AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:
O Instituto de Educação Paulo Moody Davidson possui a sua entrada principal na Avenida São Vicente de Paulo, nº 348, no Bairro José Rosa, na cidade de Boa Viagem, sede do Município de Boa Viagem, no Estado do Ceará.
Essa unidade de ensino pertence à rede privada de educação e segue as orientações e as normas da 12ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – a CREDE 12, que está sediada no Município de Quixadá.
A BASE LEGAL DE SUA CRIAÇÃO:
O Instituto de Educação Paulo Moody Davidson foi juridicamente fundado como uma escola confessional no dia 1º de janeiro de 1961 e o seu estatuto interno foi publicado no DOU – o Diário Oficial da União, página nº 4.614, do dia 24 de outubro de 1962. Nesse tempo, de acordo com o 1º capítulo de seus estatutos, onde trata de seus propósitos, temos conhecimento de sua mantenedora financeira e de seu objetivo:
“Art. 1º – O Instituto [de Educação] Paulo [Moody] Davidson, fundado no dia 1º de janeiro de 1961, com sede própria na cidade de Boa Viagem, neste Estado, é uma entidade de caráter particular pertencente à Igreja Evangélica Congregacional daquela cidade, tendo como objetivo alfabetizar a juventude, bem como servi-la socialmente.”
Uma característica marcante dessa instituição, já nessa época, era que, mesmo sendo confessional, conforme o 3º capítulo de seu estatuto, onde trata sobre o corpo docente e discente, temos o conhecimento de que ela não fazia acepção de sexo e nem de confissão religiosa em seu quadro de alunos:
“Art. 4º – O corpo discente será misto, isto é, alunos de ambos os sexos, e será puramente [em regime de] externato.
Parágrafo Único – O Instituto aceitará alunos de qualquer credo religioso.”
Concluídas essas obrigações burocráticas iniciais, essa instituição educacional finalmente começou as suas atividades acadêmicas no dia 20 de maio de 1963, considerada a data de fundação da escola.
Nos últimos meses de 1997, trinta e seis anos depois de sua fundação, percebendo que o Governo Municipal já mantinha instituições de ensino suficientes na cidade, e necessitando do espaço ocupado por essa escola para acomodar a família de seu novo pastor, a assembleia de membros da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem achou por bem cumprir as formalidades exigidas pelo 4º capítulo de seu estatuto de funcionamento, onde encerrou a garantia de estabilidade financeira da instituição:
“Art. 7º – O Instituto [de Educação] Paulo [Moody] Davidson só poderá se extinguir por resolução definitiva da igreja que lhe garante a estabilidade.
Art. 8º – Os casos omissos nestes estatutos serão resolvidos pelo seu diretor.”
Por fim, a partir dos primeiros meses de 1998, essa escola deu início a uma nova etapa de sua história, ficando laica e totalmente independente de sua primeira mantenedora.
“Toda sociedade laica é aquela que não possui religião e afasta de si os preceitos religiosos. A laicização é o processo pelo qual a sociedade torna-se laica sem incentivos religiosos ou o pragmatismo natural das religiões.” (PORFÍRIO, 2017: Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm. Acesso no dia 20 de maio de 2020)
Pouco tempo antes disso a sua diretoria, já se preparando para esse momento de laicização, já tentava se organizar para cumprir as exigências formais da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a LDB – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Finalmente, no dia 15 de setembro de 2009, através da Portaria nº 497/2008 e da Resolução nº 430/2009, essa unidade de ensino recebeu plena autorização do CEC – o Conselho Estadual de Educação, para ministrar os seus cursos.
Algum tempo depois ela também recebeu o seu número no INEP – o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que é 23097035.
AS MODALIDADES DE ENSINO:
A educação básica em nosso país compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, tendo uma duração ideal de dezoito anos, período da vida escolar em que se toma posse dos conhecimentos mínimos necessários para uma cidadania completa, servindo também para tomada de consciência sobre o futuro profissional e área do conhecimento em que se quer atuar.
No Instituto de Educação Paulo Moody Davidson existe a oferta das seguintes modalidades de ensino:
- Educação Infantil;
- Ensino Fundamental;
- Ensino Médio.
OS SÍMBOLOS DA ESCOLA:
A palavra símbolo designa um tipo de signo em que o significante representa algo abstrato, por força de convenção ou semelhança, sendo um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionado de modo a que o receptor, uma pessoa ou grupo específico de pessoas, consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação.
O Instituto de Educação Paulo Moody Davidson possui três símbolos que o identificam, são eles:
1º. A BANDEIRA:
O desenho da bandeira do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson foi confeccionado pelo Prof Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior no ano de 2000, que utilizou elementos que comunicam um pouco da história da escola.
