Antônio Alves Barbosa Júnior nasceu no dia 26 de outubro de 1966 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Antônio Alves Barbosa e de Maria Luíza de Oliveira.
Os seus avós paternos se chamavam Damásio Alves Barbosa e Salustiana Alves Barbosa, já os maternos eram Joaquim Luís de Oliveira e Maria Moreira de Oliveira.
Nos primeiros anos de sua infância, quando o seu pai procurava se definir profissionalmente, em um curto intervalo de tempo morou na cidade de Brasília, depois passou um pequeno período no Estado do Mato Grosso, até residir na cidade de Fortaleza, aonde os seus pais resolveram amigavelmente se separar, retornando para cidade de Boa Viagem na companhia de seu pai e durante algum tempo foi cuidado pelos seus avós paternos.
Algum tempo depois, nos primeiros anos da década de 1970, o seu pai contraiu novas núpcias, dessa vez com a Professora Antônia Cavalcante Barbosa, que era filha de Aristides Alves Cavalcante e de Maria Conceição de Melo Cavalcante.
Nessa época, iniciou a sua vida acadêmica na Escola de Ensino Fundamental Padre Antônio Correia de Sá, onde estudou até à 5ª série, sendo matriculado logo em seguida em uma das turmas da Escola de Ensino Médio Dom Terceiro, onde concluiu o Ensino Primário.
Nos primeiros meses de 1984, decidido a fazer o curso de Técnico em Agropecuária, foi matriculado na Escola Estadual de Ensino Profissional Plácido Aderaldo Castelo, que está localizada no Município de Mombaça, concluindo esse curso nos últimos meses de 1986:
“A Escola Estadual de Ensino Profissional Plácido Aderaldo Castelo, em Mombaça, está situada na Fazenda Amontada, no Bairro Recreio. Ela foi inaugurada no dia 30 de março de 1970 pelo então Governador Plácido Aderaldo Castelo, filho ilustre de Mombaça, que sentido a necessidade de uma escola que proporcionasse aos conterrâneos um ensino de qualidade, principalmente para as camadas socialmente menos favorecidas, construiu a Escola Integrada e Colégio Agrícola de Mombaça (primeiro nome), que veio a funcionar com o curso profissionalizante de Técnico em Agropecuária e o Ensino Fundamental. A regulamentação do Colégio Agrícola Plácido Aderaldo Castelo ocorreu a partir do decreto nº 9.159, publicado no Diário Oficial de 30 de Março de 1970.” (Escola Técnica Profissional de Mombaça, 2010: Histórico da EEEP Plácido Aderaldo Castelo. Disponível em escolaplacidombc.blogspot.com.br. Acesso em 24 de outubro de 2016)
Em 1987, ao retornar para o Município de Boa Viagem e não encontrando mercado para exercer a sua profissão, decidiu investir no ramo empresarial abrindo às portas de uma mercearia, que recebeu o nome de “Mercadinho Santo Antônio”.
No dia 1° de agosto de 1988 passou pela agradável sensação de ser pai, gerando com Maria Irene Ferreira Lima, que é filha de José Ferreira dos Santos com Antônia Lima Machado, o jovem Fagner Ferreira Barbosa.
Poucos dias depois, no dia 13 de agosto de 1988, ingressou nos quadros da Loja Maçônica Cavaleiros do Amor, aonde chegou a ser o seu venerável entre os anos de 2004 a 2006.
Mais tarde, no dia 21 de agosto de 1991, segundo informações existentes no livro B-08 do Cartório Geraldina, 1º Ofício, tombo nº 3.946, folha 249, diante da juíza Drª. Maria de Fátima de Melo Loureiro, contraiu matrimônio com Geovanda Ferreira de Farias Barbosa, que nasceu no dia 17 de julho de 1973, sendo filha de Antônio Alves de Farias e de Maria Ferreira de Farias.
Alguns dias depois, em 25 de agosto, em uma solenidade religiosa entre amigos, diante do Pe. Ricardo Lee Cornwall, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia, confirmou os seus votos matrimoniais.
Desse casamento foram gerados dois filhos, dois homens, sendo eles: Maradona de Farias Barbosa e Antônio Alves Barbosa Neto.
