Flávio Paiva

flavio_paivaFlávio Paiva nasceu no dia 20 de março de 1959 no Município de Independência, que está localizado no Sertão de Crateús, distante 310 quilômetros da cidade de Fortaleza.
Em 1966, quando tinha apenas sete anos de idade, iniciou a sua vida acadêmica estudando nas Escolas Reunidas de Independência, onde permaneceu até 1969.
Depois disso, já em 1970, passou a estudar no Ginásio Sant’Anna, que está localizado na Rua Francisco Silva Carvalho, s/nº, trecho urbano da Rodovia Estadual CE-176, na cidade de Independência, onde em 1975 conseguiu concluir o ensino fundamental.
No ano seguinte, em 1976, passou a residir na cidade de Fortaleza e a estudar Escola Técnica Federal do Ceará, onde cursou Turismo, concluindo essa etapa de seus estudos nos últimos meses de 1979.
Em 1982, com muito esforço para conciliar as suas atividades acadêmicas, deu início a sua brilhante carreira de escritor e jornalista quando publica o seu primeiro livro, A Face Viva da Ilusão.

“Flávio Paiva é um jornalista, escritor e compositor brasileiro, colunista semanal do caderno Vida & Arte do jornal O POVO e autor de livros nas áreas de cultura, cidadania, gestão compartilhada, mobilização social, memória e infância. A sua obra se destaca pela combinação de literatura e música, presente em livros-cds destinados a crianças, jovens e adultos”.

Antes disso, nos primeiros anos da década de 1980, ingressou em uma das turmas de graduação em Comunicação Social da UECE, Universidade Federal do Ceará, chegando ao final desse curso em 1985.
Nesse mesmo tempo assumiu o cargo de assessor de comunicação da Administração Estadual da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, a CNEC, onde permaneceu também até o fim de 1985, quando passou a trabalhar como repórter e depois editor-adjunto do jornal O POVO, função exercida até 1987.
Nesse jornal, em parceria com o artista plástico Válber Benevides, entre os anos de 1986 e 1988, tornou-se redator da coluna Apóstrofo e da tira de HQ Naftalinas.
Foi articulista do caderno Vida & Arte do jornal O Povo, entre os anos 1999 e 2003, e também colunista semanal do jornal Diário do Nordeste, entre os anos 2005 e 2013, período em que ganhou muitos prêmios:

“Roteirista, cantor, escritor, jornalista, assessor, compositor, poeta, engajado, muitas são as palavras que podem servir de sinônimo para Flávio Paiva. Nenhuma capaz de traduzi-lo em sua essência múltipla. Também muitas foram as obras legadas por ele… CDs infantis e adultos, livro-reportagem, revistas alternativas e campanhas de consumo consciente foram algumas delas… Paralelamente ao jornalismo – no qual já ganhou diversos prêmios – entrou no mundo da poesia em 1979, dos livros em 1982, dos HQs em 1983, da mobilização político-social em 1987, do mundo empresarial em 1988 – onde atua como Secretário Executivo de comunicação do tradicional grupo J. Macedo – da música em 1994 – onde criou o termo ‘Música Plural Brasileira’ – das composições infantis em 1999 – três anos depois foi finalista do Prêmio Jabuti, justamente com o livro infantil ‘Flor de Maravilha’ – e vem enveredando também de forma despretensiosa pela filosofia”. (SANTOS, 2010: p. 7)

Como pensador atualizou o conceito de “Intelectual Orgânico”, de Gramsci, criando o de “Cidadão Orgânico”, que nas palavras do próprio Flávio Paiva, é “aquele que tem uma experiência autêntica, para com ela existir de forma integrada à natureza, independente de ser viajado ou não”.
De opiniões fortes, prega o fim do “mito” do neoliberalismo, critica o que chama de alienação da “era Tasso” e a violência cultural contra as crianças.
Nesse sentido, lançou, em 2009, o livro “Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo”. Aliás, a temática da infância é uma das marcas mais fortes de seu trabalho nos diversos campos do saber, como ele mesmo disse:

Eu sempre trabalhei com a coisa da infância, mas na realidade… é com o lúdico. E o lúdico é do humano, não é só da criança. O lúdico vem da necessidade do jogo que existe no ser humano”. (SANTOS, 2010: p. 7)

No dia 23 de outubro de 2003, nas dependências do Teatro Municipal Dr. Pedro Gomes de Matos, no Município de Maranguape, por ocasião do sesquicentenário de nascimento do historiador e escritor Capistrano de Abreu, que nasceu naquele Município, foi agraciado com a Medalha Capistrano de Abreu, maior honraria concedida por aquele Município.

“A medalha, criada através do ato institucional nº 01/2001, visa homenagear personalidades ou instituições que se destacam  em áreas da cultura, do esporte, do turismo e do social em todo o Estado do Ceará”. (S.N.T)

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