Ely Rafael da Silva

Ely Rafael da Silva nasceu no dia 20 de dezembro de 1943 no Município de Agrestina, que está localizado na região do Agreste pernambucano, distante 154 quilômetros da cidade do Recife, sendo filho de Exgesso Rafael da Silva e de Maria da Penha Silva.
Os seus avós paternos se chamavam Urbano Rafael da Silva e Amara Vaz e Silva, já os maternos eram Cezario Godoy de Vasconcelos e Arminda Valença Leite.
Na sua infância, por conta da profissão do seu pai, que era funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, morou em diversas cidades do interior pernambucano.
Nesse tempo, segundo o relato de seus irmãos, como era natural para qualquer criança, a sua maior alegria era quando um circo ou um parque chegavam à cidade, tendo a sua entrada franca aos espetáculos ou aos brinquedos garantida pelos seus proprietários:

“Nessa época, ao transitar por esses Municípios, juntamente com a sua família, era cercado de privilégios, pois tinha o monopólio de todas as informações da cidade, desde às públicas até as mais particulares. Diante desse fato, conseguiu construir valiosos vínculos de amizade com importantes figuras do cenário político, algo que tirou proveito para aos poucos fazer com que alguns dos seus filhos ingressassem no serviço público.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de novembro de 2017)

Nessa época, mesmo com essas frequentes mudanças, os seus pais nunca relaxaram na qualidade de sua educação, sempre procurando as melhores escolas das cidades por onde passavam, pois acreditavam que somente uma boa educação, acompanhado de qualificação profissional, seriam capazes de abrir um leque de oportunidades de emprego e colocação profissional.
Algum tempo antes do seu nascimento, ao visitar uma de suas tias na cidade de Caruaru, que se chamava Débora Borges Godoy de Vasconcelos Leite, um simples fato provocou uma enorme mudança na vida religiosa de sua família.
A sua mãe, que era muito religiosa, foi convencida pela pregação do Evangelho em um simples culto doméstico quando ouviu o cântico nº 284 do Salmos e Hinos, passando a partir desse momento a professar a confissão protestante, algo que inicialmente gerou certos conflitos entre os seus pais.
Mais tarde, nos primeiros meses de 1946, a sua família passou a residir no Município de Sirinhaém, na Zona da Mata pernambucana, distante apenas 64 quilômetros da cidade do Recife, onde a sua família permaneceu por pouco tempo, quando o seu pai pediu transferência para o Município de São Joaquim do Monte, no Agreste pernambucano.
Mais tarde, por volta de 1955, a sua família passou a residir no Município de Caruaru, que está localizado no Vale do Ipojuca, 130 quilômetros distante da cidade do Recife.
Alguns anos depois, na cidade de Belo Jardim, contraiu matrimônio com Maria Lúcia Souza, sendo filha de Arcanjo Ferreira de Souza e de Maria Izabel de Oliveira Souza.
De seu primeiro matrimônio foram gerados cinco filhos, três homens e duas mulheres, sendo eles: Isabel Maria Rafael de Sousa, Ely Rafael da Silva Júnior, Itla Mônica Rafael de Sousa, Esdras Rafael de Sousa e Éder Rafael Sousa.

Imagem de Ely e parte de seus filhos.

Nos primeiros meses de 1969, juntamente com um de seus irmãos, Exgesso Rafael Filho, resolveram conhecer a cidade de Boa Viagem, no Estado do Ceará, onde uma de suas irmãs, Emivanete da Silva Vieira residia.
O propósito dessa viagem era estabelecer-se comercialmente com uma panificadora, que foi aberta na Rua José Rangel de Araújo, nº 29, Centro, próximo onde hoje se encontra a Escola de Ensino Fundamental Padre Antônio Correia de Sá.
Essa pequena panificadora, que logo foi equipada com tudo o que havia de mais moderno no mercado, não estava produzindo o que esperavam e dentro de pouco tempo a sociedade foi desfeita, quando decidiu regressar para o Município de Belo Jardim.
Pouco tempo depois desses acontecimentos, por volta de 1973, estando separado, resolveu retornar para o Município de Boa Viagem, onde juntamente com o seu irmão caçula, que se chamava Eliel Rafael da Silva, foram matriculados na 7ª série na Escola de Ensino Fundamental e Médio Dom Terceiro onde, nas horas vagas, costumavam participar dos torneios de futebol de salão que eram promovidos por aquela unidade de ensino.

Imagem de sua época de caserna, em 1966.

Imagem de sua época escolar, em 1972.