Depois dessa confecção, em uma reunião de pais e mestres, essa bandeira foi imediatamente apresentada pelo Núcleo Gestor à comunidade escolar, que foi unanimemente aceita.
As cores que predominam no pavilhão dessa escola são o azul e o branco, que fazem referência às cores utilizadas no fardamento de seu corpo discente.
2º. O BRASÃO:
O brasão, que foi retirado do centro do pavilhão da escola, possui um conjunto de elementos de fácil identificação indicando uma forte ligação com a história dessa escola.
O brasão dessa escola, como dito anteriormente, carrega um conjunto de detalhes que resumem um pouco da história e dos valores da própria instituição, são eles:
- Uma muralha de cor laranja: Designa para toda comunidade que essa escola é um ambiente seguro e agradável para os seus alunos;
- Os leões: Representam os alunos da escola, que com muita garra e esforço conseguirão atingir os seus objetivos na vida, sendo que a cor laranja está associada à vitalidade, a prosperidade e ao sucesso;
- A coruja: Essa pequena ave é a soberana da noite, que para os gregos era o horário propício para o exercício da reflexão. Para muitos povos ela representa o mistério, a inteligência, a sabedoria e o conhecimento. Ela tem o poder de enxergar na escuridão, conseguido ver onde os outros não conseguem. A coruja simboliza o conhecimento racional;
- Um livro aberto que está sendo escrito: Produto que representa o esforço intelectual da humanidade, expressando que o conhecimento é conquistado com dedicação e que cada um tem o poder de escrever o seu próprio destino;
- Uma estrela branca em fundo azul: Essa estrela faz homenagem ao patrono da escola, o Rev. Paulo Moody Davidson, que era norte-americano e entusiasta pela educação;
- A cruz vazia em fundo vermelho: Embora seja uma escola laica essa escola segue os princípios cristãos de amor e tolerância. Essa cruz vazia simboliza a vitória de nosso Senhor Jesus Cristo sobre a morte, que é a nossa garantia de vida eterna;
- O botão de rosa: Durante muitos anos esse foi o símbolo utilizado pela escola. Essa rosa, que está por desabrochar, representa às crianças que estão rompendo as primeiras dificuldades da vida;
- O lema da escola: O lema, que está dentro de uma faixa, traz a divisa dos alunos da escola em língua latina, que significa: “Não aprendemos para a escola, mas para a vida”.
3º. O HINO:
O hino do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson é fruto de uma composição musical coletiva, que contou com a participação das seguintes pessoas: Profª Irismar Soares Costa (letra), Josimar Soares Costa (música) e Felipe de Andrade Mesquita (música).
O RECONHECIMENTO DA SOCIEDADE:
Ao longo de sua jornada histórica, o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson já recebeu vários prêmios que reconhecem os seus muitos esforços em prol da melhoria da educação do Município de Boa Viagem.
O primeiro deles foi concedido na gestão do Prefeito Osmar de Oliveira Fontes – o Osmar Carneiro, quando a Câmara Municipal de Vereadores, através da lei nº 155, de 22 de outubro de 1971, declarou o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson como sendo de utilidade pública:
“Diz-se de utilidade pública as sociedades civis, associações e fundações que receberam o referido título por assim o solicitarem, bem como por cumprirem os requisitos da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935. Segundo o artigo 1º da Lei 91/1935, as pessoas jurídicas poderão obter o título de Utilidade Pública Federal, se ‘servirem desinteressadamente à coletividade’ e se os cargos de sua diretoria, conselhos fiscais, deliberativos ou consultivos não forem remunerados.” (WIKIPEDIA, 2000: Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Entidade_de_utilidade_p%C3%BAblica. Acesso no dia 20 de maio de 2020)
Alguns anos depois, segundo uma matéria publicada no Caderno Regional do jornal Diário do Nordeste, edição do dia 4 de outubro de 2012, percebemos um pouco do conceito dessa instituição diante do seu público.
“Há 50 anos o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson vem contribuindo com o crescimento de Boa Viagem, no Sertão Central do Ceará. Fundada em 1962, a instituição, que trabalha do Maternal ao Ensino Médio, é conhecida pela excelência do ensino e por unir o tradicional às novas tecnologias.”
Há muito tempo, desde os últimos meses de 1999, ano em que começou a ser realizada essa pesquisa, essa escola vem sendo a detentora de várias premiações que são feitas pelos institutos de pesquisa que investigam a preferência da população por produtos e serviços oferecidos no Município de Boa Viagem, fato que demonstra a força, a seriedade e a confiança em sua marca.
