem sempre se podem definir com precisão, onde, nele, durante anos, ficaram preservados testemunhos e evidências de atividades do passado histórico, seja esse pré-histórico ou não.
O termo sítio arqueológico atrela-se geralmente ao local onde ficam ou ficaram preservados artefatos, construções ou outras evidências das atividades humanas, ocorridas num passado recente, distante ou mesmo remoto.
Os sítios arqueológicos mais conhecidos correspondem a cidades, templos, cemitérios e túmulos antigos soterrados em várias partes do mundo, no Brasil esses locais são protegidos por lei federal e é crime destruí-los.
A ARTE RUPESTRE NO BRASIL:
A arte rupestre é o termo que denomina as representações artísticas pré-históricas realizadas em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos, ou mesmo sobre superfícies rochosas ao ar livre.
Esse tipo de arte divide-se em dois ramos: as pinturas rupestres, que são as composições realizadas com pigmentos; e as gravura rupestres, que são as imagens gravadas em incisões na própria rocha. Em nosso país são encontradas manifestações de arte rupestre em quase todo o território nacional.
Com base em suas características e localização esse acervo foi dividido em “tradições”, que são: Agreste, Planalto, Nordeste, São Francisco, Litorânea, Geométrica, Meridional e Amazônica, mas verificam-se muitas interpenetrações entre esses grupos.
O principal sítio arqueológico de nosso país está localizado no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Estado do Piauí, considerado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – a Unesco, como o maior acervo do continente americano e um dos mais estudados no mundo.
No Estado de Pernambuco encontram-se pinturas no Parque Nacional do Catimbau, o segundo maior parque arqueológico do Brasil, outros sítios importantes são:
- Os Lajedos de Corumbá, no Estado de Mato Grosso do Sul;
- A Pedra do Ingá, no Estado da Paraíba;
- A Lapa do Boquete, no Estados das Minas Gerais;
- A Lapa do Caboclo, em Minas Gerais;
- As pinturas de Varzelândia e Lagoa Santa, em Minas Gerais;
- As ilhas litorâneas do Campeche e Corais, em Santa Catarina;
- A região do Seridó, no Rio Grande do Norte;
- A chapada do Apodi, no Rio Grande do Norte.
Em muitas dessas localidades os registros estão em condições precárias, outros têm sofrido vandalismo ou são destruídos em obras de infraestrutura, como barragens, estradas e outros.
A ARTE RUPESTRE NO MUNICÍPIO DE BOA VIAGEM:
Dentro do Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, os principais sítios arqueológicos desse gênero estão espalhados pelo leito dos rios, em especial os afluentes do Rio Juazeiro, Rio Boa Viagem e Rio Conceição em localidades da zona rural que são denominadas de Poço Grande, Estrela dos Ludugeros e Lajes dos Rogérios.
Conforme o relato do Prof. Cícero Pinto do Nascimento, certo dia, a existência dessas estranhas inscrições chegaram ao conhecimento do Pe. José Patrício de Almeida, na época padre do Curato de Nossa Senhora da Guia, que escreveu o seguinte:
“E viajando eu, pregando o Evangelho ou em Santas Missões, noticiaram-me uns letreiros ilegíveis, gravados em pedras, em pleno leito do Rio Conceição, na localidade de Lajes dos Rogérios. Imediatamente corri para o local e constatei os ditos letreiros. Chamei um fotógrafo e fiz fotografar a revolucionária invenção ou a grande descoberta. Publiquei-os, acrescentando, apesar de não ser um cientista: fenícias. Cheguei a tal conclusão através de estudos comparativos. Cheguei ainda à conclusão de que o bloco de pedras ou o monumento das inscrições não era nada menos do que um túmulo fenício. Repito que cheguei a esta conclusão através o estudo comparativo a que procedi, e já me mandaram dizer, para o meu maior entusiasmo, que tenho razão, porque está fora de dúvidas que os fenícios, não apenas passaram pelas terras brasileiras, mas aqui residiram anos e mais anos, precedendo os portugueses.” (NASCIMENTO, 2002: p. 44)
Pouco tempo depois dessa descoberta o Pe. José Patrício de Almeida, que era bastante interessado por essa matéria, buscou informações mais precisas sobre esse assunto e teve conhecimento da existência da Teoria da Presença dos Fenícios no Brasil:
“Em 1872, Francisco Bento, engenheiro brasileiro que explorava minas pela Cordilheira da Borborema, descobriu, em vinte grutas, cento e cinquenta inscrições. Ele as copiou e as enviou a Dom Pedro II. Como um sábio, o nosso Imperador, por sua vez, as remeteu a Ernesto Renan, por sinal chefe de uma expedição arqueológica. Ernesto Renan as examinou, as analisou e exarou este laudo: fenícias.” (NASCIMENTO, 2002: p. 43)
Entusiasmado pela descoberta o Pe. José Patrício entrou em contato com um religioso libanês que residia na cidade de Fortaleza sobre essas inscrições, que depois de ouvir o relato confirmou que os fenícios realmente estiveram no Brasil e indicou-lhe o livro “Se o Líbano Falasse”, um trabalho acadêmico que foi produzido pelo escritor libanês Said Akl, que faz referência a esse intrigante assunto.
