Pe. José Patrício de Almeida

José Patrício de Almeida nasceu no dia 12 de maio de 1906 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Joaquim Patrício de Almeida e de Antônia Alice de Almeida.
Poucos tempo depois, em 13 de outubro, seguindo os costumes da confissão religiosa de seus pais, recebeu o sacramento do batismo das mãos do Mons. José Cândido de Queiroz Lima, vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na localidade de Barra da Palha, onde passou grande parte de sua infância.

“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016)

No dia 7 de outubro de 1917, com pouco mais de 11 anos de idade, juntamente com os seus familiares, partilhou da notícia do falecimento de seu pai.
Algum tempo depois desse episódio, demonstrando pendor ao exercício do sacerdócio, foi encaminhado por sua paróquia aos estudos eclesiásticos. Nessa época, não existindo na cidade de Boa Viagem uma unidade de ensino que lhe preparasse para esses estudos, foi direcionado ao Colégio Cearense de Fortaleza, onde destacou-se como um de seus melhores alunos.
Pouco tempo depois, nos primeiros meses de 1925, foi matriculado em uma das turmas do Seminário Episcopal do Ceará, atual Seminário da Prainha, que está localizado na Rua Tenente Benévolo, nº 201, Centro, onde concluiu o curso de Filosofia.
Depois disso, logo após um breve intervalo, foi encaminhado pela Arquidiocese de Fortaleza para o Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus, que está localizado na Avenida Brasil, nº 2.079, no Bairro dos Funcionários, na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, onde concluiu o curso de Teologia.
Recebeu as suas ordens eclesiástica no dia 23 de setembro de 1945 na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês, no Município de Porto Nacional, que está localizado na região oriental do Estado do Tocantins, pelo bispo diocesano, Dom João Alano Maria du Noday:

“Dom Alano teve um trabalho muito profícuo chegando a ordenar 25 padres para Diocese de Porto Nacional, coisa raríssima naquele tempo devido a demora, dificuldade e custos de formação sacerdotal. Ao completar 75 anos de idade renunciou ao bispado e poucos anos depois faleceu na Paróquia de Campos Belos-GO. Os seus restos mortais repousam na Catedral de Porto Nacional.” (S.N.T)

Logo após a sua ordenação sacerdotal recebeu designação pastoral para assumir como vigário cooperador da paróquia onde foi ordenado até que, por provisão, assumiu os trabalhos religiosos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Distrito de Bela Vista, na época pertencente ao Município de Araguacema.

Imagem do Pe. José Patrício de Almeida, década de 1960.

Algum tempo depois, em 1948, esse pequeno Distrito recebeu a sua autonomia política e passou a se designar de Miracema do Norte:

“Em 1988, com o desmembramento do Estado de Goiás, originando o Estado do Tocantins, Miracema do Norte, hoje Miracema do Tocantins, foi escolhida para sediar a capital provisória do Estado, por ato do presidente da República. Permaneceu nesta condição no período de 1º de janeiro de 1989 até o dia 31 de dezembro do mesmo ano, quando foi instalada, em Palmas, a capital definitiva.” (S.N.T)

Nessa paróquia, em 1958, percebendo o grande número de analfabetos em sua freguesia e a grande necessidade de um local apropriado que abrigasse uma casa de educação, fez a doação de todos os seus bens para a edificação de uma escola naquela cidade:

“Fundou o Apostolado da Oração e a Associação das Filhas de Maria. Incentivou também nesse povoado a construção de seu primeiro campo de pouso.” (SILVEIRA, 2004: p. 481)

Essa escola, que inicialmente recebeu o nome de Escola Boa Viagem, seguia o modelo dos educandários gratuitos existentes em nosso país. Ela funcionou com esse nome até 1973 nas salas do Salão Paroquial, quando passou a ser chamada de Centro de Ensino Médio Santa Terezinha:

“O prédio atual foi construído em 1973, e a sua transferência aconteceu em 1974, quando foi inaugurado pelo Governador Leonino Brasil de Ramos Caiado. Em 1959, o Pe. Samuel Aureliano Aires assumiu a direção da escola recém criada, a qual passou a chamar-se de Escola Paroquial Santa Terezinha, em homenagem a padroeira do Município. Naquele tempo a referida escola era mantida pela igreja e pelas contribuições e taxas dos familiares dos alunos matriculados.” (CEM SANTA TEREZINHA, 2008: Disponível em http://cem-santaterezinha.blogspot.com.br/. Acesso em 10 de maio de 2015)

Antes disso, o seu nome esteve diretamente relacionado a uma das cidades do Estado do Goiás, possivelmente Miracema:

“Conta-se que quando ele esteva ainda em Goiás, no exercício do pastoreio, chegou certa noite a uma cidade montando um mulo. Pediram-lhe os moradores que pernoitasse ali, porque ficava longe a localidade em que demandava. Mas ele insistiu em continuar cavalgando para chegar ao destino pela manhãzinha. De manhã, eis que os fiéis vêem novamente o padre chegando à cidade, só que por outro caminho… Cavalgara a noite inteira no mulo, fazendo um grande circulo, e não saíra do lugar.” (SILVEIRA, 2004: p. 481-482)

