Joaquim Pereira Cavalcante

Joaquim Pereira Cavalcante nasceu no dia 10 de maio de 1921 no Município de Boa Viagem, que está localizado no Sertão de Canindé, no Estado do Ceará, distante 217 quilômetros da cidade de Fortaleza, sendo filho de Manoel Bezerra Cavalcante e de Maria Etelvina Cavalcante.
Os seus avós paternos se chamavam Antônio Bezerra Cavalcante e Maria Francisca de Queiroz, já os maternos eram João Antônio Cavalcante e Isabel Bahia de Sousa.
Na época em que nasceu o Município de Boa Viagem não dispunha de uma casa de parto, fato que obrigou aos seus pais a contar com os valiosos serviços de uma parteira na localidade de Taperinha, onde passou praticamente toda a sua existência.

“Durante muitos anos, os únicos profissionais de saúde existentes em nossa região foram às parteiras, mulheres que normalmente recebiam esse aprendizado de forma hereditária, ou seja, a filha de uma parteira acompanhava a sua mãe no atendimento às mulheres em trabalho de parto auxiliando-a de acordo com as necessidades do momento, possibilitando, assim, após algum tempo de prática, o aprendizado para continuidade do ofício.” (SILVA JÚNIOR, 2016: Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016)

Segundo informações existentes do livro B-09, tombo nº 31, página 79v, pertencente à secretaria da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, no dia 27 de junho de 1939, diante do Monsenhor José Gaspar de Oliveira, contraiu matrimônio com Maria de Lourdes Cavalcante, nascida no dia 10 de maio de 1921, sendo filha de Aristides de Paula Cavalcante e de Maria de Lourdes Cavalcante.
Desse matrimônio foram gerados sete filhas, sendo elas: Maria Neves Pereira de Andrade, Maria do Carmo Cavalcante, Maria Vilma Cavalcante de Andrade, Maria Elizete Cavalcante, Terezinha Cavalcante, Neuza Cavalcante e Maria Ivonete Cavalcante.
Era agropecuarista e comerciante, tendo concorrido na eleição municipal ocorrida no dia 3 de outubro de 1950, desejando entrar na vida pública por meio de um mandato eletivo na Câmara Municipal de Vereadores, militando nos quadros políticos do PSP – o Partido Social Progressista, conseguiu receber a confiança de apenas 83 eleitores, ficando na quarta suplência de seu partido.
Pouco tempo depois, nessa mesma legislatura, por conta de uma licença solicitada pelo Vereador José Alves de Araújo Filho, assumiu durante algum tempo a função de vereador.
Alguns anos mais tarde, por volta de 1972, passou a residir na cidade de Fortaleza até que, alguns anos depois, em novembro de 1982, juntamente com as suas filhas, partilhou da perda de sua inestimável esposa.
Faleceu no dia 12 de agosto de 2006, aos 85 anos de idade, no Hospital Antônio Prudente, na cidade de Fortaleza.
Logo após o seu falecimento, depois das despedidas fúnebres que são de costume, o seu corpo foi sepultado por seus familiares em um túmulo existente no Cemitério Parque da Paz, que está localizado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, nº 4.454, Passaré, na cidade de Fortaleza.

BIBLIOGRAFIA:

  1. FRANCO, G. A. & CAVALCANTE VIEIRA, M. D. Boa Viagem, Conhecer, Amar e Defender. Fortaleza: LCR, 2007.
  2. NASCIMENTO, Cícero Pinto do. Memórias de Minha Terra. Fortaleza: Encaixe, 2002.
  3. PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM. Livro de tombo dos casamentos. 1936-1939. Livro B-09, Tombo nº 31. Página 79v.
  4. SILVA JÚNIOR, Eliel Rafael da. A História da Saúde no Município de Boa Viagem. Disponível em https://www.historiadeboaviagem.com.br/saude/. Acesso em 25 de outubro de 2016.
  5. VIEIRA FILHO, José. Minha História, Contada por Mim. Fortaleza: LCR, 2008.

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