Isabel Rodrigues dos Reis

Isabel Rodrigues dos Reis nasceu por volta de  1855 no Sertão da província da Paraíba, sendo filha de João Francisco Oliveira e de Delfina Reis Oliveira.
Alguns anos depois, não sabemos por qual motivo, migrou para o Município de Quixeramobim, que está localizado no Sertão Central do Estado do Ceará, distante 203 quilômetros da cidade de Fortaleza.
Na época do seu nascimento a vila de Boa Viagem, que também era conhecida pelo topônimo de “Cavalo Morto”, era apenas um pequeno povoado existente dentro dos limites geográficos do Município de Quixeramobim:

“Distrito criado com a denominação de Boa Viagem, ex-povoado de Cavalo Morto, pela lei provincial nº 1.025, de 18 de novembro de 1862. Elevado à categoria de vila com a denominação de Boa Viagem, pela lei provincial nº 1.128, de 21 de novembro de 1864, desmembrado de Quixeramobim.” (IBGE, 2000: Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=230240&search=ceara|boa-viagem|infograficos:-historico. Acesso no dia 13 de julho de 2017)

No dia 25 de novembro de 1875, segundo informações existentes no livro B-01, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, diante do Pe. Francisco Ignácio da Costa Mendes, contraiu matrimônio religioso com João Amaro da Costa, que nasceu por volta de 1841, sendo filho de Amaro José Benevides e de Clarinda Maria da Conceição.
Desse matrimônio foram gerados vários filhos, dentre eles destacamos: João Amaro da Costa Filho, Theóphfilo da Costa Oliveira, José Amaro da Costa, Collecto da Costa Oliveira, Manoel Amaro de Oliveira, Antônio Amaro Bezerra, Teodoro Amaro de Oliveira, Atanásio Amaro Bezerra, Joaquim Amaro Bezerra, Francisca Juliana da Conceição, João Evangelista Amaro de Oliveira, Lúcia Amaro da Costa, Maria Amaro Bezerra, Engrácia Francisca de Oliveira e Inácio Amaro de Oliveira.

Imagem do busto do casal na Praça Mons. José Cândido de Queiroz Lima, em 2023.

Durante muitos anos residiu com a sua família em uma localidade denominada de Jantar, onde o seu esposo era agropecuarista.

“Segundo informações existentes no Almanach Administrativo, Estatístico, Mercantil e Industrial do Estado do Ceará, foi um importante agropecuarista da região, mantendo constante comércio de algodão, aguardente, carne de sol e outros insumos com a Província de Pernambuco.” (SILVA JÚNIOR, 2020: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/joao-amaro-da-costa/. Acesso no dia 28 de agosto de 2023)

No dia 28 de agosto de 1914, juntamente com os seus familiares, partilhou a perda de seu estimado esposo, que faleceu em sua propriedade aos 73 anos de idade.
Segundo informações existentes no livro C-02, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 641, página 59v, faleceu aos 85 anos de idade no dia 15 de setembro de 1940.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, teve o seu corpo sepultado em um mausoléu da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado da Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de registro dos casamentos. 1863-1886. Livro B-01. Página 135v.
  3. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. João Amaro da Costa. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/joao-amaro-da-costa/. Acesso no dia 28 de agosto de 2023.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, nos últimos meses de 2019, alguns dos seus descendentes investiram esforços na edificação de um busto, que foi colocado na Praça Monsenhor José Cândido de Queiroz Lima, no Centro da cidade de Boa Vigem.