Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima

AS INFORMAÇÕES BÁSICAS:

O Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, também conhecido pela sigla HCSAML, está localizado na Avenida São Vicente de Paulo, nº 101, esquina com a Rua Alfredo de Sousa Terceiro, no Centro da cidade de Boa Viagem, no Município de Boa Viagem, no Estado do Ceará.

Imagem da entrada principal do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em 2021.

Ele possui sete entradas, três pela Rua Alfredo de Sousa Terceiro, sendo uma a rampa de acesso com veículos para emergência; a outra é a porta de entrada para emergência dos pedestres, onde encontramos médicos e enfermeiros, já a terceira é o portão para retirada do lixo hospitalar, que é exclusiva para funcionários.
Na Avenida São Vicente de Paulo existe três entradas, uma na rampa de acesso de veículos ao setor de internação; outra destinada ao estacionamento de veículos, ao lado do Hospital Infantil Sebastião Alves da Silva, e por fim o acesso para saída das ambulâncias, que fica ao lado da Unidade Básica da Saúde Rita Alves de Sales.
A sétima entrada para essa unidade hospitalar é pelo portão do Centro de Referência da Mulher Francisca Ivani Citó Ramalho, pela Avenida França Mota.
Essa unidade hospitalar é uma autarquia, estando ligada à administração indireta da Prefeitura Municipal de Boa Viagem, fazendo parte da atenção secundária do Município de Boa Viagem.

A BASE LEGAL DE SUA NOMENCLATURA:

O Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima teve a sua nomenclatura regulamentada na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 137, de 8 de novembro de 1969.

O SILBOLO DE IDENTIFICAÇÃO:

A palavra símbolo designa um tipo de signo em que o significante representa algo abstrato, por força de convenção ou semelhança, sendo um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano.
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionado de modo a que o receptor, uma pessoa ou grupo específico de pessoas, consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação.
O Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima possui apenas símbolo de identificação, que no presente serve de brasão:

Imagem de seu brasão.

Nesse brasão, ao lado de seu nome, existe duas espécies de faixas em cor verde que simbolizam mãos que acolhem aqueles que estão enfermos, tendo no centro uma cruz vermelha.

A HISTÓRIA DE SUA CONSTRUÇÃO:

Até o fim da década de 1960 a população do Município de Boa Viagem costumava ser amparada em suas necessidades médicas na unidade hospitalar existente na cidade de Quixeramobim:

“Ao conseguir a sua autonomia política, ocorrida no dia 21 de novembro de 1864, quem enfrentava algum problema de saúde no Município de Boa Viagem, e tinha condições financeiras para isso, era obrigado a procurar locais mais desenvolvidos em busca de atendimento médico. Quem não possuía recursos suficientes para procurar assistência médica morria a míngua, não havia quem o socorresse, e quando escapava era uma verdadeira obra de milagre. Segundo o testemunho dos mais antigos, não foram poucos os casos de óbito que ocorreram nos muitos caminhos em direção à cidade de Quixeramobim, o local em nossas redondezas que possuía os melhores recursos.” (SILVA JÚNIOR, 2015: Disponível em www.historiadeboaviagem.com.br. Acesso em 10 de agosto de 2016)

Nesse trajeto, entre essas duas cidades, muitas vidas foram perdidas por conta da falta de estrutura hospitalar e da má qualidade do acesso entre os dois pontos de destino, fato que mobilizou ao Prefeito José Vieira Filho a enviar um projeto de lei à Câmara Municipal no intuito de adquirir uma propriedade para no futuro realizar esse importante empreendimento.

“O Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima foi construído pelo então Prefeito José Vieira Filho, com recursos próprios deste Município. Os serviços foram empreitados pelo valor de CR$ 120.000 (cento e vinte mil cruzeiros), pagos em doze parcelas de CR$ 10.000 (dez mil cruzeiros). O prazo de sua construção foi de apenas quatro meses. Os trabalhos foram realizados pela construtora ENTERPAL – Engenharia, Terraplanagem e Pavimentação LTDA, tendo como um dos sócios e encarregado responsável o Engenheiro Civil e Coronel do Exército Justino Barros.” (NASCIMENTO, 2002: p. 192)

Na época de sua construção, que foi algo grandioso para época, o hospital já possuía 45 leitos, entretanto era bem menor do que a estrutura que conhecemos hoje. O desafio que seguiu a sua construção foi a compra de equipamentos e a contratação de pessoal qualificado.

