Diana Cavalcante Vieira

Diana Cavalcante Vieira nasceu no dia 10 de maio de 1970 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filha de José Vieira Filho e de Maria Dias Cavalcante Vieira.
Os seus avós paternos se chamavam José Vieira de Lima e Adília Maria de Lima, já os maternos eram Valdemar Dias Cavalcante e Josefa Costa Cavalcante.
Embora tenha nascido na cidade de Boa Viagem passou grande parte de sua infância, adolescência e a sua juventude na cidade de Fortaleza, onde teve a oportunidade de estudar nas melhores escolas dessa cidade.
Em todas essas fases de sua vida, por conta dos compromissos de trabalho de seus pais, nem sempre os tinha quando queria, conforme relata a sua genitora na autobiografia de seu pai:

“Tivemos um bom período, cerca de 22 anos, em que eu e os meninos morávamos em Fortaleza e ele em Boa Viagem. Nossos encontros eram sistematicamente motivados por compromissos de trabalho ou circunstancialmente movidos pela necessidade um do outro. Nossa vida é movimentada por episódios políticos que vão desde mandatos eletivos de um dos dois ou dos dois, até a partilha na luta por mandatos de terceiros que tinham o nosso apoio.” (VIEIRA FILHO, 2008: p. 85-86)

Era solteira, acadêmica do curso de direito e durante algum tempo prestou serviço como assessora na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.

Imagem da família Cavalcante Vieira.

Nessa fase de sua vida enfrentou sérios problemas de saúde, provavelmente depressão, segundo relatos de uma de suas irmãs:

“Quando a Diana tinha as crises dela e tomava baldes de remédio ou se internava em clínicas e eu ia ficar com ela, eram as fases mais dolorosas. Já que era a referência que eu tinha. Me lembro, na minha adolescência, como fiquei feliz porque tinha hipotiroidismo, que ela também tinha.” (VIEIRA FILHO, 2008: p. 106)

Faleceu inesperadamente, às 17 horas do dia 17 de outubro de 2002, com apenas 32 anos de idade, de acordo com informações existentes no portal da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, vítima de uma queda de seu apartamento, que estava localizado na Rua Paula Nei, nº 55, apartamento nº 902, Aldeota, na cidade de Fortaleza.
Logo após a sua morte, depois das homenagens fúnebres que são de costume, o seu esquife foi sepultado por seus amigos e familiares no Cemitério Parque da Paz, que está localizado na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 4.454, no Bairro Passaré, na cidade de Fortaleza.

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. MAGALHÃES, Edileusa. Um Sonho de Felicidade. A História da Emancipação de Madalena. Fortaleza: Littere, 2009.
  3. MARINHO, Antônia de Lima. A Filha do Nordeste e Frutos Nordestinos. Boa Viagem: Máximos Impressões Gráficas, 2015.
  4. MUNIZ, Altemar da Costa. Trajetórias de Vida, Espaços de Sociabilidade e Projeto Político da Burguesia ‘Mudancista’ Cearense (1978-1986). Dissertação apresentada ao departamento de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.
  5. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  6. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito José Vieira Filho – o Mazinho, através da lei nº 985, de 19 de dezembro de 2007, uma das ruas do Bairro Alto da Queiroz, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.
  2. Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 1.255, de 13 de novembro de 2015, uma das ruas do Bairro Vila Holanda, também na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.