Nessa época, estudando nessa escola, conheceu uma garota que se chama Maria de Fátima Ribeiro Rafael, que nasceu no dia 9 de novembro de 1958, sendo filha de Nivaldo Souto Almeida e Terezinha Ribeiro de Almeida, com quem viveu em união estável durante alguns anos, contraindo matrimônio civil no dia 2 de fevereiro de 1987, segundo informações existentes no livro B-10, pertencente ao 1º Cartório de Caruaru, tombo nº 4.904, folha 161.
Desse matrimônio foram gerados, quatro filhos, três homens e uma mulher, sendo eles: Wagner Ribeiro Rafael, Wilson Ribeiro Rafael, Washington Williams Ribeiro Rafael e Wasti Wedja Ribeiro Rafael.
Algum tempo depois de conhecê-la resolveu retornar para cidade de Caruaru, onde tinha oportunidade de recomeçar a sua vida trabalhando no curtume de seu irmão, Emelson Rafael da Silva.
Durante algum tempo, residiu com a sua família na Rua do Cedro, nº 42, no Bairro Jardim Boa Vista, na cidade de Caruaru.

Imagem dos irmãos Eliel e Ely, em 1976.

Nessa época, nos primeiros meses de 1976, mesmo morando distante da cidade do Recife, deu toda atenção que estava ao seu alcance para sua mãe, que lutava contra um câncer no estômago.

“Segundo informações existentes no Cartório de Santo Amaro, pertencente ao 5º distrito, tombo nº 550, folha 93v, faleceu no dia 1º de junho de 1976 no Hospital de Santo Amaro, prestes a completar 64 anos de idade.” (SILVA JÚNIOR, 2017: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

Por volta de 1983, desejando melhores oportunidades de trabalho, resolveu estabelecer-se na cidade do Recife depois de fazer uma troca com o seu pai, passando a residir em um pequeno sítio localizado na Rua Vale do Cirigi, nº 226, Conjunto UR-7, no Bairro da Várzea, próximo da mata de Brennand.

Imagem da casa de Exgesso Rafael da Silva, em 2014.

Nessa época, juntamente com o seu irmão caçula, que se chamava Eliel Rafael da Silva, passou a trabalhar como motorista.

“Depois de algum tempo, subindo de categoria em sua habilitação, resolveu sair da Construtora Salzano e começou a trabalhar em um caminhão Mercedes-Benz 1313 da Empresa Francisco Conte, uma transportadora que prestava serviço a uma fábrica de panelas, que se denominava pela sigla IPAN, ou Indústria de Panelas do Nordeste, conseguindo também uma colocação de emprego para o seu irmão Ely Rafael da Silva. Mais tarde, em 1983, juntamente com seu irmão Ely, surgiu uma oportunidade de emprego na CONESP, a Companhia Nordestina de Sondagens e Perfurações, uma corporação que trabalhava com a perfuração de poços artesianos e a montagem de cata-ventos, que era subsidiaria da SUDENE, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, e estava localizada na Rua 17 de Agosto, nº 2.152, no Bairro do Monteiro, na cidade do Recife.” (SILVA JÚNIOR, 2012: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de maio de 2018)

No dia 27 de maio de 1992,  depois de retornar com os seus filhos para cidade de Caruaru, foi surpreendido pela notícia do falecimento de seu pai, que veio a óbito pouco tempo depois de completar 79 anos de idade, vítima de enfisema pulmonar.
Mais tarde, no dia 25 de março de 1998, sofreu outra perda em sua família, dessa vez o seu irmão caçula, que se chamava Eliel Rafael da Silva, que faleceu vítima de um ataque cardíaco e ainda residia na cidade de Boa Viagem.

“Por conta disso, no fim da noite do dia 25 de março de 1998, segundo informações existentes no livro C-05, pertencente ao Cartório Geraldina, tombo nº 3.392, folha 181, com a sua pressão arterial estando bastante alterada por ter passado o dia na prefeitura esperando ser atendido pelo prefeito, sofreu um ataque cardíaco fulminante, vindo a óbito sem receber nenhum tipo de assistência médica.” (SILVA JÚNIOR, 2014: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017)

No ano seguinte, juntamente com alguns dos seus filhos de seu segundo matrimônio, por conta do falecimento de seu irmão, coordenou os trabalhos de construção do Instituto de Educação Paulo Moody Davidson.
No dia 22 de janeiro de 2002, foi surpreendido pelo inesperado falecimento de um de seus filhos, Wilson Ribeiro Rafael, que morreu afogado em um açude localizado na zona rural do Município de Tauá, onde estava trabalhando.
Nos últimos meses de 2012, juntamente com a sua família, decidiu deixar a cidade de Caruaru e regressar para cidade de Boa Viagem, passando a compor inicialmente o quadro de membresia da Igreja Evangélica Boa-viagense e logo depois da Igreja Presbiteriana de Boa Viagem.
Nessa época se estabeleceu com a sua família na Rua Enedina de Carvalho, nº 383, no Bairro Tibiquari.

Imagem da residência de Ely Rafael da Silva, em 2018.

BIBLIOGRAFIA:

  1. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Eliel Rafael da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/eliel-rafael-da-silva/. Acesso no dia 10 de novembro de 2017.
  2. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Exgesso Rafael da Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/exgesso-rafael-da-siva/. Acesso no dia 12 de novembro de 2017.
  3. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Maria da Penha Silva. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/maria-da-penha-silva/. Acesso no dia 3 de dezembro de 2017.
  4. WIKIPEDIA. Xucurus. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Xucurus. Acesso no dia 9 de novembro de 2017.