Imagem da construção do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em 1969.

Nesse tempo, no dia 8 de junho de 1968, o gestor municipal justificou o referido projeto encaminhando para Câmara Municipal com a seguinte mensagem:

“Sendo o Município desprovido de assistência médico-hospitalar e levando em consideração a grande distância que nos separa dos grandes centros e das condições de saúde indispensáveis à vida do nosso povo, venho no projeto de lei em anexo, solicitar a autorização para adquirir um terreno local que satisfaça as exigências que o caso requer, a fim de ser construído pelo Poder Executivo municipal o futuro hospital-maternidade de Boa Viagem.”

Depois disso, no mesmo dia, a Câmara Municipal aprovou a lei nº 108, que autorizou a utilização de cinco mil cruzeiros novos do FPM – o Fundo de Participação do Município, para compra de uma propriedade apta para esse fim.
Pouco tempo depois de sua construção, já na gestão do Prefeito Osmar de Oliveira Fontes –  o Osmar Carneiro, o grande desafio de sua gestão foi equipar e colocar em funcionamento essa unidade hospitalar.

Imagem do dia em que ocorreu a inauguração do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima.

Pensando nisso, através da lei nº 154, de 22 de outubro de 1971, esse hospital foi reconhecido como sendo de utilidade pública, ação que teve por finalidade angariar fundos de todas as esferas de poder.

“A sua instalação deu-se em 15 de agosto de 1971, na administração do Perfeito Osmar de Oliveira Fontes, de gratas recordação. Tinha 45 leitos e já oferecia uma boa estrutura para atendimento e internamento dos pacientes.” (NASCIMENTO, 2002: p. 193)

Pouco tempo depois, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, através da lei nº 169, de 24 de fevereiro de 1973, foi criado o SAM – o Serviço de Assistência Médica.
Nessa mesma administração esse hospital teve a sua quantidade de leitos ampliada, recebendo também a instalação do laboratório de análises clinicas.
Muitos anos depois, nos últimos meses de 1990, já na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, essa unidade hospitalar ampliou os seus serviços de atendimento depois da construção da estrutura que abriga o Hospital Infantil Sebastião Alves da Silva.

Imagem do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, início da década de 1980.

Mais tarde, por volta de 1994, na gestão do Prefeito Antônio Argeu Nunes Vieira, essa unidade hospitalar foi contemplada com a construção de sua capela, onde costumam ser velados os corpos que aguardam os serviços funerários.
Algum tempo depois, nos últimos meses de 1999, na administração do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, essa unidade hospitalar foi ampliada com uma enfermaria e doze leitos, bem como a aquisição de diversos equipamentos.
Nessa mesma época, embora fora de sua estrutura principal, o hospital passou a contar também com o Centro de Reabilitação Integrada Venceslau Vieira Batista, algo que serviu para melhorar na reabilitação de seus pacientes.
Algum tempo antes disso, no dia 7 de abril de 2003, segundo informações da Agência Brasil de Comunicações, por desenvolver cuidados com o público infantil, essa unidade hospitalar foi agraciada com o título de “Hospital Amigo da Criança”.

“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lança hoje, em São Paulo, o novo Cartão da Criança, usado no acompanhamento da saúde e na avaliação do crescimento de meninos e meninas. O cartão registra informações sobre o nascimento, pesagem, atendimento médico e vacinação. A nova versão atualiza os marcos do desenvolvimento infantil, orienta sobre a amamentação e reformula o calendário de vacinação. Conforme acordado entre a Sociedade Brasileira de Pediatria, os conselhos estaduais e municipais de saúde, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), o uso do cartão será estendido às crianças com até sete anos incompletos. Nele também constam informações como: os números do cartão SUS, da declaração de nascidos vivos e do registro de nascimento, além do resultado teste do pezinho. O novo Cartão da Criança inclui na curva de crescimento o intervalo de 0,1 (percentil que representa peso muito baixo para idade). Já foram impressos um milhão de cartões – 500 mil para meninos e 500 mil para meninas. O presidente da República também está participando da premiação de hospitais considerados ‘Amigo da Criança’. O título, idealizado em 1990 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Unicef, tem como objetivo apoiar e promover a amamentação. A iniciativa foi incorporada pelo Ministério da Saúde em 1992.” (AGÊNCIA BRASIL, 2003: Disponível em http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/node?page=30793. Acesso no dia 29 de março de 2020)

