Paulo Ângelo de Almeida Medeiros nasceu no dia 25 de janeiro de 1934 no Sítio Campo Grande, uma localidade existente na zona rural do Município de Quixeramobim, que está localizado no Sertão do Estado do Ceará, distante 203 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de José Liberato de Medeiros e de Celerina Severo de Almeida Medeiros.
Alguns meses depois do seu nascimento, no dia 17 de setembro, seguindo as tradições da confissão religiosa de seus pais, foi levado a pequena capela da Fazenda Canafístula, onde recebeu o sacramento do batismo pelas mãos do Mons. Francisco José de Oliveira.
Nos primeiros anos de sua infância, residindo distante da cidade de Quixeramobim, recebeu as primeiras instruções escolares de sua mãe, que desde cedo não poupou esforços de induzir-lhe ao sacerdócio.
Algum tempo depois, por volta de 1942, os seus pais decidiram fixar residência na cidade de Fortaleza, fazendo com que parte de sua vida girasse em torno das atividades que eram promovidas pela Paróquia de Nossa Senhora das Dores, no Bairro Otávio Bonfim:
“Foi crismado na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, no Bairro Otávio Bonfim, por Dom Antônio de Almeida Lustosa, que mais tarde, também o ordenaria para Arquidiocese. Desde os oito anos de idade era cruzadinho da Eucaristia e se mostrava interessado em abraçar o ministério sacerdotal.” (SILVEIRA, 2004: p. 278)
Nessa época, enquanto residia na capital, os seus pais viviam dos rendimentos de uma pequena confecção, período descrito pela Profª Maria Ozete de Melo em um valioso trabalho monográfico:
“Foi crescendo, simples, sem muitos bens. Sendo um filho obediente, nunca reclamava e nem contrariava as ordens de seus pais. Desde os oito anos era cruzadinha da Eucaristia e se mostrava interessado em abraçar o ministério sacerdotal. Ainda na infância, uma das suas peraltices era montar um altar nos arredores da casa.” (MELO, 2002: p. 9)
Nos primeiros meses de 1948, com apenas 14 anos de idade, foi encaminhado por sua paróquia aos estudos eclesiásticos no Seminário Episcopal do Ceará, o atual Seminário da Prainha, que está localizado na Rua Tenente Benévolo, nº 201, Centro, onde cursou os estudos propedêuticos:
“Em 1948 ingressou no Seminário Menor de Fortaleza. Em 1957 concluiu o curso de Filosofia no Seminário da Prainha. Terminou o curso de Teologia em 1961.” (SILVEIRA, 2004: p. 278)
Nessa instituição, conseguiu concluir a sua formação em Filosofia nos últimos meses de 1957 e de Teologia em 1961. Nesse mesmo ano, no dia 3 de dezembro, depois de anos de dedicação aos estudos, foi ordenado ao sacerdócio por Dom Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo de Fortaleza, cantando a sua primeira Missa na Igreja de São Gerardo, que está localizada na Avenida Bezerra de Menezes, nº 1.256, no dia 8 de dezembro.
Pouco tempo depois disso, nos primeiros dias de 1962, recebeu a sua primeira provisão pastoral, servindo como vigário cooperador da Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, que nessa época estava aos cuidados do Pe. Abelardo Ferreira Lima, na cidade de Itapipoca, permanecendo nessa função até os últimos meses de 1963.
