Francisco Genuíno Vieira nasceu no dia 3 de dezembro de 1894 no Município de Catolé do Rocha, que está localizado no Sertão paraibano, distante 467 quilômetros da cidade de João Pessoa, sendo filho de Genuíno Vieira Lima e de Umbelina Maria da Conceição.
Os seus avós paternos se chamavam Francisco Pereira de Lima e Maria Vieira da Conceição, já os maternos eram Manoel Ignácio Lima e Maria Umbelina da Conceição.
O seu nascimento ocorreu na localidade denominada de “Riacho dos Cavalos”, que alguns anos depois conseguiu receber a sua autonomia administrativa:
“O sítio Riacho dos Cavalos foi a verdadeira origem do atual município que lhe levou o nome. Era pródigo em aguadas, razão porque o gado e cavalos da região, procuravam aquele lugar para ali matar a sede. O começo da edificação da cidade propriamente dita, ocorreu com o início da construção do açude público Cabaibu, em 1932… foi o empreendimento de maior vulto e utilidade já executado no Município, pois atraiu para a região os maiores benefícios de ordem econômica… Em 1933, quando foi concluída a construção do açude, a vila estava formada, pertencendo ao Município de Catolé do Rocha até a sua emancipação política, em 1961.” (IBGE, 2000: Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=251280&search=paraiba|riacho-dos-cavalos|infograficos:-historico. Acesso no dia 5 de maio de 2017)
Segundo informações existentes no livro B-03, pertencente ao cartório de registro civil de Catolé do Rocha, tombo nº 250, página 39, no dia 8 de outubro de 1935 contraiu matrimônio com Antônia Vieira Diniz, que era nascida no dia 3 de junho de 1910, sendo filha de José Juvêncio de Andrade e de Maria Vieira Diniz.
Desse consórcio matrimonial foram gerados três filhos, dois homens e uma mulher, sendo eles: Francisco Diniz Vieira, Dinamérica Diniz Vieira e Janduí Diniz Vieira.
Durante muitos anos foi comerciante e um dos importantes agropecuaristas da vila de Ipiranga.
No dia 4 de abril de 1946, na localidade de Ipiranga, juntamente com os seus familiares, partilhou a notícia do falecimento de sua mãe, que veio a óbito aos sessenta e cinco anos de idade.
Faleceu no Município de Boa Viagem, aos 82 anos de idade, no dia 24 de novembro de 1976.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um túmulo existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, n° 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Benjamim Alves da Silva, através da lei nº 558, de 22 de maio de 1992, uma das ruas do Bairro Vila Holanda, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura;
- Em sua memória, na vila de Ipiranga, existe uma praça que leva a sua denominação.
BIBLIOGRAFIA:
- FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
- IBGE. Histórico de Riacho dos Cavalos. Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=251280&search=paraiba|riacho-dos-cavalos|infograficos:-historico. Acesso no dia 5 de maio de 2017.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão. A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Fortaleza: PREMIUS, 2015.
- VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.
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