Nos primeiros meses de 2009, novamente na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, depois da organização da Escola Estadual de Educação Profissional Venceslau Vieira Batista, essa unidade hospitalar passou a ser o local de estágio dos alunos do curso de técnico de enfermagem.

Imagem de um Grupo de estagiários da escola no Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em 2015.

Em seu governo, diante do não pagamento do últimos mês de trabalho dos profissionais da saúde deixado pelo Prefeito José Vieira Filho, a Prefeitura de Boa Viagem foi condenada pela justiça a quitar esses salários, algo que prejudicou o seu planejamento financeiro, mas não atrasou os seus salários.
Pouco tempo depois, em 2012, ainda na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, essa unidade da saúde ampliou os seus serviços depois de ter sob o seu domínio a estrutura da Unidade de Referência da Saúde da Mulher Francisca Ivani Citó Ramalho.
Em setembro de 2016 essa autarquia municipal foi prejudicada em seus investimentos, pois foi condenada a pagar uma indenização por conta de um grave erro médico que ocorreu na gestão do Prefeito José Vieira Filho:

“O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), manteve a decisão que condena o Município de Boa Viagem, no interior do Ceará, e um hospital da cidade a pagarem R$ 40 mil para uma agricultora grávida que perdeu o bebê por negligência médica. Conforme o relator do processo, desembargador Fernando Luiz Ximenes, o pagamento pelo dano moral é referente ao ‘prejuízo que emana da perda abrupta de um nascituro’. De acordo com os autos do processo, em 12 fevereiro de 2008, a gestante foi a um posto de saúde do Município sentindo fortes dores abdominais. A agricultora foi examinada e orientada por um médico a retornar para casa, porque não teria entrado ainda em trabalho de parto. No dia seguinte, permanecendo com dores, a mulher retornou à unidade de saúde e, após novo exame, foi recomendado que procurasse o hospital. No mesmo dia, a paciente deu entrada na Casa de Saúde Adília Maria de Lima para a realização de cirurgia cesárea. No entanto, a mulher só foi submetida ao procedimento cirúrgico no dia 15. No momento do parto os médicos constataram a morte do feto, que estava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Em virtude do ocorrido, a agricultora entrou com ação na Justiça contra o município e a unidade hospitalar, solicitando indenização por danos morais relatando que houve negligência médica. A vítima disse ainda ter ficado abalada emocionalmente com a situação.” (GLOBO, 2016: Disponível em www.g1.globo.com. Acesso em 16 de setembro de 2016)

Nesse mesmo ano, novamente na administração do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, esse hospital recebeu a construção de sua lavanderia, que recebeu novos equipamentos e utensílios.

Imagem do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em 2000.

Nesse período, embora as suas condições físicas tenham passado por sensíveis melhorias, a sua estrutura já estava bastante depreciada e os poucos insumos, a falta de equipamentos, os baixos salários e vários outros problemas foram denunciados ao Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Ceará, mas pouca coisa mudou:

“O Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em Boa Viagem, é um retrato do descaso com a saúde naquele Município.  O número de profissionais não atende à demanda e falta de tudo. Na farmácia, faltam medicamentos e a farmacêutica que deveria estar lá trabalha em outro Município. Na cozinha, as refeições são preparadas pela copeira, sem sequer a orientação de uma nutricionista. Sem falar que as refeições são precárias: pão, leite, carne moída e biscoitos mal acondicionados em um ambiente sem as adequadas condições de higiene são servidos a pacientes e trabalhadores, que muitas vezes passam fome durante os plantões. E não para por aí. O hospital conta com apenas um banheiro para todos os funcionários, homens e mulheres. Não há alojamento para repouso e os profissionais descansam em colchonetes colocados no chão, sob o balcão do posto de enfermagem ou nos consultórios. Os trabalhadores estão sobrecarregados. Só há um técnico de enfermagem por setor, mesmo com o hospital lotado. Um mesmo profissional fica sozinho para atender até cerca de 30 pacientes e quando precisa se ausentar do setor para fazer uma transferência, por exemplo, a situação piora ainda mais. As ambulâncias estão sucateadas, algumas rodando inclusive sem freio. Muitas trafegam com lotação de pacientes, o que é irregular, gerando riscos para os pacientes e profissionais. Há denúncias de que a diretora do hospital, Rosivalda Ferreira de Almeida, conhecida como Valda, também ocuparia o cargo de secretaria da saúde de Boa Viagem. Já o marido dela, o médico Gutemberg Mendes Farias Filho, estaria recebendo por um plantão de doze horas, mas trabalhando efetivamente no hospital por apenas três horas. A dirigente do Sindsaúde, Daniele Nazário, e o advogado Bruno Rafael, da assessoria jurídica do sindicato, estiveram no local na última semana. O Sindsaúde vai pedir uma fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem e solicitar uma reunião com a prefeitura municipal para tratar sobre a situação da referida unidade de saúde.” (SINDSAÚDE, 2016: Disponível em http://www.sindsaudeceara.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=3287. Acesso no dia 29 de março de 2020)

Nos últimos meses de 2020, na gestão da Prefeita Aline Cavalcante Vieira, considerada por muitos como uma das piores do início deste século, em plena epidemia do COVID-19, essa unidade hospitalar passou por uma reforma em sua faixada, algo que causou grande transtorno para àqueles que necessitavam de seu serviço, que foram transferidos para atendimento em Municípios vizinhos.
Essa reforma estrutural seguiu o projeto do Arquiteto Igor Queiroz Facundo e foi executada pela Empresa Conjasf – Construtora de Açudagem Jessé Alves da Silva Filho LTDA.

Imagem da entrada de emergência passando pela reforma, em 2020.

Na época, em praticamente todo o seu governo, os seus apoiadores menosprezaram o valor social da construção da Unidade Básica da Saúde Drª. Ledjane Cavalcante Noronha, no Bairro Osmar Carneiro, que foi construída no governo de seu antecessor e principal adversário político sob uma das galerias da rede de esgoto e nessa reforma, por ironia, no dia 23 de dezembro de 2020, parte do piso do hospital cedeu, algo que prejudicou ainda mais o atendimento para população, revelando que o seu pai, que também foi prefeito, também havia construído um hospital sob uma rede de esgoto.

“Na noite dessa quarta-feira(23), funcionários e pacientes que estavam no Hospital e Casa de Saúde Adília Maria foram surpreendidos, após parte de uma galeria subterrânea antiga de esgoto ceder e assustar as pessoas que lá se encontravam. Segundo a Direção, esse esgoto que passa por baixo do Hospital é bem antigo, e acabou vindo a cair uma parte causando algumas rachaduras em diversos setores, sendo necessária a interdição dos mesmos. De imediato, uma força tarefa do Hospital e da empresa responsável pela reforma que está sendo feita no local foram mobilizados, e realizaram a transferência dos quatro internos que eram atendidos para o prédio da UPA, que fica na CE-266, estrada que liga Boa Viagem ao Distrito de Livramento/Monsenhor Tabosa. Ninguém ficou ferido devido o fato. O setor de emergência que atendia temporariamente em frente ao prédio, também foi mudado e está funcionando na UPA.” (MENEZES, 2020: Disponível em https://www.facebook.com/epitaciobv. Acesso no dia 28 de dezembro de 2020)

Nesse mesmo período, em outra ironia de nossa história política, esse menosprezo se estendeu também para construção da Unidade de Pronto Atendimento Dr. Émerson Gustavo Almeida Silva, que teve de imediatamente passar por uma reforma para servir de apoio para o atendimento hospitalar diante da incapacidade operacional do hospital.
Ao fim desse mesmo ano, concluindo o seu mandato sendo derrotada nas urnas, mesmo sem ter concluído o serviço, a referida prefeita promoveu uma cerimônia de inauguração, algo que causou perplexidade nos moradores mais conscientes do Município.

Imagem do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, esquina da Avenida São Vicente de Paulo com a Rua Alfredo de Sousa Terceiro, em 2021.