Pouco tempo depois, em 2005, essa escola foi reconhecida pela UNESCO – a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura; pela UNDIME – a União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação; pelo CONSED – o Conselho Nacional dos Secretários da Educação; pelo Instituto Brasil Voluntário e pelo MEC – o Ministério da Educação, com o Selo de Escola Solidária, por “estar comprometida com uma educação fundamentada nos ideais de solidariedade, participação e cidadania”.
No dia 5 de novembro de 2007, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, essa escola foi reconhecida também como “Amiga da Leitura” pela Prefeitura de Boa Viagem e como parceira nas ações culturais de sua Secretaria da Cultura, Turismo e Lazer.
O HISTÓRICO DE SUA CAMINHADA:
A história da criação, estruturação e desenvolvimento das atividades acadêmicas do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson está dividida nas seguintes fases:
- A ORIGEM – 1ª Fase:
Os primeiros anos dessa tradicional escola da cidade de Boa Viagem, que como foi dito está localizada no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, estão ligados ao nome do Rev. José Borba da Silva Neto, que em 1956, segundo informações existentes na ata do dia 9 de janeiro de 1957, para complementar a sua renda, iniciou uma pequena escola de alfabetização para jovens e adultos em sua residência, que era localizada na Rua José Rangel de Araújo, nº 36, Centro.
“Com boas informações, os senhores oficiais prosseguiram dizendo que o Lic. José Borba da Silva Neto realizou trabalhos que merecem admiração, tanto por haver empregado todo seu tempo na obra da evangelização, como também na organização da Igreja, ou seja, na criação dos Estatutos e na publicação dos mesmos, deixando o patrimônio oficializado, além disto, elaborou o Regimento Interno que foi aprovado por unanimidade, também bondoso e voluntariamente nos deu uma escola de alfabetização gratuita para todos os crentes, além de muitos outros benefícios prestados que deixou de mencionar, a que, maravilhado com estas declarações, o presidente sugeriu que esta Igreja pedisse a ordenação do Licenciado José Borba da Silva Neto e o convidasse para ser o seu pastor.”
Nessa época, sem a coordenação de um órgão público municipal que regulasse o ensino, essa pequena escola não possuía um currículo programático formal como conhecemos hoje e se detinha basicamente em alfabetizar utilizando os únicos recursos disponíveis para esse tempo, uma cartilha e uma tabuada para ensinar as quatro operações matemáticas.
A prestação de serviço mantida por essa escola também estava concentrada em tornar em realidade a grande ambição dos estudantes desse período, passar no Exame de Admissão, que é considerado nos dias de hoje como um ancestral do Exame Nacional do Ensino Médio – o ENEM:
“O Exame de Admissão era uma espécie de guilhotina para a maioria dos alunos que concluíam o curso primário e pretendiam ingressar no sonhado ginasial, era o objeto do desejo de dez entre dez pais e mães da classe média.” (S.N.T)
Lembramos que, nesse tempo, a educação no Município de Boa Viagem funcionava de forma muito precária por conta da falta de investimentos e de seus poucos mestres qualificados.
Pouco tempo depois, no dia 4 de junho de 1960, segundo informações de uma ata da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem, com a saída do Rev. José Borba da Silva Neto, a Profª Irene Fragoso Vieira passou a ser remunerada pelo comerciante e Vereador Samuel Alves da Silva, que manteve esse compromisso por um ano, passando essa responsabilidade depois disso para o caixa da igreja.
- A ORGANIZAÇÃO – 2ª Fase:
Mais tarde, nos primeiros anos de 1960, seguindo uma tradição das igrejas de regime de governo congregacionalista, o Rev. Francisco Souto Maior percebeu a urgente necessidade de dar continuidade ao projeto social criado por seu antecessor, instruir as crianças e aqueles que não tiveram acesso aos estudos formais na idade adequada:
“O Instituto de Educação Paulo Davidson iniciou as suas atividades educacionais no ano de 1963. Surgiu como fruto da necessidade sentida pelos pais de confissão protestante reformada de educar os seus filhos. Naquela época, em nossa cidade, havia apenas uma escola particular, e esta, de confissão católica. Era dirigida por freiras, fato que gerava certo desconforto por conta do preconceito e das perseguições religiosas movidas na época pela Igreja Romana contra os protestantes estabelecidos em nossa cidade.” (NASCIMENTO, 2002: p.138)
O nome dessa instituição de ensino foi uma justa homenagem ao Rev. Paulo Moody Davidson, que foi escolhido como patrono da escola por ter sido o missionário da UESA – a União Evangélica Sul-Americana, que deu assistência religiosa à comunidade protestante que se refugiou em nosso Município por conta das perseguições religiosas movidas no interior do Estado da Paraíba no início do século XX:
“A União Evangélica Sul-Americana – a UESA, foi uma organização missionária fundada em 1911, depois da Conferência de Edimburgo, na Inglaterra. Essa sociedade missionária é fruto da fusão de várias outras agências, entre elas podemos citar: a Help for Brazil, criada em 1892 por iniciativa de Sarah Kalley; a South American Evangelical Mission e a Regions Beyond Missionary Union.” (S.N.T)
Embora o Regimento Interno da escola determinasse que o diretor da escola fosse o pastor, geralmente a pessoa encarregada pela parte pedagógica era quem realmente administrava o estabelecimento.