Algum tempo depois, em 1955, conforme matéria publicada pelo jornal A Noite, edição nº 15.101, intitulada de “A Paróquia que é um Mundo”, sentimos um poucos das impressões de seu trabalho naquele vasto campo quando esteve presente no Congresso Eucarístico acontecido na cidade do Rio de Janeiro:

“Ordenei-me há dez anos, afirmou de início S. Rvma. e, no entanto, estes dez anos me parecem dez dias! As preocupações da vida missionária numa região onde é simplesmente pasmante a fala de padres abstrai-me da noção de tempo. Exerço minha atividade sacerdotal como vigário da Paróquia de Miracema no longínquo norte-alagoano, sob a jurisdição da Diocese de Porto Nacional, da qual é bispo S. Excia. Rvma. D. Alano du Noday. A Paróquia de Miracema do Norte é um mundo! A sua extensão, ao longo do celebre Rio Tocantins é de 360 quilômetros cm uma população de 20 mil almas. O seu território paroquial compreende dois Municípios, Miracema do Norte onde é a sua sede e Tupirama. A maior parte desse povo só vê o vigário uma vez por ano, no ligeiro encontro de um dia. O meio de transporte para essa breve visita é um burro lerdo… Necessitamos de um pequeno barco a motor que aplacaria as dificuldades… Estou batendo de porta em porta a procura de um motor de popa…”

Em 1961, depois de alguns anos servindo no Estado do Goiás, resolveu retornar para o Estado do Ceará, quando recebeu provisão do arcebispo de Fortaleza, Dom Antônio de Almeida Lustosa, para assumir os trabalhos deixados pelo Pe. Elpídio de Sousa Sampaio na Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem.

Imagem do Pe. José Patrício de Almeida juntamente com alguns dos professores e alunos do Colégio Dom Terceiro.

Nesse período foi um dos principais responsáveis, juntamente com o bispo de Penedo, Dom José Terceiro de Sousa, pela campanha junto à população boa-viagense para criação de uma escoa de nível ginasial, que depois foi denominada de  Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, onde durante alguns anos lecionou língua francesa:

“Lembramos ainda que, para mobilizar esse contingente de pessoas, não foi algo simples de se fazer, tendo em vista que, nessa época, havia um grande ranço por parte de setores protestantes e católicos em nossa comunidade. Esse ranço, motivado pela intolerância religiosa, há muitos anos mantinham afastados aqueles que poderiam tornar em realidade um sonho que parecia ser tão distante… Diante de alguns fatos de intransigência religiosa, acontecidos naquela época, em uma das oportunidades em que esteve na cidade de Boa Viagem, o Bispo Dom José Terceiro de Sousa resolveu dialogar com os protestantes, que na época eram pastoreados pelo Rev. Francisco Souto Maior. Nessa época o pastorado da igreja estava em processo de transição e o novo pastor, o Rev. Ezequiel Fragoso Vieira, já bastante conhecido na comunidade por sua amabilidade, também abraçou a ideia e até se dispôs em ser um de seus professores. Enquanto isso o pároco local, o Pe. José Patrício de Almeida, cuidava de levantar fundos junto aos comerciantes e agropecuaristas católicos recebendo doações e promovendo bingos e leilões de caridade através da Fundação Educadora Nossa Senhora de Fátima. A ideia felizmente deu certo, um terreno foi doado pelo Sr. José de Queiroz Sampaio e os frutos das primeiras campanhas começaram a surgir e dentro de pouco tempo um dos blocos da escola foi logo construído.” (SILVA JÚNIOR, 2009: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/escola-de-ensino-medio-dom-terceiro/. Acesso em 6 de junho de 2016)

Entre as pastorais criadas nessa freguesia foi o fundador da Legião de Maria e da Voz da Imaculada, um serviço de som que era localizado na parte externa na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Em seu paroquiato ficou marcado na memória popular os embates diários levados ao público, através do serviço de som da igreja, contra um equipamento semelhante existente na Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem, na época pastoreada pelo Rev. Francisco Souto Maior.
Nessa época, por conta de algumas denúncias que foram feitas ao DOPS – o Departamento de Ordem Política e Social, o seu nome ficou maculado na memória de algumas pessoas da cidade.
Essa denúncia, que tinha motivações políticas e foram endossadas pelo Deputado Dr. Gervásio de Queiroz Marinho, adversário da corrente política que estava no governo do Município, dizia que alguns professores da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro eram subversivos ao regime militar:

“Poucos dias depois, tomamos conhecimento de que haviam forjado uma denúncia, dizendo que tinham vários professores ‘comunistas’ lecionando no Colégio Dom Terceiro, inclusive a Professora Maria Rosary Pereira, que juntamente com outros passaram alguns dias detidos, até provarem à inocência.” (VIEIRA FILHO, 2008: p. 67)

