José Rangel de Araújo nasceu no dia 19 de março de 1886 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Manoel Duarte de Araújo e de Maria Amélia de Araújo.
Alguns dias depois do seu nascimento, em 15 de junho, seguindo o costume da confissão religiosa de seus pais, recebeu o batismo pelas mãos do Pe. Raimundo Teles de Sousa.
Foi agropecuarista, comerciante e herdeiro político de uma das famílias mais influentes e poderosas do século XX no Município de Boa Viagem:
“Os Araújos, família rica e filiada a outras das mais antigas do Norte do Ceará, vivia na mesma região [Sertão de Canindé], tendo como sede principal a povoação de Boa Viagem.” (SIMÃO, 1996: p. 190)
Os seus avós paternos se chamavam José Duarte de Araújo e Isabel de Araújo, um casal de filantropos que de acordo com as informações existentes no Arquivo Público do Estado do Ceará, em um ofício emitido pela Câmara Municipal de Vereadores do dia 1º de junho de 1873, foram os responsáveis no ano de 1869 pela doação de um edifício que serviu durante muitos anos como cadeia e Câmara do Município de Boa Viagem:
“A Câmara Municipal d’esta villa, em observância das ordens d’essa Presidência, contida em offícios circulares nº 8 e 9, de 12 de abril findo, informam a vossa excelência o seguinte: 1º O cidadão José Duarte de Araújo e a sua mulher fizeram donactivo d’uma casa que possuíam n’esta villa para servir a mesma de cadeia, isto no ano de 1869, quando foi inaugurada esta villa. Deu-se o facto de ter cahido este prédio em consequência das estações invernosas n’estes últimos tempos, convindo a declarar vossa excelência… se acha essa villa sem um prédio que sirva para cadeia, isto por que os habitantes que os possui não querem allugar. Clama portanto esta Câmara a maior attenção de vossa excelência a fim d’que o corpo legislativo em sua próxima reunião vote uma quantia afim de que se compre um prédio ou mesmo se edifique, contanto que tenha os precisos compartimentos para tal fim…”
Já pelo lado materno, os seus avós se chamavam Antônio Marinho Falcão, que foi suplente de vereador na legislatura de 1873 a 1877, e Maria Ignácia de Jesus.
Mais tarde, segundo informações existentes no livro B-01, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 26, folha 190v, no dia 10 de dezembro de 1907 contraiu matrimônio civil com Luzia Albina de Oliveira, de 23 anos de idade, sendo filha do Vereador Cap. Francisco Nunes de Rezende Oliveira e de Maria Ditoza do Vale Oliveira, confirmando os seus votos, pouco tempo depois, conforme informações contidas no livro B-03, destinado ao registro dos casamentos, existente na secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 10, página 73, no dia 5 de fevereiro de 1908, às 9 horas da manhã, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem, diante do Mons. José Cândido de Queiroz Lima.
Conta-se que o seu casamento, por conta das posições politicas de sua família, não era da vontade de seu sogro e que só foi possível graças à uma planejada fuga da Fazenda Almas.
Pouco tempo depois da realização de seu matrimônio, passou a residir com a sua esposa no Município de Independência, que está localizado no Sertão de Crateús.
Desse matrimônio foram gerados quatro filhos, um homens e três mulheres, sendo eles: Laura Araújo Cavalcante, Maria Iracema de Araújo, Dedita Araújo Marinho e Francisco Rangel de Araújo.
De acordo com um dos livros de correspondências da Prefeitura de Boa Viagem do período em que foi prefeito, nas páginas 37 e 38, alguns desses filhos lhe prestaram grande ajuda na capital do Estado:
“Com referência a vossa circular nº 6 comunico-vos que nesta data estou escrevendo ao meu filho, Francisco Rangel Araújo, residente nesta capital, sito à Rua Senador Pompeu, nº 641, Centro, para dirigir-se aos senhores afim de melhor esclarecer a esta repartição a respeito dos dados exigidos para confecção do referido mapa…”
Antes disso, nos primeiros anos da década de 1910, já envolvido nas querelas políticas do Município, ajudou ao marido de sua cunhada, Salviano de Sousa Leitão, a ser eleito a chefia do Poder Executivo de Boa Viagem, todavia tornou-se um de seus adversários políticos.