No ano seguinte, já no governo do Prefeito José Carneiro Dantas Filho, o Régis Carneiro, o Governo Municipal investiu mais de 300 mil reais para sua conclusão e recebeu forte pressão do Ministério Público para restabelecer o seu funcionamento, que inicialmente foi prejudicado pela Distribuidora de Energia Enel, que ignorou o aumento de sua carga energética.
Nesse mesmo período, mostrando o seu descontentamento político e ainda sofrendo por conta da derrota nas urnas, a ex-prefeita suscitou polêmica em seu perfil pessoal, porém não avaliou o contexto da segunda onda da pandemia e que por sua culpa o hospital passou meses sem atendimento, como segue:

“Em primeiro lugar quero externar minha total solidariedade cristã às famílias que têm sofrido e perdido entes queridos para o covid-19. Somente nestes cinco meses de 2021, a soma das vidas perdidas supera em muito as de todo o ano passado. Como vocês sabem, após deixar a Prefeitura, assumi uma Secretaria na quarta maior cidade cearense e, como todos os desafios que enfrento, abracei esta missão com toda garra! Mas, meu coração e minha alma continuam em Boa Viagem. Estou um pouco distante fisicamente, mas sempre próxima de todos vocês. Venho me manifestar hoje porque, diariamente, tenho recebido queixas – e são muitas – quanto aos rumos da atual gestão. Respeito, embora tenha dificuldade de entender, a inversão de prioridades: ao invés da área social (saúde, assistência e educação), resolveram direcionar as ações para arremedos de asfalto. Digo arremedos porque colocaram uma lama de asfalto tão fina que fica mostrando o desenho das pedras de calçamento, como defronte à Casa de Saúde e Maternidade Adília Maria. Por falar nesse importante equipamento de saúde, externo minha indignação com o desrespeito ao nosso legado e dos que nos antecederam. É fato público e notório que a Casa de Saúde e Maternidade Adília Maria foi inaugurada em março de 1970 pelo Prefeito José Vieira Filho, o Mazinho, passou por reformas nos governos dos prefeitos Benjamim Alves, Mazinho e Fernando Assef. Um equipamento público que sempre prestou grandes serviços à população da Nossa Boa Viagem. Ao assumirmos a Prefeitura nosso projeto era entregar no ano do cinquentenário, 2020, uma grande requalificação e modernização do hospital. Com todas as dificuldades decorrentes da Pandemia, reservamos as verbas necessárias para a aquisição de novos equipamentos hospitalares e laboratoriais, além de um montante de aproximadamente R$ 1.300.000,00 que foram aplicadas em serviços como cobertura, fachada, estacionamento, instalações elétricas, requalificação da parte da emergência, consultórios, banheiros e lavanderia especializada. Com as obras quase concluídas, um fato imprevisto adiou o prazo de inauguração, ficando sua conclusão para a nova administração. Temos orgulho de ter iniciado e viabilizado esse processo de modernização, sempre observando e respeitando o papel fundamental deste equipamento para a vida do nosso povo. Os boa-viagenses recebem um dos mais modernos hospitais do interior do Estado, obra que iniciamos em 2020 e entregamos praticamente pronto. Assim como nosso povo recebeu a Unidade Sentinela do Covid (UPA) completamente reformada, três novas Unidades Básicas de Saúde e diversos novos serviços de atenção básica como o CAPS e o NASF, todos entregues no nosso mandato. Qual não foi a minha surpresa quando pude constatar que o atual gestor do município, além de não apresentar uma política eficaz de enfrentamento à pandemia, pois o número de vítimas mostra isso, vem promovendo o fechamento de importantes serviços de saúde e ainda tenta apagar a história construída por gerações com a retirada e abandono das placas históricas de construção e reformas da Casa de Saúde Adília Maria de Lima. Esses importantes registros históricos estão abandonados na Casa de Apoio, em Fortaleza, há mais de 10 dias, sem que ao menos se saiba porque elas foram parar lá. A Casa de saúde Adília Maria de Lima não pertence a qualquer gestor, ela é um patrimônio do povo de Boa Viagem, tem sua história já bastante consolidada e merece respeito!” (VIEIRA, 2021: Disponível em https://www.facebook.com/alinecvieira. Acesso no dia 23 de maio de 2021)

Nessa mesma carta a referida deveria ter pedido desculpas aos funcionários da saúde, profissionais da linha de frente que ficaram sem receber em seu último mês de governo, dívida que foi assumida pelo governante que lhe substituiu.
Ao que se percebe essa carta foi apenas uma manifestação de ciúmes e de seus interesses pessoais, pois o hospital recebe o nome de sua avó, algo que suscitou uma pergunta, e se fosse o nome de outra pessoa haveria tal preocupação?

