Pedro Soares Campos

Pedro Soares Campos nasceu no dia 15 de julho de 1900 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Soares Campos e de Raimunda Adelina de Lima.
Passou parte de sua infância e juventude no povoado de Guia, que anos mais tarde passou a condição de vila.
No dia 30 de abril de 1927, segundo informações existentes no livro B-05, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, página 70v, confirmou os seus votos matrimoniais com Carolina Ribeiro Campos, nascida no dia 19 de dezembro de 1909, sendo filha de Joaquim Ribeiro Jácome e de Maria Ximenes Jácome.
Desse matrimônio foi gerado numerosa prole, sendo eles: Raimunda Soares Carneiro, Joaquim Ribeiro Campos, Messias Campos Ribeiro, Francisco de Sales Campos, José Ribeiro Campos, Perciliano Ribeiro Campos, Luiz Ribeiro Campos, Maria Soares Campos, Maria Socorro do Nascimento, Pedro Soares Campos, Isabel Soares Campos, Raimundo Soares Campos, Afonso Ribeiro Campos, João Ribeiro Campos e Maria de Fátima Campos.

Imagem da Casa de Câmara e Cadeia do Município de Boa Viagem.

Pouco tempo depois, desejando entrar na vida pública do Município, conseguiu ser eleito para uma das cadeiras do Poder Legislativo da Câmara Municipal de Vereadores de Boa Viagem na legislatura que se estendeu entre 1928 a 1931.

“A eleição municipal que definiu os nomes dessa legislatura na vereança e no Poder Executivo ocorreu no dia 10 de abril de 1928, mais tarde, no dia 1º de outubro de 1930 ocorreu a eleição para preencher o cargo de prefeito.” (SILVA JÚNIOR, 2020: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/legislatura-de-1928-1931/. Acesso no dia 26 de julho de 2020)

Ao fim do seu mandato ocorreu a Revolução de 1930, quando às Câmaras Municipais voltaram a ser extintas e pouco tempo depois o Município de Boa Viagem perdeu a sua autonomia política por força do Decreto nº 193, de 20 de maio de 1931:

“O Interventor Federal do Estado do Ceará, Manoel do Nascimento Fernandes Távora, considerando que a atual organização municipal deve ser modificada por não atender ao interesse público; Considerando que, para a constituição de qualquer Município, se torna necessária uma população nunca menor de quinze mil habitantes, uma renda anual não inferior a trinta contos de reis e outros fatores de valor; Considerando que muitos dos atuais Municípios não preenchem esses requisitos, sendo meras expressões territoriais, sem vida própria. Considerando que, dest’art, para proporcionar aos Municípios uma existência normal, se impõe a supressão de alguns deles, decreta: Art. 1º – O território do Estado divide-se, administrativamente; em 51 Municípios e estes em distritos. Art. 4º – Ficam extintos os seguintes Municípios:…. Campos Sales, Conceição do Cariry, Santa Cruz, Várzea Alegre…. Boa Viagem que passará respectivamente a fazer parte do Município de Quixeramobim…” (CAVALCANTE MOTA, 1989: p. 38-39)

Faleceu em Boa Viagem em 1992.

BIBLIOGRAFIA:

  1. CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. História Política do Ceará, (1930-1945). Fortaleza: Stylus Comunicações, 1989.
  2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  3. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  4. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Legislatura de 1928-1931. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/legislatura-de-1928-1931/. Acesso no dia 26 de julho de 2020.

4 pensou em “Pedro Soares Campos

  1. Pingback: Administração de 1928 – 1931 | História de Boa Viagem

  2. Pingback: JULHO | História de Boa Viagem

  3. Pingback: BIOGRAFIAS | História de Boa Viagem

  4. Pingback: Abílio Soares Campos | História de Boa Viagem

Deixe um comentário