Nas disputas eleitorais que ocorreram no final da década de 1990, foi um dos principais articuladores de campanha do Vereador Hozano Melo Cavalcante, irmão de sua madrasta.
No dia 3 de outubro de 2004, estando filiado nos quadros políticos do PTB – o Partido Trabalhista Brasileiro, registrou a sua candidatura para concorrer por uma das vagas do Poder Legislativo do Município de Boa Viagem, recebendo nessa ocasião a legenda nº 14.888, porém decidiu não fazer campanha e por conta disso não recebeu nenhum voto.
No dia 6 de agosto de 2006, juntamente com os seus familiares, partilhou da perda de seu pai, que morreu aos 68 anos de idade.
No pleito eleitoral seguinte, que ocorreu no dia 5 de outubro de 2008, ainda filiado nos quadros políticos do PTB, decidiu novamente registrar a sua candidatura e recebeu a legenda nº 14.111, porém decidiu novamente não fazer campanha, mesmo assim conseguiu receber a confiança de 8 votos.
No dia 28 de abril de 2011, depois de alguns anos de estudos, por meio da Fundação Universidade do Tocantins, concluiu a sua graduação em Administração de Empresas.
Na eleição que ocorreu no dia 7 de outubro de 2012, ainda filiado no mesmo partido do pleito anterior, decidiu concorrer por uma das cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores e com a mesma legenda conseguiu ser eleito ao receber 1.655 votos, estando entre os cinco vereadores de maior votação dessa disputa.
Nessa legislatura, fez parte do grupo de vereadores que preferia o nome do Vereador José Anchieta Paiva Chaves como presidente da mesa diretora do primeiro biênio, fato que gerou uma polêmica eleição e criou uma facção naquela casa que foi denominada pela imprensa local de “Grupo dos Oito”:
“Passando alguns dias, tornou-se o presidente do bloco formado pelos oito vereadores que acompanharam o seu nome [referindo-se ao Vereador José Anchieta de Paiva Chaves], sendo eles: Ademir Carneiro de Freitas, Antônio Alves Barbosa Júnior, Arnaldo Cavalcante Lima, Jessé Alves da Silva Filho, José Airto Vieira Lima, Jovino Mendes Neto e Rosana Clotilde Vieira Fernandes.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/jose-anchieta-paiva-chaves/ Acesso em 24 de outubro de 2016)
Depois disso, por meio das vias legais, esse grave imbróglio ético-político foi paulatinamente sendo sufocado pelos altos custos judiciais e por conta da lentidão de nossa justiça, que nunca julgou o caso, mas produziu algo de bom, pois forçou aos vereadores dessa legislatura a mudarem o regimento interno da Câmara, fazendo com que as eleições da mesa diretora passassem a ser abertas.
No dia 2 de outubro de 2016, dessa vez militando nos quadros políticos do PEN – o Partido Ecológico Nacional, concorreu a sua reeleição com a legenda nº 51.111, conseguindo receber 1.958 votos, sendo reeleito com a segunda maior votação entre os vereadores desse pleito.
Pouco tempo depois, no dia 1º de janeiro de 2017, depois de vários acordos, conseguiu ser eleito por unanimidade pelos seus pares como presidente da mesa diretora para o primeiro biênio dessa legislatura.
Nos últimos dias de 2018, tentando a sua reeleição para mesa diretora da Câmara Municipal de Vereadores para o biênio 2019/2020, foi derrotou pelo Vereador José Anchieta de Paiva Chaves.
No pleito eleitoral que ocorreu no dia 15 de novembro de 2020, desejando permanecer em sua cadeira no Poder Legislativo, dessa vez militando nos quadros políticos do PL – o Partido Liberal, com a legenda nº 22.111, colocou novamente o seu nome em uma disputa eleitoral, oportunidade em que conseguiu receber a confiança de 1.179 eleitores.
Nessa eleição prestou apoio ao grupo político comandado pela Prefeita Aline Cavalcante Vieira, que teve como vice o seu filho, o Dr. Maradona de Farias Barbosa.
BIBLIOGRAFIA:
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. José Anchieta Paiva Chaves. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/jose-anchieta-paiva-chaves/ Acesso em 24 de outubro de 2016.
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