Epifâneo Ferreira Brasil nasceu no dia 12 de maio de 1854 no Município de Quixeramobim, que está localizado no Sertão Central do Estado do Ceará, distante 203 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Francisco Ferreira Brasil e de Maria Liotéria Nunes.
Os seus avós paternos se chamavam Cosme Ferreira Brasil e Antônia Manoela da Conceição, já os maternos eram Francisco Luís Nunes Benevides e Isabel Maria do Espírito Santo.
Quando nasceu a cidade de Boa Viagem, que era conhecida também pela alcunha de “Cavalo Morto”, era apenas um pequeno povoado que estava localizado dentro dos limites geográficos pertencentes ao Município de Quixeramobim.
“Distrito criado com a denominação de Boa Viagem, ex-povoado de Cavalo Morto, pela lei provincial nº 1.025, de 18 de novembro de 1862. Elevado à categoria de vila com a denominação de Boa Viagem, pela lei provincial nº 1.128, de 21 de novembro de 1864, desmembrado de Quixeramobim.” (IBGE, 2000: Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=230240&search=ceara|boa-viagem|infograficos:-historico. Acesso no dia 13 de julho de 2017)
Na eleição municipal que ocorreu em 1912, desejando seguir os passos de seu pai e também ingressar na vida pública por meio de um mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores de Boa Viagem, foi conduzido a uma de suas suplências, assumindo essa cadeira em diversas ocasiões.
No dia 5 de maio de 1914, invocando o artigo 10 da lei nº 33, de 10 de novembro de 1892, possivelmente por conta de uma seca e desejando migrar, no plenário da Câmara, juntamente com os vereadores Manoel Herminio de Sousa Leitão e José Rodrigues de Oliveira, renunciou ao seu mandato eletivo.
Pouco tempo depois, no dia 18 de julho, juntamente com os seus familiares, foi surpreendido pelo falecimento de seu pai, que veio a óbito aos 83 anos de idade.
Nesse mesmo período, em um curto espaço de tempo, ocorreram algumas turbulências políticas, quando os habitantes do Município foram pegos de surpresa com a renúncia de dois intendentes: Josias Barbosa Maciel e Benjamim Bastos.
Segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 1.584, página 93v, faleceu no Sítio Pocinhos, na zona rural do Município de Boa Viagem, aos 96 anos de idade, no dia 26 de setembro de 1950.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um túmulo existente no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, no Centro da cidade de Boa Viagem.
BIBLIOGRAFIA:
- CAVALCANTE MOTA, José Aroldo. História Política do Ceará (1930 – 1945). Fortaleza: Stylus Comunicações, 1999.
- IBGE. Histórico do Município de Boa Viagem. Disponível em http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.phplang=&codmun=230240&search=cara| boa-viagem|infograficos:-historico. Acesso no dia 13 de julho de 2017.
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de tombo dos óbitos. 1945-1954. Livro C-06. Tombo nº 408. Página 76v.
- PEIXOTO, João Paulo M.; PORTO, Walter Costa. Sistemas Eleitorais no Brasil. Brasília: Instituto Tancredo Neves, 1987.
Pingback: Francisco Ferreira Brasil | História de Boa Viagem
Pingback: BIOGRAFIAS | História de Boa Viagem
Pingback: MAIO | História de Boa Viagem
Pingback: SETEMBRO | História de Boa Viagem