A primeira diretora desse estabelecimento de ensino foi a Srª Maria Cícera Souto Maior, esposa do Rev. Francisco Souto Maior, que era formada pelo Instituto Bíblico Betel Brasileiro, uma instituição de nível superior que está localizado na Rua Monsenhor Arlindo Bezerra Camboim, nº 18, Bairro Mangabeira, na cidade de João Pessoa, no Estado da Paraíba.
Nessa época a cidade de Boa Viagem possuía apenas uma escola particular, e esta era confessional, o Patronato Nossa Senhora de Fátima, que era dirigido pela Congregação das Irmãs Josefinas, uma comunidade religiosa que existia em nosso Município:
“Devido à pobreza do povo poucas pessoas dispunham de condições para manter os seus filhos lá, fato que justifica o fechamento desta escola e a mudança desta comunidade religiosa, havia outro agravante que prejudicava esta escola confessional, as crianças de confissão protestante, que seus pais dispunham de condições financeiras, por se constituírem uma minoria ‘diferente’, sofriam um enorme preconceito por conta de sua fé. Não confessando a fé da maioria sofriam com a má reputação de não participar dos ritos e ofícios da igreja romana.” (S.N.T)
Pouco tempo depois, em 1964, o Rev. Francisco Souto Maior deixou o pastorado do Município de Boa Viagem para assumir outro campo, no Estado de Pernambuco, e entregou os trabalhos da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem e da Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira aos cuidados do Rev. Ezequiel Fragoso Vieira.
O Rev. Ezequiel Fragoso Vieira, depois de se restabelecer na cidade, continuou com a mesma meta do antigo pastor e nessa ocasião passou a lecionar na Escola de 1º e 2ª Graus Dom Terceiro, compartilhando da responsabilidade da direção do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson com a sua esposa, a Profª Emivanete da Silva Vieira.
Nessa gestão a escola continuou a funcionar nos fundos da casa pastoral da igreja, que está localizada na Rua Padre Mororó, nº 276, esquina com a Rua 26 de Junho, no Centro, onde passou vários anos.
Reconhecendo o seu valor para comunidade, a Prefeitura de Boa Viagem, na gestão do Prefeito José Vieira Filho, abriu um pequeno subsídio para sua manutenção através da lei nº 100, de 9 de novembro de 1967.
Nessa época, a escola possuía apenas três pequenas salas de aula e era bastante desconfortável para atender as necessidades de sua clientela, tendo em vista que o local era inadequado para o seu funcionamento.
A Profª Emivanete Vieira, com afinco e muito carinho, conseguiu dirigir essa escola por alguns anos até que, por motivos de saúde, e sem poder conciliar as suas muitas atividades, nos primeiros anos da década de 1970, colocou o seu cargo a disposição da assembleia da igreja, que segundo notas da Profª Sira Fragoso Vieira lhe indicou como uma de suas substitutas, onde passou apenas alguns meses:
“A Profª Emivanete Vieira, a convite da prefeitura, começa a compor o quadro docente do Ginásio Dom Terceiro a partir de 1969, diante deste motivo a direção da escola foi transferida para as professoras Sira Fragoso Vieira e Aurenível Fragoso Vieira.” (S.N.T)
Nos primeiros meses de 1972, a direção dessa escola retornou às mãos da Profª Emivanete da Silva Vieira, que iniciou um curto período de cogestão com à Escola Nossa Senhora da Conceição, uma escola particular que era de propriedade da Profª Maria Dias Cavalcante Vieira, passando a funcionar em uma das salas da Escola de 1º e 2ª Graus Dom Terceiro:
“Neste intuito o Instituto de Educação Paulo Davidson uniu-se à Escola Nossa Senhora da Conceição e dessa união surgiu o Instituto de Educação Dom Pedro I, sob a direção das professoras Maria Dias Cavalcante Vieira e Emivanete da Silva Vieira.” (S.N.T)
Nesse período de cogestão, a escola passou a ser denominada de Instituto de Educação Dom Pedro I.
