Marcos Luís Cidrão Uchôa nasceu no dia 21 de maio de 1952 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Rosiêr Uchôa de Araújo e de Maria Azelma Cidrão Uchôa.
Os seus avós paternos se chamavam Luiz Araújo e Maria Judite Uchôa, já os maternos eram Luiz Uchôa e Almerinda Caracas Cidrão Uchôa.
Nos primeiros anos de sua infância, quando chegou a sua idade escolar, passou a receber instrução elementar em sua própria residência através da Profª. Antônia Ramos, popularmente conhecida como Dona Biluca, que foi contratada pelos seus pais para alfabetizar-lhe.
Depois disso, nos primeiros meses de 1961, foi encaminhado para cidade de Canindé, passando a estudar na Escola São Francisco, até que, no dia 17 de junho de 1963, passou pela triste experiência de perder o seu pai, que faleceu por conta de um tumor cancerígeno na cabeça, algo que modificou por completo muito dos rumos de sua existência.
Por conta desse fato retornou para cidade de Boa Viagem, passando a estudar nessa oportunidade em uma das turmas da Escola de Ensino Fundamental Padre Antônio Correia de Sá, onde concluiu o 5º ano do Ensino Primário nos últimos meses de 1967.
No ano seguinte, depois de prestar o exame de admissão, foi matriculado em uma das turmas da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, sendo transferido no final do ano para Escola Municipal de Tempo Integral Filgueiras Lima, onde concluiu o curso ginasial em 1969.
Nos primeiros meses de 1970, passou a estudar em uma das turmas do Colégio Estadual Liceu do Ceará, onde concluiu o curso técnico em Administração de Empresas em 1973, quando resolveu retornar para sua cidade natal no ano seguinte no intuito de ajudar a sua mãe na administração dos negócios da família, um posto de combustíveis denominado de Uirapuru.
Alguns anos depois, na eleição municipal que ocorreu no dia 15 de novembro de 1982, desejando entrar na vida pública do Município de Boa Viagem através de uma uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores, militando nos quadros políticos do PDS -o Partido Democrático Social, com a legenda nº 1.611, conseguiu ser eleito ao receber a confiança de 676 votos, sendo o vereador com a oitava maior votação desse pleito.
Nessa disputa eleitoral o voto era vinculado, quando o eleitor tinha de alinhar a sua escolha entre os poderes Executivo e Legislativo sob a pena de ter o seu voto anulado:
“Em 15 de novembro de 1982 o eleitorado brasileiro foi chamado a eleger os governadores que administrariam os seus Estados pelo interregno temporal de quatro anos, a contar de 15 de março de 1983, num pleito que envolveu cerca de 70 milhões de eleitores sendo a primeira eleição direta para governador de Estado desde os anos 1960. Neste pleito valeu o ‘voto vinculado’: o eleitor teria que escolher candidatos de um mesmo partido para todos os cargos em disputa, sob pena de anular o seu voto.” (S.N.T)
Pouco tempo depois, em uma sessão ordinária que ocorreu no dia 20 de setembro de 1985, apresentou requerimento à mesa diretora da Câmara solicitando uma licença médica de 120 dias, sendo substituído nessa ocasião pelo Vereador Antônio Otávio de Sousa, fato que voltou a ocorrer no dia 18 de setembro de 1987.
Antes disso, no dia 28 de junho de 1985, na Igreja Matriz de São Benedito, que está localizada na Avenida do Imperador, nº 1.165, no Centro da cidade de Fortaleza, diante do Pe. Aldo Di Cillo Pagotto, futuro arcebispo emérito do Estado da Paraíba, contraiu matrimônio com Teonha Celma Costa Cidrão, que nasceu no dia 9 de setembro de 1958, sendo filha de Afonso Teixeira Costa e de Maria Valdenila de Almeida Costa.
Desse casamento foram gerados dois filhos, um homem e uma mulher, sendo eles: Marcos Renan Costa Cidrão e Emeline Costa Cidrão.
Na sessão ordinária que ocorreu no dia 18 de março de 1988, solicitou da mesa diretora da Câmara uma licença de 90 dias para tratamento médico, em seu lugar assumiu o suplente, Eduardo Patrício de Almeida.
Nessa legislatura, embora não tenha passado todo o período de seu mandato na Câmara, apoiou os projetos encaminhados pelo gabinete do Prefeito José Vieira Filho, sendo eles: a reconstrução da Praça Antônio de Queiroz Marinho; a construção do edifício anexo à Escola de Ensino Médio Dom Terceiro; a construção da Escola de Ensino Fundamental Pe. Paulo de Almeida Medeiros; a construção do edifício da Teleceará e instalação do sistema DDD; a construção do Parque de Vaquejadas e Eventos Joaquim Vieira Lima; a construção do Parque de Exposições Agropecuárias José Vieira de Lima; a construção do Açude Prefeito José Vieira Filho; a construção da Barragem Presidente Tancredo de Almeida Neves; a construção do Açude São José; a construção de cinquenta prédios escolares, postos de saúde e de uma Agência da Previdência Social.
No pleito eleitoral seguinte, que ocorreu no dia 15 de novembro de 1988, dessa vez estando filiado na bancada do PFL – o Partido da Frente Liberal, com a legenda nº 25.620, buscando a sua reeleição, conseguiu receber apenas 145 votos, ficando na suplência de seu partido.
Pouco tempo depois, no dia 2 de julho de 1989, juntamente com a sua família, partilhou da repentina perda de seu irmão, Pedro Eugênio Cidrão Uchôa, que faleceu em um trágico acidente automobilístico quando trafegava pela Rodovia Federal Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, a BR-020, no trecho dentro do Bairro Floresta.
Nos primeiros meses de 1993, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Segismundo Rodrigues dos Santos Neto, foi convidado para assumir à pasta da chefia de gabinete da Prefeitura de Boa Viagem, exercendo essa função até o afastamento desse prefeito pela Câmara Municipal de Vereadores.
Nos últimos meses de 2002, depois de alguns anos de estudos, concluiu o curso de Pedagogia com habilitação em História e Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú.
Na cidade de Boa Viagem, durante muitos anos, residiu com a sua família em uma bela casa existente na esquina da Rua Padre Mororó com a Rua Agronomando Rangel, s/nº, Centro.
Em 2010, depois de dividir essa casa em diversos pontos comerciais, passou a residir com a sua família na cidade de Fortaleza, ingressando dentro de pouco tempo em uma das turmas do curso de bacharelado em Direito da FGF – a Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.
BIBLIOGRAFIA:
- FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.
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