Luciano Maia Rocha

Luciano Maia Rocha nasceu no dia 21 de outubro de 1956 na cidade de João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, sendo filho de Abdon Francisco da Rocha e de Deusalina Maia Rocha.
Os seus avós paternos se chamavam Antônio Francisco da Rocha e Silvina Maria da Conceição, já os maternos eram Hozano Gonçalves Maia e Ana Santiago Maia.
Nos primeiros anos da década de 1960, por conta das atividades de seu pai junto à SANBRA – a Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro, passou a residir na cidade de Boa Viagem, no Estado do Ceará.
Mais tarde, quando chegou a sua época de frequentar os bancos escolares, foi matriculado pelos seus pais em uma das turmas da Escola de Ensino Fundamental Pe. Antônio Correia de Sá, onde foi alfabetizado, seguindo algum tempo depois para Escola de Ensino Médio Dom Terceiro.
Muitos anos depois, residindo na cidade de Fortaleza,  ao prestar exame vestibular, ingressou como acadêmico do curso de Direito na UNIFOR – a Universidade de Fortaleza.
No pleito eleitoral ocorrido no dia 15 de outubro de 1982, militando nos quadros políticos do PMDB – o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, apoiando a chapa formada pelo Dr. Deodato José Ramalho Júnior e Domingos Sávio Martins Monteiro, colocou o seu nome na disputa por uma das cadeiras do Poder Legislativo do Município de Boa Viagem, oportunidade em que recebeu a confiança de apenas 49 eleitores.

“Em 15 de novembro de 1982 o eleitorado brasileiro foi chamado a eleger os governadores que administrariam os seus Estados pelo interregno temporal de quatro anos, a contar de 15 de março de 1983, num pleito que envolveu cerca de 70 milhões de eleitores sendo a primeira eleição direta para governador de Estado desde os anos 1960. Neste pleito valeu o ‘voto vinculado’: o eleitor teria que escolher candidatos de um mesmo partido para todos os cargos em disputa, sob pena de anular o seu voto.” (S.N.T)

Nessa mesma época conheceu Ivonete Pereira da Silva, nascida no dia 4 de setembro de 1964, sendo filha de Armando Pereira da Silva e de Maria Francisca das Chagas, com quem gerou uma filha, sendo ela Luciana Pereira Rocha.
Antes disso, depois de prestar concurso, passou a pertencer ao quadro de funcionários do BEC – o Banco do Estado do Ceará, sendo designado para trabalhar em Alto Santo, uma cidade que está localizada na região do Baixo Jaguaribe cearense.
Nessa cidade, passou a viver em união estável com Argélia Maria Tavares Lobo, nascida no dia 15 de dezembro de 1963, com quem gerou um filho, sendo ele Luciano Maia Rocha Júnior.
Mais tarde, trafegando em seu veículo pela Rodovia Estadual CE-138, nas proximidades da vila Juremal, juntamente com a sua esposa, sofreu um grave acidente automobilístico, sendo socorrido por populares, recebendo os primeiros socorros no hospital de Alto Santo, que por não possuir uma boa estrutura lhe transferiu para o Hospital Dr. Deoclécio Lima Verde, na cidade de Limoeiro do Norte.
Pouco tempo depois desse acidente, no dia 6 de agosto de 1985, segundo informações existentes no livro C-04, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 1.790, folha nº 1.488, com apenas 29 anos de idade, faleceu em Limoeiro do Norte.
Logo depois o seu ataúde veio para cidade de Boa Viagem e após as despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado no mausoléu da família que existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.

Imagem do túmulo da Família Maia Rocha, em 2015.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 459, de 21 de março de 1988, a rua que divide os Bairros Vila Holanda e Ponte Nova, um dos nomes urbanos da Rodovia Federal Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, a BR-020, recebeu a sua nomenclatura.

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