Nos primeiros meses de 1975, encerrada essa cogestão, a escola passou para uma nova administração, a Profª Luíza Rocha Alves, que em sua gestão ampliou o número de alunos e o quadro de professores, passando a funcionar em salas cedidas pela Prefeitura de Boa Viagem no antigo presídio do Município:
“Desejando ampliar a quantidade de turmas à escola resolveu colocar em prática um plano de expansão, iniciaram o ‘Preparatório’, uma espécie de vestibular para ingressar no Ginásio Dom Terceiro.” (S.N.T)
Nos primeiros meses de 1979, a escola voltou às mãos da Profª Sira Fragoso Vieira, que pouco tempo depois comunicou a assembleia da igreja o seu desejo de entregar a sua direção, por ter recebido uma melhor proposta de emprego junto ao Governo do Estado.
Nessa época à escola funcionava em um casarão que está localizado na Rua Agronomando Rangel, nº 517, esquina com a Rua Alfredo de Sousa Terceiro e logo depois em algumas salas cedidas pela Escola de Ensino Médio Dom Terceiro.
Depois desse comunicado à assembleia indicou o nome da jovem Profª Odília Gomes de Freitas que, depois de algum tempo, por volta de 1984, sentindo-se vocacionada ao ministério, foi enviada pela Igreja Congregacional de Boa Viagem para o Seminário Teológico Congregacional do Nordeste, na cidade do Recife, no intuito de estudar Teologia.
Nessa ocasião à assembleia da igreja decidiu passar a direção da escola para uma de suas professoras, a Profª Laudeny Fragoso Vieira, que passou pouco tempo nessa função.
Dessa vez, em 1987, por nova decisão da assembleia, é indicado para direção da escola o nome da Profª Dalvaci Carneiro Batista.
Lembramos que, mensalmente, um relatório minucioso contendo o balancete financeiro da escola era publicado na assembleia de membros da igreja para sua fiscalização.
Em 1989, após a desistência da Profª Dalvaci em permanecer na direção do estabelecimento de ensino, a assembleia de membros, por unanimidade, decidiu passar a direção da escola às mãos da Profª Jemima Rodrigues Rafael, que já lecionava nesse estabelecimento há bastante tempo.
Em 1996, depois de um longo pastorado, o Rev. Ezequiel Fragoso Vieira, por motivos de saúde, pediu o afastamento de suas funções pastorais e a igreja, não querendo ficar sem um líder eclesiástico, vai à busca de um novo pastor.
Nessa época, para acomodar a família do Rev. Ezequiel Fragoso Vieira Júnior, que assumiria a função de pastor da igreja, a assembleia de membros solicitou da escola as suas acomodações e decidiu não permanecer mais com o projeto.
- A LAICIZAÇÃO – 3ª Fase:
Nesse mesmo ano, consciente do que estava por acontecer, a direção da escola já negociava a sua transferência de sede, passando a funcionar em um edifício que foi alugado na Rua Delfino Alves Pinheiro e Lima, nº 426, esquina com a Rua Amélia Ribeiro e Silva, no Centro da cidade.
Esse edifício, durante algum tempo, abrigou um dos principais concorrente do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, que havia falido e estava alugado ao Governo Municipal com algumas famílias morando de forma improvisada:
“Sua denominação inicial foi Instituto de Educação Conceição Melo Cavalcante, em gratidão a Sra. Maria da Conceição Melo Cavalcante, mãe da Professora Elça Cavalcante dos Santos, fundadora e diretora do mencionado estabelecimento de ensino. Entretanto, a princípio, foi mais conhecido como ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’…… Esse instituto teve, porém, suas atividades suspensas de 1991 a 1998, período em que a sua fundadora esteve em São Paulo.” (NASCIMENTO, 2002: 139-140)
A estrutura do edifício estava significativamente deteriorada por falta de manutenção, algumas paredes estavam prestes a cair e cheio de enormes fissuras, o telhado estava bastante danificado e o muro lateral direito estava completamente no chão por conta de uma infestação de formigas.
Logo que foi assinado o contrato de locação o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson foi “coagido” a assumir os custos da reforma do edifício, como também as inúmeras contas de energia e de água de seus antigos moradores, sem ter nada deduzido do valor do aluguel.
Os primeiros meses dessa necessária mudança foram bastante caros por conta dos custos da grande reforma de seu novo ambiente, mas o pior ainda estava por vir, pois bem antes do término do contrato a locadora pediu o prédio tentando forçar a Profª Jemima Rodrigues Rafael, que estava fragilizada com a recente perda do seu esposo, o Sr. Eliel Rafael da Silva, a desistir de persistir com a escola.
