Emelson Rafael da Silva

Emelson Rafael da Silva nasceu no dia 5 de agosto de 1937 no Município de Vertentes, que está localizado na região do Agreste pernambucano, distante 149 quilômetros da cidade do Recife, sendo filho de Exgesso Rafael da Silva e de Maria da Penha Silva.
Os seus avós paternos se chamavam Urbano Rafael da Silva e Amara Vaz e Silva, já os maternos eram Cezario Godoy de Vasconcelos e Arminda Valença Leite.
Na sua infância, por conta da profissão do seu pai, que era funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, morou em diversas cidades do interior pernambucano.
Nesse tempo, segundo o relato de seus irmãos, como era natural para qualquer criança, a sua maior alegria era quando um circo ou um parque chegavam à cidade, tendo a sua entrada franca aos espetáculos ou aos brinquedos garantida pelos seus proprietários:

“Nessa época, ao transitar por esses Municípios, juntamente com a sua família, era cercado de privilégios, pois tinha o monopólio de todas as informações da cidade, desde às públicas até as mais particulares. Diante desse fato, conseguiu construir valiosos vínculos de amizade com importantes figuras do cenário político, algo que tirou proveito para aos poucos fazer com que alguns dos seus filhos ingressassem no serviço público.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de novembro de 2017)

Pouco tempo depois do seu nascimento, nos últimos meses de 1938, o seu pai foi transferido para o Município de Pesqueira, que está localizado no Vale do Ipojuca, distante 215 quilômetros da cidade do Recife.
Nessa época, ao visitar uma de suas tias, que se chamava Débora de Vasconcelos Borges, que morava na cidade de Caruaru, um simples fato provocou uma enorme mudança na vida religiosa de sua família.
A sua mãe, que era muito religiosa, foi convencida pela pregação do Evangelho em um simples culto doméstico quando ouviu o cântico nº 284 do Salmos e Hinos, passando a partir desse momento a professar a confissão protestante, algo que inicialmente gerou certos conflitos entre os seus pais.
Mais tarde, no dia 4 de janeiro de 1940, segundo informações publicadas no Jornal do Brasil, o seu pai foi promovido para função de carteiro, passando a residir com a sua família no Município de Jurema, distante 195 quilômetros da cidade do Recife.
Pouco tempo depois dessa conquista, a sua família passou a residir no Município de Agrestina, quando no dia 6 de março de 1943, no auge da Segunda Guerra Mundial, por meio do decreto nº 11.854, o seu pai foi promovido ao exercício da função de telegrafista, sendo requisitado pelas forças armadas para monitorar e manter as comunicações entre às tropas brasileiras que estavam aquarteladas pelo litoral:

“Alguns anos antes de seu nascimento, no período da II Guerra Mundial, dada à importância das comunicações para a segurança nacional, o seu pai foi requisitado e chegou a ficar alguns dias aquartelado aguardando o embarque das tropas brasileiras para o teatro de guerra europeu, fato que não aconteceu por conta de ser arrimo de família.” (SILVA JÚNIOR, 2014: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 10 de novembro de 2017)

Nos primeiros meses de 1946, a sua família passou a residir no Município de Sirinhaém, na Zona da Mata pernambucana, distante apenas 64 quilômetros da cidade do Recife, onde permaneceram por pouco tempo, quando o seu pai pediu transferência para o Município de São Joaquim do Monte, no Agreste pernambucano.
Mais tarde, por volta de 1955, a sua família passou a residir no Município de Caruaru, que está localizado no Vale do Ipojuca, 130 quilômetros distante da cidade do Recife.
Pouco tempo depois, no dia 20 de outubro de 1958, na cidade do Recife, com apenas 20 anos de idade, segundo informações existentes no livro B-79, pertencente ao Cartório Porto Virgínio, tombo nº 44.892, folha 50, contraiu matrimônio com Maria do Socorro Viegas da Silva, nascida no dia 13 de dezembro de 1939, sendo filha de Hermínio Leite de Carvalho e de Alaíde Viegas Leite de Carvalho.
Desse matrimônio foram gerados dez filhos, seis mulheres e quatro homens, sendo eles: Emalba Rafael Viega de Araújo, Emyrtes Rafael Viegas, Exgesso Rafael da Silva Neto, Efrain Rafael Viegas, Emmanuel Rafael Viega, Elba Rafael Viegas Bezerra, Elizêne Rafael Viegas Machado, Elinete Rafael Viega Ferreira, Emelson Rafael da Silva Júnior e Eleny Emerson Rafael Viegas Pinheiro.

Imagem de Emelson Rafael da Silva e sua família.

Nos primeiros meses de 1976, mesmo morando distante da cidade do Recife, deu toda atenção que estava ao seu alcance para sua mãe, que lutava contra um câncer no estômago.

“Segundo informações existentes no Cartório de Santo Amaro, pertencente ao 5º distrito, tombo nº 550, folha 93v, faleceu no dia 1º de junho de 1976 no Hospital de Santo Amaro, prestes a completar 64 anos de idade.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Maria da Penha Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

Com muito esforço, depois de muitos anos de dedicação e trabalho, conseguiu construir uma pequena fortuna em uma empresa de beneficiamento de couro, que estava localizada na Rua do Cedro, nº 24, no Bairro Caiuca, na cidade de Caruaru.
Por mais de duas décadas, entre 1970 e 1980, ao final do ano, costumava promover uma grande reunião com a sua família em sua residência, oportunidade em que costumava reencontrar seus irmãos, sobrinhos e outros parentes.
Nessa época, sempre que podia, adorava participar com os seus irmãos de caçadas, que geralmente ocorriam em algumas de suas propriedades.

Imagem de uma de suas caçadas.

Nessa época, sempre que tinha uma oportunidade, vinha com a sua família para cidade de Boa Viagem, no Estado do Ceará, no intuito de se confraternizar com os seus irmãos.
No dia 27 de maio de 1992, em Caruaru, foi surpreendido pela notícia do falecimento de seu pai, que vei a óbito pouco tempo depois de completar 79 anos de idade, vítima de enfisema pulmonar.
Mais tarde, no dia 25 de março de 1998, sofreu outra perda em sua família, dessa vez o seu irmão caçula, que se chamava Eliel Rafael da Silva, que faleceu vítima de um ataque cardíaco, residindo na cidade de Boa Viagem.

“Por conta disso, no fim da noite do dia 25 de março de 1998, segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.392, folha 181, com a sua pressão arterial estando bastante alterada por ter passado o dia na prefeitura esperando ser atendido pelo prefeito, sofreu um ataque cardíaco fulminante, vindo a óbito sem receber nenhum tipo de assistência médica.” (SILVA JÚNIOR, 2014: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

Segundo informações existentes no livro C-65, pertencente ao 1º Cartório de Registro Civil de Caruaru, tombo nº 41.051, folha 55, faleceu na cidade de Caruaru no dia 10 de maio de 2007, prestes a completar 70 anos de idade.
Depois da solenidade fúnebre de despedida, o seu corpo foi conduzido por seus familiares ao Cemitério Parque dos Arcos, que está localizado na Rodovia Estadual PE-095, n° 85, no Bairro Universitário, na cidade de Caruaru.

Imagem de seu túmulo, em Caruaru.

BIBLIOGRAFIA:

  1. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Eliel Rafael da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 10 de novembro de 2017.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Maria da Penha Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017.