Alguns anos mais tarde, já na década de 1920, apoiou ao seu irmão, Manoel Araújo Marinho – o Nel Araújo, a assumir essa mesma função.
Pouco tempo depois, já nos primeiros anos de 1930, o Município de Boa Viagem passou a enfrentar duros anos de seca, queda na safra agrícola, diminuição dos rebanhos e o constante êxodo rural até que, través do Decreto nº 193, de 20 de maio de 1931, o Dr. Manoel do Nascimento Fernandes Távora, interventor federal do Estado, decretou a extinção do Município.
Com essa decisão, o Município de Boa Viagem perdeu a sua autonomia política e retornou à condição de Distrito do Município de Quixeramobim:
“O interventor federal do Estado do Ceará, Manoel do Nascimento Fernandes Távora, considerando que a atual organização municipal deve ser modificada por não atender ao interesse público; Considerando que, para a constituição de qualquer Município, se torna necessária uma população nunca menor de quinze mil habitantes, uma renda anual não inferior a trinta contos de reis e outros fatores de valor; Considerando que muitos dos atuais Municípios não preenchem esses requisitos, sendo meras expressões territoriais, sem vida própria. Considerando que, dest’art, para proporcionar aos Municípios uma existência normal, se impõe a supressão de alguns deles, decreta: Art. 1º – O território do Estado divide-se, administrativamente; em 51 Municípios e estes em distritos. Art. 4º – Ficam extintos os seguintes Municípios:…. Campos Sales, Conceição do Cariry, Santa Cruz, Várzea Alegre…. Boa Viagem que passará respectivamente a fazer parte do Município de Quixeramobim…” (CAVALCANTE MOTA, 1989: p. 38-39)
Segundo informações existentes no jornal A Razão, publicação do dia 22 de outubro de 1930, página 8, foi exonerado pelo governo provisório da função de delegado.
No dia 2 de fevereiro de 1935, dentro desse contexto de declínio político e de graves prejuízos com a seca, recebeu a dura notícia do falecimento de sua mãe, que veio a óbito aos 81 anos de idade e foi sepultada no mausoléu da família que está localizado no Cemitério Parque da Saudade.
Pouco tempo antes disso, edificou um confortável sobrado na Rua José Rangel de Araújo, esquina com a Rua 25 de Março, atualmente Rua José Rangel de Araújo, nº 112, esquina com a Rua José Leal de Oliveira, Centro, onde passou a residir com a sua família.
Nessa seca, mesmo passando por grandes dificuldades para conservar o seu rebanho, com grande esforço conseguiu manter os seus filhos que estudavam na capital do Estado.
Um deles, Francisco Rangel de Araújo, cursava agronomia na Escola de Agronomia do Ceará e tinha boa projeção nos círculos sociais da capital cearense. Nessa escola, o seu filho conseguiu fazer muitas amizades, dentre elas muitas da nata da sociedade fortalezense, gozando inclusive da amizade pessoal do interventor federal do Estado, o Dr. Francisco de Menezes Pimentel.
Ainda nessa época, logo após a Revolução de 1930, as gestões dos Municípios cearenses enfrentavam séria instabilidade política, os seus interventores oscilavam de acordo com os compromissos firmados no gabinete do interventor do Estado.
Por conta dessa forte amizade entre Francisco Rangel de Araújo e o interventor do Estado, depois de alguns anos em ocaso político, Boa Viagem retomou a sua autonomia administrativa através da lei nº 260, de 28 de dezembro de 1936, que suprimiu o Decreto que acabava com a sua autonomia.
