Maria da Conceição Aguiar de Aragão

Maria da Conceição Aguiar de Aragão nasceu no dia 28 de setembro de 1886 na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, sendo filha do Coronel Canuto José de Aguiar e de Filomena Clothilde de Macêdo.
Os seus avós paternos se chamavam José Inácio dos Santos e Maria dos Santos, já os maternos ainda nos são desconhecidos.
Alguns dias depois do seu nascimento, em 8 de dezembro, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o sacramento do batismo na Igreja do Sagrado Coração de Jesus pelas mãos do bispo Dom Antônio Xisto Albano.
Pouco tempo depois, no dia 6 de setembro de 1889, ainda na cidade de Fortaleza, juntamente com os seus familiares, partilhou a notícia do falecimento de seu pai, que era paraibano, foi militar, ex-deputado provincial, e viveu até aos 87 anos de idade.
Mais tarde, já em sua juventude, estudou na Escola Normal Justiniano de Serpa, onde depois de formada, por volta de 1908, prestando concurso público, foi designada pelo Governo do Estado para lecionar na vila Olinda, atual Jacampari, que está localizada na zona rural do Município de Boa Viagem.

“Em 1908, chegou em Olinda a professora diplomada Maria Aguiar, conhecida por Maroca e sua irmã Maria do Rosário, nascidas e criadas em Fortaleza. Faziam-se acompanhar do Tenente Canuto José de Aguiar, e eram irmãs do Major Paulo Aguiar, oficial do Exército.” (BARROS LEAL, 1996: p. 80)

Pouco tempo depois, no dia 7 de janeiro de 1909, segundo informações existentes no livro B-03, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 2, página 81, na Capela de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, diante do Mons. José Cândido de Queiroz Lima, contraiu matrimônio com o comerciante Antônio Ximenes de Aragão Sobrinho, nascido em 1889, sendo filho de Luiz Ximenes de Aragão e de Maria Etelvina de Aragão.
Desse matrimônio foram gerados dez filhos, dentre eles destacamos: Antônio Aguiar Aragão, João Maria Aragão, Paulo Aragão, Oséas Ximenes de Aragão, João Aguiar de Aragão e outros.
Algum tempo depois, desejando melhoras para sua subsistência, passou a residir na vila de Poço da Pedra, também na zona rural do Município de Boa Viagem, onde continuou a lecionar.
Nos primeiros anos da década de 1930 fixou residência na cidade de Boa Viagem, sendo uma das professoras nas Escolas Reunidas de Boa Viagem, permanecendo nessa função até 1937.

“Em 1930, Dona Maroca foi transferida para as Escolas Reunidas de Boa Viagem, que já contava com as valorosas professoras Cisalpina da Cunha Lima e Maria de Lourdes Sampaio.” (BARROS LEAL, 1996: p. 80)

Depois disso, juntamente com a sua família, decidiu voltar para Fortaleza, onde veio a falecer por volta de 1940.

BIBLIOGRAFIA:

  1. BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1996.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  3. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro dos casamentos. 1903-1910. B-03. Tombo nº 2. Página 81.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 985, de 19 de dezembro de 2007, uma das ruas do Bairro Recreio, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.

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