Gerardo Felix da Silva

Gerardo Felix da Silva nasceu no dia 3 de junho de 1947 na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, sendo filho de Geraldo Felix da Silva e de Maria de Nazaré da Silva.
Os seus avós paternos se chamavam João Felix da Silva e Maria das Dores da Conceição, já os maternos eram Lindolfo Por’Deus de Oliveira e Maria Suzana de Oliveira.
Nos primeiros meses de 1972, depois de concluir um curso de eletricista pelo SENAI – o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, prestou exames para ingressar nos quadros funcionais da COELCE – a Companhia Energética do Ceará, sendo contratado como um de seus eletricistas.
Nesse mesmo ano, conseguiu concluir o curso ginasial na Escola Profissional Padre João Piamarta, unidade educacional que estava localizada na Rua José do Patrocínio, s/nº, Bairro de Nazaré, na cidade de Fortaleza.
Pouco tempo antes disso, caminhando por uma praça de seu bairro, através de alguns amigos, conheceu uma jovem paraibana que estava de férias na casa de sua irmã, por quem se afeiçoou e logo foi correspondido.
Nessa época, passando o período de férias, essa jovem, que se chama Frassinete Quirino da Silva, nascida no dia 18 de outubro de 1946, sendo filha de Francisco Quirino e de Vicência Gomes da Silva, retornou para a sua casa na cidade de São Paulo, com quem mantinha correspondência, até que resolveu buscá-la na casa de seus pais para casar.
Pouco tempo depois dessa decisão, no dia 19 de fevereiro de 1973, segundo informações existentes no livro B-78, pertencente ao Cartório de Registro Civil da Parangaba, tombo nº 23.586, folha 99, confirmou os seus votos de matrimônio diante do Dr. Valdemar Rodrigues de Figueiredo.
Desse matrimônio foram gerados três filhos, dois homens e uma mulher, sendo eles: Lucinete Quirino da Silva, Leonidas Quirino da Silva e Leonardo Quirino da Silva.
Depois de casado, foi designado por sua empresa a prestar os seus serviços no Município de Boa Viagem, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, para onde partiu no intuito de construir a sua vida profissional.
Na cidade de Boa Viagem, ascendeu dentro de sua empresa até ocupar à chefia do escritório na região, conseguindo com a sua grande simpatia construir fortes laços de amizade
Durante muitos anos, residiu com a sua família na Rua Alfredo de Sousa Terceiro, s/nº, no Bairro Tibiquari, na cidade de Boa Viagem, propriedade adquirida do amigo Francisco Joel Lima e Silva.
Alguns anos depois, no dia 26 de junho de 1993, juntamente com os seus familiares, partilhou da perda de seu pai, que faleceu pouco tempo depois de completar 77 anos de idade.
Mais tarde, nos últimos meses de 1998, insatisfeito com as mudanças teológicas ocorridas na Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem por conta da mudança de pastorado, onde foi batizado pelo Rev. Josafá Vieira, juntamente com a sua esposa acompanhou o grupo que foi acolhido pela Igreja Evangélica Congregacional de Cachoeira.

“Nos últimos meses de 1997, por conta de uma transição de pastorado muito turbulenta, que gerou muitas divergências, um grupo de pessoas insatisfeitas com os rumos tomados pela Igreja Evangélica Congregacional de Boa Viagem resolveu permanecer em suas origens teológicas buscando um novo espaço para se congregar.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/igreja-evangelica-boa-viagense-historia/. Acesso no dia 4 de abril de 2018)

Algum tempo depois, no dia 3 de junho de 1998, esteve presente na assembleia de fundação eclesiástica da Igreja Evangélica Boa-viagense, passando a compor o seu rol de membresia, onde prestou valiosos serviços.
Na eleição municipal ocorrida em no dia 1º de outubro de 2000, desejando conseguir uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores, militando nos quadros político do PPB, o Partido Progressista Brasileiro, legenda nº 11.632, conseguindo receber 62 votos, ficando em uma das suplências de seu partido.

Imagem de seu material de campanha.

No dia 17 de novembro de 2012, por meio da resolução nº 12, por conta dos anos de uma boa prestação de serviços ao povo do Município de Boa Viagem, foi agraciado pela Câmara Municipal de Vereadores com o título de cidadania.
Mais tarde, no dia 4 de maio de 2015, segundo informações existentes no livro C-08, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 6.777, folha 228, faleceu prestes a completar 68 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um mausoléu existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.

BIBLIOGRAFIA:

  1. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Igreja Evangélica Boa-viagense. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/igreja-evangelica-boa-viagense-historia/. Acesso no dia 4 de abril de 2018.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, através da lei nº 1.560, de 13 de dezembro de 2023, uma das ruas do Bairro de Nossa Srª de Fátima, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.

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