No ano seguinte, “coincidentemente”, por indicação do Governo do Estado, José Rangel de Araújo assumiu a interventoria do Município de Boa Viagem e a “Oligarquia Araújo” retomou o seu prestígio político na região.
No dia 28 de junho de 1938, de acordo com as informações existentes no livro de protocolos da Prefeitura de Boa Viagem, página 51, logo que assumiu o Governo Municipal a sua primeira decisão administrativa foi garantir junto ao Governo do Estado que os limites de Boa Viagem fossem os mesmas de antes do decreto que suprimiu o Município:
“Tenho o máximo prazer de passar as mãos de vossa excelência duas cópias autenticadas dos decretos nº 11 e 12, de hoje datado, os quais delimitam as áreas urbanas e suburbanas da sede do Município e de um de seus Distritos, denominado de Olinda.”
Essa preocupação estendeu-se também para a confecção das regras de convivência daqueles que optavam em residir no principal centro urbano do Município, a cidade de Boa Viagem, que no dia 30 de maio de 1937, através da lei nº 2, conheceu o seu segundo código de posturas.
Outra decisão de grande importância para nossa economia foi a publicação nos jornais do Estado da marca utilizada pelos agropecuaristas no gado do Município. Ainda nesse governo, cumprindo as exigências do Governo Federal e do TCM – o Tribunal de Contas dos Municípios, foi orientado a não contratar funcionários que não estivessem quites com as suas obrigações do serviço militar.
Conforme as informações existentes no livro de protocolo das correspondências da prefeitura, página 10, em seu governo, no dia 29 de dezembro de 1937, solicitou autorização da Secretaria do Interior e da Justiça para afastar alguns professores da rede municipal por conta da insuficiências de recursos da folha de pagamento, fato que gerou grande insatisfação popular:
“Solicitando permissão para exonerar as professoras municipais em virtude da contribuição destinada a esse fim ser insuficiente.”
Nessa época, além de uma escola mantida pelo Governo Municipal na sede, haviam escolas também na Fazenda Monte Flor, Fazenda Taperinha, Fazenda Bom Jesus e na Fazenda Buenos Aires.
Ainda nesse livro, na mesma página, temos conhecimento de que no dia 29 de dezembro de 1937 informou à Secretaria do Interior e da Justiça de que recebeu os arquivos da Câmara Municipal, que havia sido extinta.
No dia 30 de dezembro de 1937, preocupado com a segurança e a ordem, enviou correspondência ao interventor federal no intuito de que este nomeasse um delegado de polícia para o Município de Boa Viagem.
Entre as principais realizações físicas de sua administração, registramos a construção do primeiro matadouro público, que estava localizado na esquina da Rua José Leorne Leitão com a Rua Joaquim Rabêlo e Silva; da Praça Antônio de Queiroz Marinho, e das linhas telegráficas que conectaram o Município de Boa Viagem com o mundo.
“Em resposta ao vosso ofício, de número 2.313, de 21 de junho de 1938, cumpre-me comunicar a vossa excelência que essa prefeitura está disposta a fornecer o prédio para a instalação da agência postal telegráfica, bem como os postes para construção de uma linha telegráfica que há de ligar esta localidade a estação de Quixeramobim.”