Nesse mesmo ano foi designado vigário cooperador da Paróquia de Jesus, Maria e José, que está localizada na cidade de Quixadá, onde permaneceu por pouco tempo, pois no dia 8 de março de 1964 recebeu provisão para assumir os trabalhos da Paróquia de São Luís Gonzaga, na vila de Pitombeiras, um importante Distrito do Município de Cascavel, onde permaneceu até os últimos dias de 1969, quando recebeu uma nova provisão:
“Em 8 de março de 1964 assumiu a Paróquia de Pitombeiras, permanecendo no cargo até 1969, quando recebeu a seguinte ordem de Dom José de Medeiros Delgado, então arcebispo de Fortaleza: ‘Padre Paulo, vá salvar Boa Viagem’.” (MELO, 2002: p. 12)
No dia 14 de dezembro de 1969, após ser designado pelo bispo da Arquidiocese de Fortaleza, Dom José de Medeiros Delgado, assumiu os trabalhos religiosos da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, que está localizada no Sertão de Canindé, substituindo nessa oportunidade o experiente Pe. José Patrício de Almeida:
“Na cidade de Boa Viagem passaria o resto de sua vida dedicando-se de corpo e alma à comunidade dos fiéis: Instituiu o Conselho Paroquial; Iniciou o ECC – oEncontro de Casais com Cristo; Deu especial atenção à formação dos jovens e a catequese; Dava toda a semana uma catequese para adultos; Desenvolveu uma equipe litúrgica; Introduziu uma pastoral da criança; Formou leigos para assumir os Cursos de Batismo e de Noivos; Nomeou os Ministros da Eucaristia que também levavam o Pão da Vida aos enfermos; Ampliou a Legião de Maria; Permitiu a Pastoral da Mulher Marginalizada e todo sábado atendia a numerosas confissões.” (SILVEIRA, 2004: p. 278)
Logo que chegou a essa freguesia ficou hospedado por alguns dias na residência de Egídio Sampaio, com quem manteve uma estreita relação de amizade durante todo o seu ministério, que nos relatou o seguinte:
“Houve uma grande recepção dos paroquianos, estes estavam ansiosos para receber o novo pároco, ele chegou em um jeep azul, o mesmo vinha carregado de galinhas, perus, malas, sendo tudo de Dona Auristela. Vinha vestido em uma camisa bege, manga curta e calça caqui. Todos os paroquianos estavam em frente a casa paroquial e a recepção foi organizada pelo Lions Clube, sendo os líderes a Dona Conceição, do José Bitu, o seu Egídio, Dona Quinquinha e outros. Ainda nesse mesmo dia, às 10 horas, ele celebrou uma missa e houve uma recepção no salão paroquial, onde discursaram: Dona Zeuta Araújo e outras pessoas. Ele era muito sério, mas cumprimentou todo mundo que chegou próximo a ele. Vieram dois jeeps, em um estava a família e em outro estavam alguns amigos.” (MELO, 2002: p. 17)
Pouco tempo depois, passou a compor o quadro docente da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, local onde estreitou aproximação com o Rev. Ezequiel Fragoso Vieira, pastor da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem e da Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira.
“Com valioso intuito de colaborar com a formação e o desenvolvimento intelectual da nossa juventude boa-viagense, o sábio mestre, com a sua inquebrantável dedicação às causas da vida, pertenceu ao corpo docente do Colégio Dom Terceiro, de 1970 a 1996. Lá ministrou aulas de Desenho, Educação Moral e Cívica, Filosofia, Psicologia, Religião, Matemática e Português.” (MELO, 2002: p. 34)
Diferentemente de seus antecessores, buscou firmar um relacionamento de amizade e tolerância com as outras confissões cristãs existentes nesse Município, uma das marcas de seu longo ministério nessa comunidade:
“Esse arquiteto do bem, com seu espírito empreendedor, influenciou significativamente na elevação cultural de Boa Viagem. Trouxe o cinema, cujos filmes eram exibidos aos finais de semana no salão paroquial. Também trouxe o primeiro mimeografo a álcool, um objeto de elevada importância, que muito contribuiu para reproduzir as cópias dos cânticos para as missas, reuniões, encontros catequéticos, provas do colégio, entre outros.” (MELO, 2002: p. 14)
Empreendeu um duro trabalho pela moralização de seus paroquianos, não permitindo o acesso de pessoas vestidas de shorts no templo, que as mulheres utilizassem calça comprida ou que as pessoas conversassem na igreja no momento de celebração da Missa.