- Os Fenícios e o Arquipélago dos Açores:
Um autor que trata sobre esse tema é Aurélio Medeiros Guimarães de Abreu em “Civilizações que o Mundo Esqueceu”, nessa obra o escritor traça o possível roteiro dos fenícios pelo Oceano Atlântico e a sua passagem pelo Arquipélago dos Açores, especificamente nas Ilhas de São Miguel e do Corvo.
Nessa ilha, esses viajantes deixaram diversos vestígios, fato que criou um enigma entre os portugueses por conta das inscrições, moedas e de uma estátua encontrada em 1453, conforme relatam diversos cronistas da época das navegações, especialmente João de Barros:
“Se os cartagineses estiveram nos Açores, não relataram o fato a ninguém – o que não chega a surpreender, dado o cuidado que os navegadores fenícios tinham em esconder seus conhecimentos acerca do Oceano Atlântico, que eles informaram ser impossível de ser navegado devido às áreas de calmaria e às regiões de plantas que impediam a navegação, uma clara alusão ao Mar de Sargaços. Todavia, a existência da estátua apontando para o novo mundo cria a questão: eles teriam ousado ir tão longe, a ponto de descobrirem as Américas?” (ABREU, 1988: p. 81)
Segundo às descrições, esse monumento era feito em bronze e o cavaleiro ali representado, vestido com roupas estranhas, tinha o braço direito estendido e com o dedo indicador apontava para direção Oeste, precisamente para as Américas.
Na base dessa estátua existiam inscrições em uma língua desconhecida, e o monumento seria de tamanho natural:
“O colosso de pedralva perfila na mesma origem com uma outra estátua esculpida no basalto negro vulcânico, pedra-mãe do substrato da ilha do Corvo, no arquipélago dos Açores. Tratava-se da estátua equestre de uma figura humana com um braço apontando para Oeste com o braço direito estendido e o esquerdo agarrando as crinas do alazão com as patas dianteiras erguidas, tendo na base uma inscrição fenícia, o ‘povo vermelho’, distinguido pelas suas navegações ‘de longo’ no Mediterrâneo e Atlântico. Estará nos fenícios a origem dessa estátua desaparecida mas avistada em 1452 pelos navegadores portugueses na parte mais alta da ilha, a noroeste do cume do vulcão do Corvo.” (ADRÃO, 2013: p. 3)
Durante vários anos os navegadores que aportaram nessas ilhas tiveram a oportunidade de visitar essa estátua, até que, por conta das descrições de João de Barros, o rei D. João III desejou ver o curioso monumento, para tanto ordenou a criação de uma missão para recolher essa estátua e transportá-la para cidade de Lisboa:
“O resultado foi desastroso, pois ao ser retirada da base, a peça se partiu em três pedaços, os quais mesmo assim foram transportados para metrópole. O seu destino subsequente não é conhecido, e ela desapareceu por inteiro, juntamente com o pedestal e a inscrição, que Barros considerava ser fenícia.” (ABREU, 1988: p. 81)
Sobre esse mesmo assunto o cronista português Damião de Góis reforça essa ordem emitida por D. João III e nos dá a seguinte informação sobre esse insólito monumento, testemunho incontornável da presença humana nas ilhas açorianas nas épocas mais recuadas da história:
“[…] uma estátua de pedra posta sobre uma laje, que era um homem em cima de um cavalo em osso, e o homem vestido de uma capa de bedém, sem barrete, com uma mão na crina do cavalo, e o braço direito estendido, e os dedos da mão encolhidos, salvo o dedo segundo, a que os latinos chamam índex, com que apontava contra o poente. Esta imagem, que toda saía maciça da mesma laje, mandou el-rei D. Manuel tirar pelo natural, por um seu criado debuxador, que se chamava Duarte D´Armas; e depois que viu o debuxo, mandou um homem engenhoso, natural da cidade do Porto, que andara muito em França e Itália, que fosse a esta ilha, para, com aparelhos que levou, tirar aquela antigualha; o qual quando dela tornou, disse a el-rei que a achara desfeita de uma tormenta, que fizera o inverno passado. Mas a verdade foi que a quebraram por mau azo; e trouxeram pedaços dela, a saber: a cabeça do homem e o braço direito com a mão, e uma perna, e a cabeça do cavalo, e uma mão que estava dobrada, e levantada, e um pedaço de uma perna; o que tudo esteve na guarda-roupa de el-rei alguns dias, mas o que depois se fez destas coisas, ou onde puseram, eu não o pude saber.” (ADRÃO, 2013: p. 3)