A referida proprietária do edifício, que demonstrava forte desequilíbrio em suas ações, chegou a invadir o prédio e mandou apagar o nome da escola, um grande abuso ao contrato que havia assinado.
Outra forma de pressão articulada pela proprietária e o seu esposo, que na época estava na cidade São Paulo, era ligar por diversas vezes para casa da locatária, em altas horas da noite, dizendo que “estava chegando para resolver essa situação” e ameaçava dizendo que ia “passar um trator por cima da escola e dos alunos” se não entregassem rapidamente o prédio.
Por fim, ainda fazendo pressão, a locadora convenceu a um de seus irmãos, que nessa época exercia um mandato de vereador, a forçar a locatária a assinar um papel em branco, objetivo que não foi conseguido graças ao seu filho mais velho e a um de seus cunhados, Ely Rafael da Silva.
Alheios a essas duras provações, nessa época, a escola funcionava apenas do maternal à alfabetização e possuía seis turmas.
Por fim, no segundo semestre de 1999, enfrentando grande dificuldade, essa escola passou definitivamente para o seu endereço atual, que está localizado na Avenida São Vicente de Paulo, nº 348, no Bairro José Rosa, e aos poucos conseguiu expandir a sua área territorial até a Rua Sargento Raimundo Valdir Soares e a Rua Aniel Fragoso Vieira ministrando, além do Ensino Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Sobre o curso de sua história e do conceito dessa escola assim afirmou o Prof Cícero Pinto do Nascimento em sua obra “Memórias de Minha Terra”:
“Acreditamos que ao longo destes anos essa escola tem dado uma rica contribuindo para a educação deste Município, pois através de seus corredores já passaram alunos que hoje são referência dentro de suas profissões devido à boa base recebida nessa instituição. É uma das escolas mais tradicionais e especializada na educação infantil e fundamental do Estado do Ceará, fato que causa orgulho ao povo boaviagense por ter uma escola tão competente quanto às escolas dos grandes centros urbanos de nosso país.” (NASCIMENTO, 2002: p. 139)
Nessa época, paulatinamente, essa unidade de ensino foi acrescentando uma série a cada ano, permanecendo com os alunos que iriam sair de seu quadro discente, chegando até a última série do Ensino Médio.
- A EXPANSÃO – 4ª Fase:
A fase de expansão dessa escola começou quando os seus mantenedores conseguiram condições financeiras para construir os seus anexos, que estão localizados em suas cercanias, sendo o Ginásio Esportivo Eliel Rafael da Silva o primeiro deles, que dentro de algum tempo foi inserido dentro de sua área territorial depois da compra de uma propriedade vizinha.
Algum tempo depois, necessitando desse espaço em períodos de chuva e nos horários de maior calor, esse ginásio recebeu a sua cobertura.
O segundo anexo dessa escola começou a ser construído por volta de 2012, sendo um local onde se pretende instalar cursos universitários, que está localizado na Travessa Sargento Valdir Soares, s/nº, José Rosa.
Mais tarde, nos primeiros meses de 2017, precisando de um espaço para atividades aquáticas, os seus mantenedores adquiriram uma propriedade na Rua Aniel Fragoso Vieira, nº 142, José Rosa.
Nos primeiros meses de 2020, no intuito de melhorar suas acomodações, uma nova praça de alimentação foi construída no térreo, tendo um auditório com rampa de acesso para pessoas de baixa mobilidade em seu primeiro pavimento.
Nesse mesmo ano, por conta da pandemia do COVID-19, a partir do dia 15 de março, o seu corpo discente foi assistido por aulas através de plataformas sociais, algo que dentro de suas dificuldades manteve a qualidade de sua oferta de instrução.
No ano seguinte, já no segundo semestre, as aulas foram retornando paulatinamente a sua normalidade de forma hibrida e utilização de máscara seguindo os protocolos recomendados pela OMS – a Organização Mundial da Saúde, e ao normal depois do processo e avanço da vacinação, momento em que o país começou a enfrentar uma séria crise econômica.
UMA CURIOSIDADE:
Nos desfiles cívicos, que são promovidos eventualmente pela Secretaria da Educação do Município, os alunos dessa escola costumam gritar com muita alegria o seguinte refrão:
“Força, determinação,
orgulho de Boa Viagem,
futuro da nação!”
Nesse dia, a movimentação pelas ruas da cidade começam cedo, tendo várias pessoas envolvidas em sua organização, inclusive dentro da escola.