Imagem da entrada para emergência, em 2021.

Em sua gestão não ocorreu nada em favor do patrimônio histórico da cidade, tendo inclusive o Museu Municipal Professor Cícero Pinto do Nascimento sofrido a perda de peças de inestimável valor de seu acervo por conta de infiltrações.
No dia seguinte a essa publicação, em 23 de maio de 2021, às 10 horas da manhã, em uma cerimônia privada para vereadores, secretários e outros convidados, finalmente esse equipamento foi reinaugurado, recebendo a benção do Pe. Antônio Eronildo de Oliveira, pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem.

“Em cerimônia restrita ao público, em virtude de medidas sanitárias vigentes, o Hospital Municipal de Boa Viagem voltou neste domingo (23), a concentrar suas atividades no centro da cidade após receber reformas por mais de 6 meses. Durante evento transmitido ao vivo, o prefeito do Município, Regis Carneiro, anunciou a conquista de mais 5 milhões de reais para a saúde, recurso que será somado ao recente um milhão de reais, anunciado na última semana. As verbas foram conseguidas pelo Deputado Federal Genecias Noronha, e serão aplicadas na aquisição de equipamentos, restauração de postos e aquisição de veículos para saúde, como ambulâncias. A reforma do hospital, iniciada no final do ano 2020, em plena pandemia, recebeu uma nova fachada e ampliação da recepção, tendo aditivos inseridos no orçamento após serem constatados uma série de ações necessárias para o bom funcionamento do equipamento. Conforme a direção, a colocação de novos equipamentos e a restruturação do local deverá continuar, mesmo com o funcionamento, sem interferir no atendimento. Conforme a diretora Enedina Ramos, notícias falsas (fake news), veiculadas em grupos de whatsapp e facebook, acusando a direção de remoção de placas históricas, não passam de ‘birra política’, pois as mesmas foram removidos para receber manutenção e posteriormente serão colocadas novamente em seus lugares. Sobre esse assunto assim afirmou o prefeito em seu discurso: ‘Não temos tempo para mentiras, invenções, brigas políticas, nosso objetivo é trabalhar, focar na saúde, reforçar nosso compromisso, quem tiver a postura desta forma eu respeito, pois a minha é outra, eu não revidarei a insultos e ofensas, não é de nosso interesse apagar a história ou prejudicar ninguém, cada um faz ou não faz enquanto é prefeito e pronto.” A nova direção clínica está sob o comando do médico Dr. Ajalon Mota, que reforçou que as equipes estarão atuando com o melhor que Boa Viagem pode ofertar ofertar. O evento contou com a presença de autoridades políticas, religiosas e de saúde a nível estadual.” (SERTNEWS, 2021: Disponível em https://www.facebook.com/portalsertnews. Acesso no dia 23 de maio de 2021)

Nos últimos meses do ano seguinte, reformulando os atrativos da Praça Monsenhor José Candido de Queiroz Lima, levando em consideração a quebra de harmonia arquitetônica da fonte até então ali existente com a Lagoa do Cavalo Morto, a Secretaria da Cultura, Turismo e Lazer, nessa época sob o comando do Prof. Eliel Rafael da Silva Júnior, instalou tal equipamento no espaço frontal desse hospital.
Nessa mesma, considerando a valorização da história local como vetor do desenvolvimento do turismo, instalou na entrada da emergência a galeria contendo as placas de reforma do edifício e a efígie de Adília Maria de Lima, patronesse da instituição.

Imagem de um dos blocos do Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima, em 2021.

