José Vieira da Costa

José Vieira da Costa nasceu no dia 6 de setembro de 1933 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão Central do Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Teófilo da Costa Filho e de Antônia Vieira Lima.
Os seus avós paternos se chamavam Theóphfilo da Costa Oliveira e Francisca Juliana da Conceição, já os maternos eram Quintiliano Vieira Lima e Felisbela Vieira de Freitas.
Alguns meses depois, no dia 1º de janeiro de 1934, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o sacramento do batismo pelas mãos do Mons. Francisco José de Oliveira.
Era funcionário público e foi casado com Erondina Fernandes da Costa.
No dia 20 de fevereiro de 1963, conforme informações publicadas no Diário Oficial da União do dia 19 de abril de 1964, em virtude da candidatura do Dr. Manuel Vieira da Costa ao Poder Executivo do Município de Boa Viagem, assumiu as funções de tabelião do Cartório Vieira, 2º Oficio:

“Segundo ofício do Juiz de Direito do Município de Boa Viagem, de 8 de maio de 1963, havia José Vieira da Costa, a 20 de fevereiro, prestado compromisso e assumido, interinamente, o cargo em virtude do Ato de 25/01/1963.” (MACÊDO, 1991: p. 148)

No pleito eleitoral ocorrido no dia 15 de novembro de 1970, na legislatura que ficou conhecida no meio político como “Mandato Tampão”, compondo os quadros políticos da ARENA 2 – a Aliança Renovadora Nacional, colocou o seu nome na disputa pela cadeira do Poder Executivo do Município de Boa Viagem.

“Visando unificar o período das eleições majoritárias e proporcionais no país, a Justiça Eleitoral, baseada na nova legislação em vigor, determinou que os candidatos, eleitos em 15 de novembro de 1970, deveriam ter um mandato mais curto de maneira que, na próxima eleição, fossem eleitos do presidente da república ao vereador no mesmo pleito.” (CAVALCANTE COSTA, 2002: p. 357)

Nessa eleição, teve como vice o nome do Agropecuarista Raimundo Alves Campos, já na chapa adversária concorria com os comerciantes Osmar de Oliveira Fontes e David Vieira da Silva, que formavam a chapa da ARENA 1.
Depois da abertura das urnas, a sua chapa recebeu a confiança de apenas 3.089 sufrágios, enquanto os seus concorrentes receberam 4.707 votos, sendo declarada a vencedora.
Faleceu na cidade de Boa Viagem, vítima de câncer, com apenas 56 anos de idade, no dia 20 de dezembro de 1989.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebre que são de costume, o seu corpo foi sepultado no mausoléu da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

Imagem do túmulo da Família Vieira da Costa, em 2015.

Imagem do túmulo da Família Vieira da Costa, em 2015.

BIBLIOGRAFIA:

  1. CAVALCANTE COSTA, João Eudes. Retalhos da História de Quixadá. Fortaleza: ABC Editora, 2002
  2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  3. MACÊDO, Deoclécio Leite de. Notariado Cearense. História dos Cartórios do Ceará. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 1991.
  4. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  5. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de batismos. 1933-1935. Livro A-21. Tombo nº 469. Página 62.
  6. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, através da lei nº 550, de 12 de dezembro de 1991, a rua que divide o Bairro Alto da Queiroz do Bairro Recreio, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.