Dependendo das condições climáticas, esses desfiles costumam ocorrer pelo horário da manhã e quando não ocorrem o Governo Municipal, através de sua Secretaria da Educação, disponibiliza outra atividade voltadas para o civismo.
Durante os seus anos de história acadêmica, pelos seus bancos, o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson já recebeu diversos estudantes, que estão em sua galeria de ex-alunos.
AS EQUIPES DE GESTÃO:
De acordo com o seu estatuto de funcionamento, inicialmente a diretoria da escola era formada pelo presidente, que era o pastor da igreja, um tesoureiro e um secretário, ambos indicados pela assembleia de membros da igreja mantenedora.
Embora o estatuto fosse bem claro quanto a esse tripé administrativo, isso nem sempre acontecia e a direção de fato recaia mesmo sobre os ombros de um de seus professores, que se tornava o diretor, tornando o pastor uma figura consultiva e a assembleia de membros da igreja como um órgão deliberativo.
- 1961 – 1964
Rev. Francisco Souto Maior (Diretor Geral);
Profª. Maria Cícera Souto Maior (Supervisora/Secretária).
- 1964 – 1969
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Profª. Emivanete da Silva Vieira (Supervisora/Secretária).
- 1970 – 1971
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Profª. Sira Fragoso Vieira (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Aurenível Fragoso Vieira (Secretária).
- 1972 – 1974
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Profª. Emivanete da Silva Vieira (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Sira Fragoso Vieira (Secretária).
- 1975 – 1978
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Profª. Luíza Rocha Alves (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Sira Fragoso Vieira (Secretária).
- 1979 – 1980
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Profª. Sira Fragoso Vieira (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Aurenível Fragoso Vieira (Secretária).
- 1981 – 1983
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Iraci Alves de Freitas (Vice-Diretora);
Profª. Odília Gomes de Freitas (Coordenadora Pedagógica/Secretária).
- 1984 – 1985
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Iraci Alves de Freitas (Vice-Diretora);
Profª. Laudeny Fragoso Vieira (Coordenadora Pedagógica/Secretária).
- 1986 – 1989
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Iraci Alves de Freitas (Vice-Diretora);
Profª. Dalvaci Carneiro Batista (Coordenadora Pedagógica/Secretária).
- 1990 – 1996
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Iraci Alves de Freitas (Vice-Diretora);
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Coordenadora Pedagógica/Secretária).
- 1996 – 1998
Rev. Ezequiel Fragoso Vieira (Diretor Geral);
Iraci Alves de Freitas (Vice-Diretora);
Profª. Dalvaci Carneiro Batista (Coordenadora Pedagógica/Secretária).
- 1999 – 2000
Prof. Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior (Diretor Geral);
Profª. Irismar Soares Costa (Coordenadora Pedagógica);
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Secretária).
- 2001 – 2008
Profª. Irismar Soares Costa (Diretora Geral);
Prof. Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior (Coordenador Pedagógico);
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Secretária).
- 2009 – 2015
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Diretora Geral);
Profª. Irismar Soares Costa (Coordenadora Pedagógico);
Prof. Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior (Secretário).
- 2016 – 2020
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Diretora Geral);
Prof. Elder Rodrigues Rafael (Coordenador Administrativo);
Prof. João Paulo Araújo da Silva (Coordenador Pedagógico);
Prof. Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior (Secretário).
- 2021 – 2022
Profª. Jemima Rodrigues Rafael (Diretora Geral);
Prof. Elder Rodrigues Rafael (Coordenador Administrativo);
Prof. Kamila Barros da Silva (Coordenadora Pedagógica);
Prof. Lic. Eliel Rafael da Silva Júnior (Secretário).
A ESTRUTURA FÍSICA:
Para executar bem as suas atividades pedagógicas, gerando segurança e conforto para os seus usuários, o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson possui a seguinte estrutura:
- Setor Administrativo:
- Almoxarifado: 1;
- Arquivo: 1;
- Banheiro: 1;
- Depósito: 2;
- Lanchonete: 1;
- Sala de secretaria: 1;
- Sala de professores: 1.
- Setor Acadêmico:
- Alditório: 1;
- Banheiros: 4;
- Biblioteca: 1;
- Pátio aberto: 1;
- Pátio coberto: 3;
- Playground: 1;
- Quadra Poliesportiva Eliel Rafael da Silva: 1;
- Salas de aula: 14;
- Sala de jogos: 1.
No dia 7 de junho de 2014, por conta da forte estiagem que se abateu sobre o Município, a mantenedora da escola achou por bem mandar abrir um poço semi-artesiano para satisfazer as necessidades da escola.