Esse cronista se refere ainda ao relato do capitão-donatário da ilha, Pêro da Fonseca, presente nas ilhas das Flores e do Corvo em 1529:
“[…] soube dos moradores que na rocha, abaixo donde estivera a estátua, estavam entalhadas na mesma pedra da rocha umas letras; e por o lugar ser perigoso para se poder ir onde o letreiro está, fez abaixar alguns homens por cordas bem atadas, os quais imprimiram as letras, que ainda a antiguidade de todo não tinha cegas, em cera que para isso levaram; contudo as que trouxeram impressas na cera eram já mui gastas, e quase sem forma, assim que por serem tais, ou porventura por na companhia não haver pessoa que tivesse conhecimento mais que de letras latinas, e este imperfeito, nem um dos que ali se achavam presentes soube dar razão, nem do que as letras diziam, nem ainda puderam conhecer que letras fossem.” (ADRÃO, 2013: p. 3)
Por sua vez, o Pe. Gaspar Frutuoso, que nasceu na ilha de São Miguel e foi um dos primeiros historiadores nativos dos Açores, escreveu sobre o tema por volta de 1590:
“[…] um vulto de um homem de pedra, grande, que estava em pé sobre uma laje ou poio, e na laje estavam esculpidas umas letras, e outros dizem que tinha a mão estendida ao noroeste, como que apontava para a grande costa da Terra dos Bacalhaus (Terra Nova); outros dizem que apontava para o sudoeste, como que mostrava as Índias de Castela (Antilhas) e a grande costa da América com dois dedos estendidos e nos mais, que tinha cerrados, estavam uma letras, ou caldeias, ou hebreias, ou gregas, ou doutras nações, que ninguém sabia ler, mas que para os daquele ilhéu e ilha das Flores diziam: Jesus avante. Os construtores teriam sido, na sua opinião, os cartagineses pela viagem que eles para estas partes fizeram, […] e da vinda, que das Antilhas alguns tornassem, deixariam aquele padrão com as letras por marco e sinal do que atrás deixavam descoberto.” (ADRÃO, 2013: p. 3)
Antônio Cordeiro, outro dos mais antigos historiadores açorianos, também refere-se à estátua equestre como “antigualha mui notável”, e Manuel de Faria e Sousa, outro historiador, escreveu de Madrid, na Epítome de las Historias Portuguesas, sobre a estátua e as letras incompreensíveis.
- Expedição arqueológica de 1971:
Retornando ao Brasil, por volta de 1971, uma equipe de pesquisadores da CIA – o Centro de Informações Arqueológicas, esteve no Sertão Central do Estado do Ceará no intuito de catalogar os sítios arqueológicos da região, e o Município de Boa Viagem foi um dos locais visitados nesse roteiro:
“As pesquisas desenvolveram-se na zona fisiográfica do Sertão Central, na rede hidrográfica do Rio Quixeramobim, Banabuiú, Rio Boa Viagem, Rio Sitiá e outros. Os trabalhos de prospecção foram desenvolvidas nos Municípios de Quixeramobim, Quixadá e Boa Viagem, todas na zona fisiográfica do Sertão Central e em Baturité, onde tentou-se uma ação de salvamento de importantes sítios arqueológicos. Os trabalhos ocuparam 17.200 homens-hora com 16.943 quilômetros rodados. Os estudos desenvolvidos permitiram a localização de mais de uma dezena de sítios arqueológicos.” (SIMÃO, 1996: p. 295)
Bem antes disso o Dr. Thomas Pompeu Sobrinho publicou na Revista do Instituto do Ceará, no início do século XX, um importante trabalho sobre esse assunto e indicou a localização da maioria desses sítios:
“Ficam em geral situados perto de poços d’água perenes ou quase perenes, isto é, de grande duração no verão, abertos naturalmente no leito arenoso ou perto dos rios.” (SIMÃO, 1996: p. 295)
Na visita desses técnicos, cada um dos sítios arqueológicos descobertos recebeu uma numeração obedecendo as convenções já existentes.