AS EQUIPES DE GESTÃO:

A equipe de administração de uma autarquia municipal é cargo de confiança do prefeito, que indica os seus componentes, foram eles:

  • 1973 – 1977

Maria Dias Cavalcante Vieira (Diretora Geral);
Maria Guiomar Cavalcante de França (Diretora Administrativa);
(Diretor Clinico).

  • 1977 – 1983

(Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clinico).

  • 1983 – 1988

Maria Guiomar Cavalcante de França (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
Dr. João Mozart Silus Cunha (Diretor Clínico).

  • 1989 – 1992

Maria Denise Silva Aragão (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clínico).

  • 1993 – 1996

Maria Denise Silva Aragão (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clínico).

  • 1997 – 2000

Liduina Teixeira de Almeida (Diretora Geral);
Drª. Íngrid Tajra (Diretora Administrativa);
Dr. Arlindo Florêncio dos Santos(Diretor Clínico).

  • 2001 – 2004

Liduina Teixeira de Almeida (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clínico).

  • 2005 – 2008

Maria Guiomar Cavalcante de França (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clínico).

  • 2009 – 2012

Rozivalda Ferreira de Almeida (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
Dr. Gutemberg Mendes Farias Filho (Diretor Clínico).

  • 2013 – 2016

Amanda Vieira Oliveira Sampaio (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
Dr. Gutemberg Mendes Farias Filho (Diretor Clínico).

  • 2017 – 2020

Rachel Maria Cavalcante França (Diretora Geral);
(Diretora Administrativa);
(Diretor Clínico).

  • 2021 – 2024

Enedina Gertrudes Ramos de Lima (Diretora Geral)¹;
Dr. Ajalon Mota (Diretor Clinico);
Dr. Gutemberg Mendes Farias Filho (Diretor Técnico).

A ESTRUTURA FÍSICA:

Para executar bem as suas atividades, gerando segurança e conforto para os seus usuários, o Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima possui a seguinte estrutura:

  • Setor Administrativo:
  1. Farmácia: 1
  2. Sala de direção: 1
  3. Lavanderia: 1
  4. Refeitório: 1
  • Setor de Emergência:
  1. Centro cirúrgico: 2
  2. Consultórios:
  • Setor de Internamento:
  1. Enfermaria:
  • Setor de Atendimento ao Público:
  1. Recepção: 1

O CONTATO:

Os canais de comunicação com o Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima são os seguintes:

  1. 88.3427-1699 (Direção);
  2. 88.3427-1136 (Recepção);
  3. 88.3427-1255 (Orelhão).

BIBLIOGRAFIA:

  1. AGÊNCIA BRASIL. Lula lança novo Cartão da Criança e premia hospitais e entidades que promovem a saúde infantil. Disponível em http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/node?page=30793. Acesso no dia 29 de março de 2020.
  2. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  3. GLOBO. No Ceará, mulher que perdeu bebê por negligência é indenizada em R$ 40 mil. Disponível em www.g1.globo.com. Acesso em 16 de setembro de 2016.
  4. MENEZES, Epitácio. Atendimento hospitalar passa a ser realizado no prédio da UPA de Boa Viagem após galeria antiga de esgoto ceder no Hospital e Casa de Saúde Adília Maria de Lima. Disponível em https://www.facebook.com/epitaciobv. Acesso no dia 28 de dezembro de 2020.
  5. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  6. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A história da saúde do Município de Boa Viagem. Disponível em www.historiadeboaviagem.com.br. Acesso em 10 de agosto de 2016.
  7. SERTNEWS. Depois de seis meses o Hospital e Casa de Saúde volta ao seu funcionamento. Disponível em https://www.facebook.com/portalsertnews. Acesso no dia 23 de maio de 2021.
  8. SINDSAÚDE. Hospital Municipal de Boa Viagem é o retrato do descaso. Dirigentes do Sindsaúde estiveram no local e encontraram inúmeras irregularidades que vão da sobrecarga de trabalho à reutilização de seringas. Disponível em http://www.sindsaudeceara.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=3287. Acesso no dia 29 de março de 2020.
  9. VIEIRA, Aline Cavalcante. Carta Aberta aos Boa-viagenses. Disponível em https://www.facebook.com/alinecvieira. Acesso no dia 23 de maio de 2021.

Nota: ¹ Substituída nos últimos meses de 2022 por Ana Bezerra do Nascimento Neta.

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