Em 1970, por decisão da arquidiocese, assumiu a capelania do Instituto Beneficente São José e Rainha dos Corações, em Fortaleza, deixando pouco tempo antes a freguesia de Boa Viagem aos cuidados do Pe. Paulo Ângelo de Almeida Medeiros.
Depois disso passou a exercer a capelania do Cemitério Parque da Paz e concomitantemente, em 11 de agosto de 1978, a vigararia da Capela de São Miguel, em Itapebussu, um importante Distrito do Município de Maranguape, função que ocupou até o dia 14 de dezembro de 1979.
Antes disso, no dia 5 de novembro de 1977, em uma matéria que foi publicada no Jornal Correio do Ceará, divulgou uma importante descoberta ocorrida no Município de Boa Viagem, o sítio arqueológico da Pedra Encantada, que acreditava ser a comprovação da passagem dos fenícios pelo Município de Boa Viagem:

“O Pe José Patrício de Almeida, antigo vigário de Boa Viagem… estudioso da história das civilizações… continua no seu duro labor de pesquisar, visando única e exclusivamente orientar os jovens, esclarecer o povo. Convicto de que os fenícios, em priscas eras estiveram de fato no Brasil e mais precisamente no Ceará, baseia-se seus fundamentos nas inscrições em pedras. Após anos e anos de estudos, não tem mais dúvidas de que suas observações são precisas… passou a interessar-se pela história dos fenícios  ao ouvir, no interior, histórias de agricultores sobre letreiros de índios gravados em pedras. Diz ele: ‘Passei a ler e a ideia de índios evoluiu para fenícios. Graças à leitura das viagens da frota do Rei Salomão adentrando o Atlântico, interessei-me mais pelo assunto. Divulguei as célebres inscrições do Rio Conceição, que possui semelhanças com o epitáfio do Rei Aquirão. E de estudo em estudo, já tenho provas relativamente seguras de que essas inscrições são fenícias’.” (BANHOS, 1977: Disponível em http://fatoshistoricosmundoemdebate.blogspot.com.br/search?updated-max=2017-03-22T18:33:00-07:00&max-results=7. Acesso no dia 1º de julho de 2017)

Mais tarde, em avançada idade, residindo na vila de Guia, solicitou do bispo da Diocese de Quixadá, Dom Joaquim Rufino do Rêgo, a permissão para assumir os trabalhos da Capela de Nossa Senhora da Guia, que logo foi transformada em curato:

“A partir do dia 18 de dezembro de 1980 iniciou o Curato de Nossa Senhora da Guia, parte ainda da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, dedicando-se ao atendimento pastoral do povo fiel dessa vila até o seu passamento.” (SILVEIRA, 2004: p. 481-482)

Nessa pequena vila, até os dias de hoje, a comunidade ainda guarda na memória as suas caminhadas no final da tarde com uma raposinha, animal silvestre que ele conseguiu a façanha de domesticar.
Marca também esse período a sua luta junto ao Governo do Estado pelo piçarramento do trecho da Rodovia Estadual CE-168, que passa pelo Centro dessa pequena vila.
Algum tempo depois, em 24 de dezembro de 1990, aos 84 anos de idade, depois de uma intensa luta contra um câncer existente em seu fígado, veio a óbito na cidade de Fortaleza, sendo substituído no curato pelo Pe. Ricardo Lee Cornwall.
Logo após a sua morte, depois das homenagens fúnebres que são de costume, o seu esquife foi sepultado por seus amigos e familiares no Cemitério Parque da Paz, que está localizado na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 4.454, no Bairro Passaré, na cidade de Fortaleza.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na administração do Prefeito Benjamim Alves da Silva, através da lei nº 558, de 22 de maio de 1992, uma das ruas do Bairro de Nossa Srª de Fátima, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.

BIBLIOGRAFIA:

  1. BANHOS, Alberto. Os Fenícios  Estiveram Mesmo  nos Sertões do Nosso Ceará. Disponível em http://fatoshistoricosmundoemdebate.blogspot.com.br/search?updated-max=2017-03-22T18:33:00-07:00&max-results=7. Acesso no dia 1º de julho de 2017.
  2. BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1996.
  3. BEZERRA DE MELO, Maria José. Ex-Educadores de Boa Viagem. Monografia apresentada ao departamento de pós-graduação e pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2002.
  4. CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. Boa Viagem, Realidade e Ficção. Fortaleza, MULTIGRAF, 1996.
  5. CEM SANTA TEREZINHA. Centro de Ensino Médio Santa Terezinha. Disponível em http://cem-santaterezinha.blogspot.com.br/. Acesso em 10 de maio de 2015.
  6. LIRA, João Mendes. Subsídios para a História Eclesiástica e Política do Ceará. Fortaleza: Companhia Brasileira de Artes Gráficas, 1984.
  7. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  8. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de batismos. 1906-1909. Livro A-06. Tombo nº 279. Pagina 30.
  9. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão. A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Fortaleza: PREMIUS, 2015.
  10. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.
  11. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Escola de Ensino Médio Dom Terceiro. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/escola-de-ensino-medio-dom-terceiro/. Acesso em 6 de junho de 2016.
  12. SILVEIRA, Aureliano Diamantino. Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará (1700 a 2004). 2º Volume. Fortaleza: PREMIUS, 2004.
  13. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

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