Antônio Ubiratan Ribeiro Tupinambá

Antônio Ubiratan Ribeiro Tupinambá nasceu no dia 18 de abril de 1941 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Antônio Tupinambá de Araújo e de Lindalva Ribeiro Tupinambá.
O nome de seu avô paterno ainda é desconhecido e a sua avó se chamava Sebastiana Abreu Lima, já os maternos eram Luiz Ribeiro e Silva e Eulália Camurça Ribeiro.
Algum tempo depois, no dia 2 de fevereiro de 1947, segundo registros de Antenor Gomes de Barros Leal, em um episódio que comemorava a vitória do Desembargador Faustino de Albuquerque ao Governo do Estado, sofreu um grave acidente e por pouco não veio a óbito:

“Quarenta e duas crianças, sem distinção, quer de cor, quer de política ou social, transformariam um simples passeio na carroceria de um caminhão novo, às 17 horas, numa passeata de consequências funestas. Do alto do carro, pulavam e gritavam em ovações intermináveis o nome do candidato: Faustino! Faustino! Inesperadamente, numa curva, em meio a Praça Monsenhor José Cândido, o veículo ficou de pernas para o ar. Ouvia-se ainda o grito da criançada, que só após alguns minutos se conscientizou de que estava debaixo do caminhão… Soube-se depois que na boleia estava o seu proprietário, Antônio Tupinambá, cidadão de bons costumes. Ao seu lado vinham seus dois filhos, Ubirajara e Ubiratan. Estava também Luiz Edir Queiroz Marinho e Manuel Stênio de Queiroz Marinho. Edir e Stênio tinham tirado a batina do seminário neste mesmo dia.” (BARROS LEAL, 1999: p. 144-145)

Mais tarde, desejando estudar e contando com a permissão de seus pais, migrou para cidade de Fortaleza, estudando no Liceu do Ceará, onde concluiu o curso ginasial.
Nessa época, nos primeiros meses de 1959, prestou serviço militar no 23º Batalhão de Caçadores, passando um período no CPOR – o Centro de Preparação para Oficiais da Reserva.
Saindo da caserna, prestando vestibular, passou a cursar Ciências Econômicas e a trabalhar no Grupo J. Macêdo.
Era casado com Marília Gonçalves Tupinambá, tendo gerado Patrícia Gonçalves Tupinambá.
Mais tarde, no dia 17 de outubro de 1963, faleceu repentinamente com apenas 22 anos de idade.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares inicialmente no Cemitério de São José, na Parangaba, e posteriormente os seus restos mortais foram transferidos para o Cemitério Parque da Paz, existindo uma coluna tumular com o seu nome no Cemitério Parque da Saudade, na cidade de Boa Viagem.

Imagem do túmulo de sua família, em Boa Viagem, em 2016.

BIBLIOGRAFIA:

  1. BARROS LEAL, Antenor Gomes de. Recordações de um Boticário. 2ª edição. Fortaleza: Henriqueta Galeno, 1996.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.

HOMENAGEM PÓSTUMA:

  1. Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 818, de 22 de dezembro de 2002, uma das ruas do Bairro Ponte Nova, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.