Assim, todos os lugares estudados receberam primeiramente a sigla CE, correspondente ao Estado da federação onde foi encontrado, seguindo da área específica e do número propriamente dito:
“As siglas adotadas foram as seguintes: Quixeramobim – QB, Quixadá – QD, Boa Viagem – BV, Baturité – BA. A numeração obedeceu a ordem cronológica em que foram descobertos, não em que foram pesquisados. Adotou-se, sempre que existente, o nome local para o sítio. Nos casos em que não recebiam designação especial, este nome foi retirado do nome da propriedade ou do acidente geográfico mais significativo onde ocorria.” (SIMÃO, 1996: p. 295)
Existem outros sítios arqueológicos no Município de Boa Viagem aguardando visita de técnicos do IPHAN para iniciar o processo de tombamento.
A PRESERVAÇÃO E O VANDALISMO:
No artigo 1º da Lei Orgânica do Município de Boa Viagem, parágrafo b, inciso segundo, temos conhecimento de que o Governo Municipal tem a obrigação de proteger esse importante acervo histórico, embora o vandalismo desconsidere qualquer valor nesses equipamentos.
Ainda na Lei Orgânica, no capítulo III, onde trata sobre a Cultura e o Turismo, está registrada as competências do Município sobre esse assunto, carecendo ainda da determinação de um percentual financeiro no investimento de sua preservação:
“Artigo 157º Compete ao Município: I – Promover o levantamento e a preservação de seu patrimônio histórico e cultural, em articulação com a Secretaria de Cultura e Desporto do Estado e com o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.”
Sabendo disso, na gestão do Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, por iniciativa do Prof. Eliel Rafael da Silva Júnior, na época secretário da pasta da Cultura, Turismo e Lazer, foi elaborado projeto de lei de tombamento dos sítios já mapeados.
A lei que trata sobre o tombamento desses sítios arqueológicos em Boa Viagem possui o nº 1.474, de 29 de março de 2022, conforme matéria:
“Nesta segunda-feira, 14 de março de 2022, o turismo em Boa Viagem deu mais um importante passo para os avanços depois da assinatura do Prefeito Régis Carneiro de um Projeto de Lei que tomba os sítios arqueológicos existentes no Município. O projeto, que foi articulado pelo secretário da Cultura, Turismo e Lazer, historiador e Prof Eliel Júnior, passará agora por apreciação da Câmara Municipal, onde, após uma votação, poderá ser sancionado e entrar em vigor. ‘Estamos fazendo aquilo que é importante para preservação da nossa história, a existência de vários sítios arqueológicos, de grande potencial turístico de nosso Município, infelizmente ainda não haviam sido tombados como patrimônio. A falta de preservação deste acervo é algo que nos deixava muito triste, pois precisávamos instigar o nosso povo a conhecer cada vez mais esses locais que possuem artefatos, construções e evidências das atividades humanas, ocorridas no passado.’ explica. Com o tombamento, os locais passarão a se sujeitar à vigilância permanente do Departamento de Patrimônio Histórico da SECULT, que poderá inspecioná-los sempre que for julgado conveniente, não podendo os respectivos proprietários ou responsáveis pelo espaço, criar obstáculos para sua vigilância” (FACEBOOK, 2023: Disponível em https://www.facebook.com/prefeituradeboaviagense/photos/pb.100069027555693.-2207520000./368440298507735/?type=3. Acesso no dia 29 de janeiro de 2023)
No ano seguinte, depois da prematura saída do referido secretário, embora tais sítios façam parte do acervo externo do Museu Municipal Professor Cícero Pinto do Nascimento, todas as ações de preservação desses sítios foram paralisadas.
BIBLIOGRAFIA:
- ABREU, Aurélio M. G. de. Civilizações que o mundo esqueceu. São Paulo: Hemus, 1990.
- AKL, Said. Se o Líbano falasse… Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1971.
- FACEBOOK. Prefeito Régis Carneiro assina lei de tombamento dos sítios Arqueológicos do Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.facebook.com/prefeituradeboaviagense/photos/pb.100069027555693.-2207520000./368440298507735/?type=3. Acesso no dia 29 de janeiro de 2023.
- FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SCHWENNHAGEN, Ludwig. Fenícios no Brasil. Antiga história do Brasil – De 1100 A.C a 1500. Rio de Janeiro: Cátedra, 1986;
- SIMÃO, Marum. Quixeramobim – Recompondo a História. Fortaleza: Multigraf, 1996.
- SIMÃO, Marum. Madalena: Reconstruindo a História. Fortaleza: RDS, 2010.
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