Durante o seu longo ministério acompanhou de perto as necessidades de seu rebanho, introduzindo os movimentos pastorais e litúrgicos como também empreendendo reformas estruturais na igreja matriz:
“Visando o crescimento do Reino de Deus ampliou a igreja matriz, retirando-lhe as colunas laterais da entrada e demolindo os altares dos santos. Deixou apenas o altar-mor e o de Nossa Srª das Graças. Demoliu também, anos mais tarde, o coro, já bastante arruinado pelo tempo. Inovou a liturgia com a sua bela voz, dinamismo e dotes musicais, uma vez que era um exímio organista. Com o seu espírito de luta e trabalho, conseguiu despertar nos adultos, jovens e crianças a importância da participação ativa em cada uma de suas partes e ritos da Celebração Eucarística, como os gestos corporais.” (MELO, 2002: p. 15)
No dia 29 de outubro de 1977, por meio da lei nº 298, na Câmara Municipal de Vereadores, proposição do Vereador Deodato José Ramalho, foi agraciado com o título de cidadania boa-viagense.
Embora amado por sua comunidade, também foi um homem bastante incompreendido pelas pessoas de seu tempo por conta de seu difícil temperamento, que as vezes o afastava de muitas pessoas da freguesia, inclusive daqueles que o queriam ajudar:
“Não tendo conseguido manusear os Livros de Tombo – em Quixeramobim (que tinha jurisdição sobre esta região) disse-me o Pe. Van Esch… nem consegui que o Padre Paulo de Almeida Medeiros sequer correspondesse ao meu cumprimento, quanto mais me favorecesse com a mínima informação, histórica ou não – nunca vi, nem poderia imaginar que houvesse uma tão completa negação da mansidão evangélica! – tive, todavia, a felicidade de encontrar um estudioso nativo e morador da cidade, Sr. Cícero Pinto do Nascimento, que me facultou notáveis esclarecimentos.” (BARROSO, 1997: p. 374)
No dia 24 de junho de 1982, a convite do Rev. Ezequiel Fragoso Vieira, participou das festividades alusivas da inauguração do templo da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem.
Nos primeiros meses de 1985, sendo patrocinado pela Diocese de Quixadá e alguns amigos, passou uma curta temporada na cidade de Roma estudando Liturgia no Pontifício Ateneu Santo Anselmo, fazendo da equipe de Liturgia da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem uma das melhores de toda a diocese.
No dia 11 de julho de 1987, quando retornava de seus estudos na Europa, uma comitiva da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem o aguardava ansiosa no Aeroporto Internacional Pinto Martins e no trajeto de volta, dentro do perímetro que compreende o Município de Madalena, parte dessa comitiva se envolveu em um trágico acidente automobilístico na Rodovia Federal Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, a BR-020, fato que lhe causou uma grande angústia:
“No dia 11 de julho do mesmo ano, retornou a Boa Viagem… Mas, infelizmente, eis que ao chegar no Município de Madalena… Chegando a comunidade de São José da Macaoca, avista uma multidão e logo depara com cinco corpos, esparramados no asfalto, e com o carro totalmente danificado, pois se colidira com outro veículo. Vendo que todos os mortos eram seus entes queridos, exclamou, elevando as mãos à cabeça: ‘Meu Deus’. Acabara de perder, de maneira tão violenta, sua irmã, Maria Auristela Almeida Medeiros, a sua tia, Maria de Lourdes Severo de Almeida, a Professora Maria Tereza de Jesus Rodrigues de Morais, a comerciante Antônia Ivani Soares Vieira, sua grande amiga, e o motorista, Josias Fragoso da Silva.” (NASCIMENTO, 2002: p. 92)
Pouco tempo depois dessa tragédia, nos primeiros meses de 1988, foi submetido a uma delicada cirurgia para colocação de um aparelho de marca-passo para regular os seus batimentos cardíacos.
