Maria Queiroz Marinho

Maria Queiroz Marinho nasceu no dia 18 de março de 1897 no Município de Quixadá, que está localizado no Sertão de Quixeramobim, distante 167 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filha de José Queiroz da Cunha e Silva e de Maria das Mercês de Queiroz.
Chegou ao Município de Boa Viagem nos primeiros anos da década de 1910, com pouco mais de 17 anos de idade, a convite de um parente, o Mons. José Cândido de Queiroz Lima, que nessa época era o pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Algum tempo depois, no dia 21 de agosto de 1915, segundo o registro contido no livro B-03, existente no Cartório Geraldina, 1º Ofício, folha 13, tombo nº 4, contraiu núpcias com Manoel Araújo Marinho, que era nascido no dia 23 de novembro de 1887, sendo filho de Manoel Duarte de Araújo com Maria Amélia de Araújo.
Essa solenidade foi realizada diante do juiz de casamentos Severino Ernesto Tavares, tendo como escrivão Manuel Honor da Costa Mendes e as seguintes testemunhas: José Cândido de Carvalho e José Leal de Oliveira.
Dessa união nasceram oito filhos, três homens e cinco mulheres, sendo eles: Gervásio de Queiroz MarinhoAntônio de Queiroz MarinhoLuiz Edir de Queiroz Marinho, Adami de Queiroz Marinho, Miozotes de Queiroz Marinho, Anete de Queiroz Marinho, Maria Zeuta de Queiroz Marinho e Maria das Mercês de Queiroz Marinho.

Imagem de Manoel Araújo Marinho com a sua segunda esposa e netos, em 1950.

Enquanto residiu no Município de Boa Viagem morou em um pequeno sobrado existente na Rua Agronomando Rangel, nº 399, esquina com a Rua Antônio de Queiroz Marinho, no Centro da cidade.
Em três oportunidades, diante do envolvimento político de seu esposo, que por três vezes assumiu a cadeira o Poder Executivo, foi a primeira-dama do Município de Boa Viagem.

“Embora ainda existam muitos fatos obscuros na história política do Município de Boa Viagem podemos dividir a trajetória política de Manoel Araújo Marinho em três fases: a primeira delas, no fim da década 1920, onde temos poucas informações; a segunda, no início de 1930 até o fim da República Velha, onde foi impedido de concluir o seu mandato por conta da ascensão do Dr. Getúlio Dornelles Vargas ao Governo Federal, e por fim a terceira fase, a da República Nova, sendo eleito para o exercício do mandato que teve início em 1948 e foi finalmente concluído em 1951.” (SILVA JÚNIOR, 2019: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/manoel-araujo-marinho/. Acesso no dia 20 de agosto de 2021)

Segundo informações existentes no livro C-10, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.618, folha 14, sofrendo com graves problemas na vesícula, faleceu na cidade de Boa Viagem, aos 66 anos de idade, no dia 20 de agosto de 1963.
Logo após o seu falecimento, depois d
as condolências fúnebres que lhe eram devidas, foi sepultada no mausoléu da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.

Imagem do mausoléu da Família Araújo Marinho, em 2014.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Manoel Araújo Marinho. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/manoel-araujo-marinho/. Acesso no dia 20 de agosto de 2021.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 139, de 12 de março de 1970, uma praça existente no Bairro Boaviaginha, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.