No dia 6 de agosto de 1938, a trágica notícia da morte de um de seus filhos se abateu como uma bomba sobre a sua vida, que nesse dia, juntamente com outros amigos, quando se dirigia a uma festa, sofreu um grave acidente automobilístico na famosa “Curva do Cágado”, dentro dos limites geográficos do Município de Maranguape:
“Ao falar do Agronomando Rangel, filho do ex-prefeito José Rangel de Araújo, meu tio, lembro-me perfeitamente dele quando adolescente, como aluno do Colégio Cearense. Às tardes, no período de férias, costumava vestir sua farda para seus passeios pela cidade. Morreu tragicamente, em 1938, já no final do curso de Agronomia, em um desastre de automóvel, um conversível com capota de pano arreada, quando seguia para um baile em Guaramiranga, na Serra do Baturité. Viajava com três amigos, dois companheiros concluintes do curso de agronomia e o seu primo, Glaydstone Alencar de Araújo. Seu colega Sinobilino Pinheiro, rapaz de valor intelectual, estava ao volante do carro. Chico Rangel, como era conhecido, viajava ao seu lado. E, no banco traseiro, formado com o encosto da porta da mala aberta, viajavam o Glaydstone e o outro colega. Numa curva da estrada depois de Maranguape, o carro capotou, matando, na hora, o Chico e o Sinobilino. Os outros dois saíram gravemente feridos, mas escaparam.” (CARVALHO FILHO, 2008: p. 48-49)
Depois desse episódio, segundo Antenor Gomes de Barros Leal, a sua esposa passou a sofrer em grande depressão, vindo a óbito no dia 15 de fevereiro de 1941, com apenas 54 anos de idade.
“A notícia chegou em Boa Viagem às 2 horas da manhã, levando imediatamente a Fortaleza os inconsoláveis pais. O encontro de Luzia, a desventurada mãe, com o cadáver do filho, foi o mais cruel e emocionante que o gênero humano pode suportar e para descrevê-lo não há palavras. Meu filho… os soluços e as lágrimas envolveram o corpo do único filho homem que possuía. A chegada de seus pais ainda hoje é lembrada e sofrida. Luzia deixou de viver, definhou, quase emudeceu; o seu corpo anteriormente destro e forte sobre o seu leito aos poucos foi se extinguindo…” (BARROS LEAL, 1996: p. 127-128)
Pouco tempo depois, no dia 4 de outubro de 1942, segundo informações existentes no livro B-10, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, tombo nº 52, folha 90, aos 56 anos de idade, diante do Mons. José Gaspar de Oliveira, contraiu um novo matrimônio, dessa vez com Aldegundes de Oliveira Araújo, que nasceu no dia 26 de outubro de 1913, sendo filha do Vereador José Sales de Oliveira e de Maria Ortulina do Vale.
Desse matrimônio foram gerados quatro filhos, dois homens e duas mulheres, sendo eles: José Rangel de Araújo Filho, Maria Luzia Araújo, Maria Zuila Araújo e Francisco Rangel de Oliveira Araújo.
Alguns dias depois do seu matrimônio, no dia 9 de maio de 1943, cumprindo as ordens do interventor do Estado, entregou a prefeitura de Boa Viagem nas mãos do Capitão Raimundo Ferreira do Nascimento.
Mais tarde, segundo informações existentes no livro C-08, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 2.597, folha 52v, faleceu às 18h30min do dia 14 de abril de 1958, na cidade de Boa Viagem, aos 72 anos de idade, tendo como causa uma sincope cardíaca, que foi atestada pelo seu sobrinho, o Dr. Solon Ximenes de Araújo.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um mausoléu existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Gervásio de Queiroz Marinho, através da lei nº 30, de 3 de outubro de 1959, uma das ruas do Bairro Centro, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.
BIBLIOGRAFIA:
- BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Avivando Retalhos – Miscelânea. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1983.
- BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1996.
- CARVALHO FILHO, José Cândido de. Boa Viagem da minha infância. Brasília: Thesaurus/Itiquira, 2008.
- CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. História do Ceará (1930-1945). Fortaleza: Stylus Comunicações, 1989.
- MARUM, Simão. Quixeramobim: Recompondo a História. Fortaleza: MULTIGRAF, 1996.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro de batismos. 1885-1891. Livro A-05. Página 17v.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro dos casamentos. 1903-1910. Livro B-03. Tombo nº 10. Página 73.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro dos casamentos. 1939-1943. livro B-10. Tombo nº 52. folha 90.
- VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.
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