Mesmo com a sua saúde comprometida continuou ativo no ministério até o dia 17 de maio de 1998, quando na celebração de uma Missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem passou mal, sendo imediatamente socorrido por seus paroquianos e conduzido para cidade de Fortaleza.
Poucos dias depois, em 21 de maio, aos 64 anos de idade, veio a óbito na CLINICOR, – a Clínica no Coração, um hospital que está localizado na Rua Juvenal Galeno, nº 180, Bairro Benfica, na cidade de Fortaleza.
Logo após o seu falecimento o seu corpo foi imediatamente trazido para cidade de Boa Viagem, onde recebeu as despedidas fúnebres dos seus paroquianos e foi sepultado na Igreja Matriz de Nossa Srª da Boa Viagem:
“Com a permissão do bispo de Quixadá, Dom Adélio Giuseppe Tomasin, foi sepultado no dia seguinte na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, aonde servira com tanto carinho por 28 anos. Os seus restos mortais repousam perto da entrada da igreja, logo abaixo do altar de Nossa Senhora das Graças.” (SILVEIRA, 2004: p. 278)
Depois do seu falecimento a Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem passou a ser regida pelo Mons. Luiz Orlando de Lima.
BIBLIOGRAFIA:
- BARROSO, Francisco de Andrade. Igrejas do Ceará. Crônicas Histórico-Descritivas. 1ºv. Fortaleza: LCR, 1997.
- BEZERRA DE MELO, Maria José. Ex-Educadores de Boa Viagem. Monografia apresentada ao departamento de pós-graduação e pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2002.
- LIRA, João Mendes. Subsídios para a História Eclesiástica e Política do Ceará. Fortaleza: Companhia Brasileira de Artes Gráficas, 1984.
- MELO, Maria Ozete. Traços biográficos do Pe. Paulo Ângelo de Almeida Medeiros. Monografia apresentada ao departamento de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2002.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PARÓQUIA DE SANTO ANTÔNIO. Livro de registro de batismos. 1934-1935. Livro A-52. Tombo nº 1337. Página 33v.
- SEVERO, Renato Ferreira. Genealogia Barbosa Severo & Ferreira Leão. Fortaleza: Gráfica LCR, 2017.
- SILVEIRA, Aureliano Diamantino. Ungidos do Senhor na Evangelização do Ceará (1700-2004). 3º v. Fortaleza: PREMIUS, 2004.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro, o Major Carneiro, através da lei nº 667, de 5 de novembro de 1998, um dos bairros da cidade de Boa Viagem recebeu a sua nomenclatura;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 720, de 27 de abril de 2000, uma das ruas do Bairro Recreio, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua denominação;
- Em sua memória, no Centro Comercial Deodato José Ramalho a biblioteca jurídica pertencente ao escritório Ramalho & Associados recebeu o seu nome no dia 21 de maio de 2001, sendo desativada em 15 de abril de 2016;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei n° 763, de 4 de outubro de 2001, uma escola da rede municipal de educação recebeu o seu nome;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 1.080, de 4 de março de 2011, orientado pelo Ministério Público através do Promotor Dr. Marcus Vinícius Amorim de Oliveira, por força da lei nº 6.454, de 24 de outubro de 1977, que trata sobre a proibição da utilização do nome de pessoas vivas em edifícios públicos, bem como no que está escrito na Lei Orgânica do Município, a Escola de Ensino Fundamental Deputada Maria Dias Cavalcante Vieira, amparada pela lei nº 763, e 4 de outubro de 2001, teve o seu nome alterado para Escola de Ensino Fundamental Padre Paulo de Almeida Medeiros;
- Em sua memória, na gestão do Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, uma estátua em sua memória foi colocada em praça pública pela Secretaria da Cultura, Turismo e Lazer de Boa Viagem.
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