Francisco José Vieira

Francisco José Vieira nasceu no dia 4 de outubro de 1886 no Município de Catolé do Rocha, que está localizado no Sertão paraibano, distante 411 quilômetros da cidade de João Pessoa, sendo filho de José Vieira Carneiro e de Maria Francisca da Conceição.
Os seus avós paternos se chamavam Antônio Vieira Carneiro e Maria Francisca da Conceição, já os maternos eram Francisco de Andrade Maciel e Maria Antônia da Conceição.
Na época do seu nascimento veio ao mundo pelas mãos de uma parteira no povoado de Riacho dos Cavalos, uma localidade rural pertencente ao Município de Catolé do Rocha, que alguns anos depois recebeu a sua autonomia política.

“O Sítio Riacho dos Cavalos foi a verdadeira origem do atual Município que lhe levou o nome. Era pródigo em aguadas, razão porque o gado e cavalos da região, procuravam aquele lugar para ali matar a sede. O fato contribuiu igualmente para batizar o local como Riacho dos Cavalos… Distrito criado com a denominação de Riachos dos Cavalos, pelo decreto-lei estadual nº 520, de 31 de dezembro de 1943, criado com partes dos territórios dos Distritos Itacambá (atual Jericó) e Catolé do Rocha. Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1950, o Distrito de Riacho dos Cavalos, figura no Município de Catolé do Rocha. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1ª de julho de 1960. Elevado à categoria de Município com a denominação de Riacho dos Cavalos, pela lei estadual nº 2.675, de 22 de dezembro de 1961, desmembrado de Catolé do Rocha.” (IBGE, 2000: Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/riacho-dos-cavalos/historico. Acesso no dia 5 de abril de 2018)

Segundo informações existentes no livro de registros dos casamentos do Cartório de Catolé do Rocha, tombo nº 493, página 89v, no dia 13 de outubro de 1913, aos 27 anos de idade, contraiu matrimônio com Ana Maria de Sousa, nascida em 1883, sendo filha de Fausto Andrade de Sousa e de Francisca Maria da Conceição.
De seu primeiro matrimônio foram gerados dois filhos, um homem e uma mulher, sendo eles: Severino Vieira Carneiro e Maria Ana Vieira.
Mais tarde, por volta de 1920, juntamente com os seus filhos, foi surpreendido pelo inesperado falecimento de sua esposa.
Pouco tempo depois, no dia 7 de maio de 1921, segundo registros existentes no livro de casamentos do Cartório de Registro Civil de Catolé do Rocha, estando viúvo, contraiu matrimônio com uma garota que possuía o mesmo nome de sua primeira esposa, Ana Maria de Sousa, que era nascida em 1896, sendo filha de Simplício Pinheiro Dantas e de Maria Francisca de Souza.

Imagem do casal em uma data desconhecida.

Desse matrimônio foram gerados cinco filhos, uma mulher e quatro homens, sendo eles: Maria Carneiro Dantas, Pedro Carneiro Dantas, José Carneiro Dantas, Luiz Carneiro Dantas e José Vieira Irmão.
Nos últimos meses de 1947, depois de receber informações por carta, resolveu migrar com algum dos seus familiares para zona rural do Município de Boa Viagem, estabelecendo-se inicialmente em uma localidade denominada de “Poço da Cruz”.
No dia 12 de maio de 1981, segundo informações existentes no livro C-02, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 835, folha 84, veio a óbito na localidade de Riacho dos Fernandes, na zona rural do Município de Boa Viagem, aos 94 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.

BIBLIOGRAFIA:

  1. IBGE. História do Município de Riacho dos Cavalos. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/riacho-dos-cavalos/historico. Acesso no dia 5 de abril de 2018.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, por meio da lei nº 889, de 25 de novembro de 2004, uma das escolas municipais recebeu a sua nomenclatura;
  2. Em 2024, na gestão do Prefeito José Carneiro Dantas Filho – o Régis Carneiro, embora sem legislação, o cemitério da vila da Várzea da Ipoeira recebeu a sua denominação.