Esse poço, com 61 metros de profundidade, possui a capacidade de 1.470 litros d’água por hora, o que satisfaz plenamente às necessidades da escola.
A escola dispõe ainda de salas com refrigeração, sistema de internet wireless e uma biblioteca, que se chama Profª. Irismar Soares Costa.
O CONTATO:
Os canais de comunicação com o Instituto de Educação Paulo Moody Davidson são os seguintes:
- Telefones:
- 88.99810-3289;
- 88.3427-1205 (Orelhão).
- E-mail:
- colegiopaulodavidson@gmail.com
- colegiopaulodavidson@hotmail.com
BIBLIOGRAFIA:
- FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PORFÍRIO, Francisco. Estado laico. Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/estado-laico.htm. Acesso no dia 20 de maio de 2020.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão: A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Boa Viagem, CE: PREMIUS, 2015.
- WIKIPEDIA. Utilidade Pública. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Entidade_de_utilidade_p%C3%BAblica. Acesso no dia 20 de maio de 2020.
Pingback: Antônio Argeu Nunes Vieira Filho | História de Boa Viagem
Pingback: Bairro José Rosa | História de Boa Viagem
Pingback: ESCOLAS | História de Boa Viagem
Pingback: Edson Tadeu de Queiroz Teodoro Albuquerque | História de Boa Viagem
Pingback: Hélio Alves da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: Escola de Ensino Médio Dom Terceiro | História de Boa Viagem
Pingback: Rev. Paulo Moody Davidson | História de Boa Viagem
Pingback: Eliel Rafael da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: Rev. José Borba da Silva Neto | História de Boa Viagem
Pingback: Quadra Esportiva Eliel Rafael da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: PREPARE-SE PARA O CONCURSO PÚBLICO | História de Boa Viagem
Pingback: Rev. Francisco Souto Maior | História de Boa Viagem
Pingback: Casa Pastoral da Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem | História de Boa Viagem
Pingback: Casa Pastoral da Igreja Evangélica Congregacional de Várzea da Tapera | História de Boa Viagem
Pingback: Edina da Silva Vieira | História de Boa Viagem
Pingback: Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem (História) | História de Boa Viagem
Pingback: Ezequiel Fragoso Vieira | História de Boa Viagem
Pingback: AS ESCOLAS DA REDE PRIVADA | História de Boa Viagem
Pingback: Jessé Alves da Silva Filho | História de Boa Viagem
Pingback: Edson Alves da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: José Mendes Vieira | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1988 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1987 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1986 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1985 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1984 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1989 | História de Boa Viagem
Pingback: Galeria dos ex-alunos do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1990 | História de Boa Viagem
Pingback: Ledjane Cavalcante Noronha | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1991 | História de Boa Viagem
Pingback: Patrícia Facundo Campos | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1992 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1969 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1993 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1994 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1995 | História de Boa Viagem
Pingback: Érica Berenice Teixeira Batista | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1996 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1997 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1981 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2003 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2004 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2005 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2002 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2000 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2001 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1999 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1998 | História de Boa Viagem
Pingback: Émerson Gustavo Almeida Silva | História de Boa Viagem
Pingback: Avenida São Vicente de Paulo | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2006 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2007 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2008 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2009 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2010 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2011 | História de Boa Viagem
Pingback: João Rodrigues da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2012 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2013 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1977 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1973 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2014 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1976 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2015 | História de Boa Viagem
Pingback: Câmara Municipal de Vereadores de Boa Viagem | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2016 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2017 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2018 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1971 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1965 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1964 | História de Boa Viagem
Pingback: Elder Rodrigues Rafael | História de Boa Viagem
Pingback: Eunice Antero Rodrigues | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1972 | História de Boa Viagem
Pingback: Ely Rafael da Silva | História de Boa Viagem
Pingback: Aline Cavalcante Vieira | História de Boa Viagem
Pingback: Fernando Antônio Vieira Assef | História de Boa Viagem
Pingback: Eliel Rafael da Silva Júnior | História de Boa Viagem
Pingback: Deusimar de Almeida Fontes | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 2019 | História de Boa Viagem
Pingback: Emivanete da Silva Vieira | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1964 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1965 | História de Boa Viagem
Pingback: Calouros de 1960 | História de Boa Viagem
Pingback: Maria Alvanete Mesquita Lima | História de Boa Viagem
Pingback: A ECONOMIA DO MUNICÍPIO DE BOA VIAGEM | História de Boa Viagem
Pingback: Rev. Ezequiel Fragoso Vieira Júnior | História de Boa Viagem
Pingback: MAIO | História de Boa Viagem