Altamira Silva de Sousa nasceu no dia 28 de outubro de 1951 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filha de Eleutério Manoel da Silva e de Sebastiana Fragoso da Silva.
Os seus avós paternos se chamavam Manoel Ananias da Silva e Luíza Maria de Sousa, já os maternos eram Daniel Fragoso Vieira e Francisca Raquel de Freitas.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na Fazenda Cachoeira, onde passou grande parte de sua infância.
“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 28 de novembro de 2017)
Alguns anos depois, no dia 10 de abril de 1973, na gestão do Prefeito Dr. Francisco Vieira Carneiro – o Major Carneiro, depois de prestar concurso público, teve o seu nome homologado para assumir a função de professora.
Segundo informações existentes no livro B-24, pertencente ao Cartório Geraldina, 1º Oficio, folha 123, tombo nº 6.197, no dia 13 de março de 1973 contraiu matrimônio com seu primo, Lidônio Alves de Sousa, que nasceu em Pombal no dia 4 de outubro de 1949, sendo filho de José Pedro de Sousa e de Rita Maria de Sousa.
Desse matrimônio foram gerados três filhos, dois homens e uma mulher, sendo eles: Cleudo Silva de Sousa, Clésio Silva de Sousa e Kescia Silva de Sousa.
Depois de casada, durante muitos anos residiu com a sua família na Rua Antônio Domingues Álvares, nº 595, no Bairro Boaviaginha, na cidade de Boa Viagem.
Nos primeiros anos da década de 1990, para surpresa de todos, o caminhão de seu esposo foi roubado, fazendo com que a sua família passasse a morar na cidade de Fortaleza, onde o seu esposo tinha melhores oportunidades de emprego.
No dia 8 de março de 2006, juntamente com a sua família, partilhou da perda de seu pai, que faleceu na cidade de Boa Viagem, aos 85 anos de idade.
Segundo informações existentes no livro C-46, pertencente ao Cartório de Registro Civil de Parangaba, folha 86, tombo nº 32.914, faleceu na cidade de Fortaleza, vitima de câncer, com apenas 56 anos de idade, no dia 8 de novembro de 2007.
Logo após o seu falecimento o seu corpo foi trazido para a sua terra natal, onde recebeu as despedidas fúnebres que são de costume, sendo em seguida sepultado no túmulo da família que existe no Cemitério Parque da Saudade, que está localizado na Rua Joaquim Rabêlo e Silva, nº 295, Centro.
BIBLIOGRAFIA:
- NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. Andarilhos do Sertão: A Chegada e a Instalação do Protestantismo em Boa Viagem. Boa Viagem, CE: Premius, 2010.
- SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 28 de novembro de 2017.
HOMENAGEM PÓSTUMA:
- Em sua memória, na gestão do Prefeito Dr. Fernando Antônio Vieira Assef, através da lei nº 1.205, de 3 de julho de 2014, uma das ruas do Bairro Tibiquari, na cidade de Boa Viagem, recebeu a sua nomenclatura.
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